Já faz tempo que essa pergunta é feita, principalmente no caso das indústrias que só pensam em produzir mais e gastar menos. E se isso algum dia chegar a se tornar dúvida em um esporte, como, por exemplo, boxe. Se você assistiu o filme Real Steel (Gigantes de Aço), que atualmente está nos cinemas, sabe do que eu to falando. Se você não assistiu ainda, não se preocupe, não farei spoilers que estraguem sua diversão.
A trama principal é sobre lutas de boxe entre robôs, ou seja, basicamente os lutadores humanos foram substituídos por máquinas, para que as batalhas não tivessem limite e a brutalidade chegasse ao seu nível máximo. Há também uma trama secundária que me chamou muito atenção pois me fez lembrar do filme Over the Top (Falcão - O campeão dos campeões).
Ela foca no relacionamento de Charlie Kenton (personagem de Hugh Jackman) com seu filho, que, assim como o citado filme de 1987, começa mal e termina bem, mas na minha opinião é bem melhor e mais engraçada do que sua referência, pois o filho participa muito mais da história e é tão importante quanto o pai no desenrolar dos acontecimentos.
De volta à trama principal, um robô considerado mais fraco passa a enfrentar uma série de adversários mais fortes que ele, mas com a ajuda de Charlie, que é um ex-boxeador, ele vence todas até que ele é cotado pra lutar com o campeão mundial, que no filme é um tipo de robô supermegaultra fodão.
A grande mensagem do filme, e essa é a parte que mais me interessou, é: até que ponto robôs são melhores que os humanos? Ta bom, acho que eu errei, talvez o que você vai ler agora atrapalhe sua diversão na hora de ver o filme. Em certo momento, o sistema do robô que o permite ouvir os comandos de Charlie é quebrado, mas graças a uma habilidade dele, ele pode imitar todos os movimentos do ex-boxeador. E acredito que aí está a grande sacada, porque por mais poderoso que seja o robô ele não pode contra a habilidade e experiência do ser humano, e foi graças a esses atributos que Charlie e seu robô conseguiram lutar de igual pra igual contra o fortão dos robôs.
Com essa tecnologia que evolui cada vez mais rápido, será que um dia chegaremos a esse ponto? Eu espero que não. Muitos reclamam de tudo sobre o que eles fazem filme: máquina do tempo, naves espaciais, cidades do futuro. Não seria mais fácil criar tudo isso do que apenas imaginá-la? Talvez não, pois a julgar pelo ocorre nos filmes, a raça humana ainda não está preparada para certas tecnologias.
sábado, 5 de novembro de 2011
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A sociedade a cada dia evolui mais
ResponderExcluirNão sabemos se essa evolução será boa ou ruim futuramente
Toda ação tem a sua reação :S
http://cantinhocomtudo.blogspot.com/
Hugh Jackman é muito foda. Muito bom o post, parabéns.
ResponderExcluirhttp://blogentraai.blogspot.com/
interesting
ResponderExcluirja to seguindo e ja curti no Face
ResponderExcluir-
retribui no meu por favor
http://mafia-net.blogspot.com/
Sabe que a humanidade não está preparada nem para certas verdades, imagine para tecnologias avançadíssimas?
ResponderExcluirClaro que a tecnologia tem que ser usada para benefício das pessoas e não como uma total substituição do trabalho humano.
Acho que vou assistir esse filme.
Já está anotada a dica do Filme Paulo, e eu, como entusiasta das máquinas, não vou deixar de assistir.
ResponderExcluirGosto das máquinas primeiramente pela parte de engenharia envolvida na criação de cada uma delas. Outra coisa é que elas podem ser melhores do que um humano quando estão desempenhando a função para qual foram projetadas, mas nunca podemos nos esquecer de que é pela mão do homem que essa máquina surgiu e nada mais fará além do que for à ela ordenado.
Socialmente falando, cabe às mentes engenhosas desenvolver novas tecnologias que facilitem as coisas na sociedade, mas não apenas às classes altas, e sim uma tecnologia que que seja acessiva à todos os níveis sociais. Só assim podemos ter um mundo em que as máquinas, ao invés de disputar um lugar ao sol com o homem, sentem-se ao lado dele e o ajude a superar as dificuldades cotidianas.