Assim que chegaram em casa, Lucy, Ana e Carpo foram recepcionados por
Maria, a empregada.
– Minha mãe está em casa, Maria? – perguntou a menina.
– Está não, patroinha. Eu fui ao mercado e achei que ela já estivesse
aqui quando eu voltasse, mas nada. – Maria explicou.
– Que estranho, ela disse que conversaríamos no jantar. E ela não gosta
de chegar em cima da hora. – comentou Lucy.
– Será que ela não te ligou depois e você não ouviu? – Ana perguntou ao
lembrar que eles ligaram o rádio bem alto após a ligação de Lucy para Glória.
– É verdade! Vou ver. – a menina disse e pegou o celular na mochila. –
Ah, tem uma mensagem. – ela disse e sua prima e Carpo foram ver.
– Nossa! Isso é uma mensagem ou um código? – o rapaz se espantou com o
conteúdo.
– Ambos. É uma mensagem em forma de código.
– E que código é esse? – Ana quis saber.
– Eu vou dizer. – Lucy disse e chamou os outros dois para sentar,
enquanto Maria fechava a porta e lhes oferecia bebidas. – É o código
alfanumérico que minha mãe e eu usamos. Ela me ensinou quando eu ainda era
pequena e disse que era para ser algo a ser usado em família. – a carateca
explicou.
– E como funciona? – Carpo perguntou.
– É muito simples. Cada número equivale a sua letra correspondente. Por
exemplo, A=1, B=2, C=3 e assim vai até Z=26.
– Ora, mas assim a primeira palavra não faz sentido. 1221324 fica
Abbacbd. – o rapaz fez uma careta ao dizer.
– É comum esse tipo de erro no começo. Eu mesma fiquei perdida nas
primeiras mensagens. Se fosse qualquer outra palavra, eu poderia precisar
pensar, mas essa eu sei muito bem. É meu nome no código. – ela disse e vendo os
olhares interrogativos, continuou. – A ideia é não tentar associar uma letra
por número. Vejam o meu nome: 12=L, 21=U, 3=C, 24=Y. – a menina mostrou, e
deixou os outros dois boquiabertos.
– Lucy, eu realmente quero aprender esse código, mas agora eu to muito
curiosa. Diga-nos o que tem na mensagem. – Ana pediu.
– Ta. – ela concordou e leu calmamente a mensagem umas 3 vezes. – Eis o
que diz: “Lucy, estou indo ao Rio. Continue com Ana e Carpo na busca pela
herança da família. Volto em breve. Bjs, te amo.”
– Bom, isso explica porque ela não está aqui. Mas o que faremos agora?
Esperávamos que ela nos guiasse para o próximo passo. – lembrou Carpo.
– É, verdade. Não seria melhor esperá-la? – Ana concordou e se dirigiu à
prima.
– Não. – Lucy respondeu prontamente. – Vocês ouviram a mensagem. Mamãe
quer que continuemos. E é o que faremos. Mas antes precisamos de um banho. Eu
vou primeiro. – ela avisou e levantou.
– No que você está pensando, Lucy? – Ana quis saber e a menina se deteve
no pé da escada.
– Vamos ao Porto de Paranaguá, como o tiozinho de Santos falou.
Aproveitamos, passamos em Curitiba e encontramos a prima Bárbara. – ela disse.
– Como é que é? – Ana e Carpo exclamaram ao mesmo
tempo.
Belo conto, gostei muito da fórmula do cógido.
ResponderExcluirVou esperar a próxima parte! *-*
Quando mandam SMS elas escrevem números... E quando conversam cara a cara usam a "língua do P"? Hahahaha
ResponderExcluirMas também gostei do código. Logo que vi, imaginei que era isso mesmo. ^^
Fiquei boiando numa coisa: Quem é bárbara?
Mais algum personagem que eu esqueci? O.O
Beijos.
Também não faço ideia de quem seja a Bárbara kkk
ResponderExcluirAdoro esse lance de códigos. Esse até parece fácil, mas levando em conta a dúvida em saber se é pra associar uma ou duas letras, fica difícil. Quer dizer que agora a Lucy assumiu o comando, hein? UAHUAH
Bjs