Há sete anos, eu não fazia musculação. Hoje, voltei. Quando estava no auge da atividade física, passei no vestibular e precisei parar com a academia, pois também fazia cursinho para outra prova. Para não dizerem que eu ainda tinha a noite para malhar, decidi fazer auto-escola na mesma época. Com todo esse hiato de tempo, quando tive a oportunidade de voltar, não quis mais.
E assim foi, anos e anos a fio sem me exercitar. Até hoje. Eu já havia decidido que a residência não seria a única coisa que iria mudar em minha vida. Para facilitar tudo, fui presenteado com uma bela coincidência do destino. No condomínio para o qual me mudei, há uma academia. Perfeito. Era tudo que eu precisava. Apesar do que parece, eu já tinha em mente pagar para malhar, de qualquer maneira, eu iria me exercitar agora.
Aproveitando essa minha fase saudável, incentivo e indico a vocês o exercício físico. É muito bom para gastar as energias e se sentir bem consigo mesmo. Comece hoje a malhar você também. Não perca o tempo que eu perdi.
terça-feira, 30 de julho de 2013
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Como é morar sozinho?
Hoje sou capaz de responder a essa pergunta. Depois de muito tempo querendo, consegui atingir esse objetivo. E posso dizer que está sendo muito bom. Tudo que eu sempre quis. As vantagens superam as desvantagens. Lavar roupa e louça não é tão ruim assim. E ter que fazer comida pode ser prazeroso. O que realmente me desagrada é o tempo gasto para isso. Se houvesse uma maneira de parar o tempo nesses momentos...
Faz uma semana que me mudei, e até agora tudo bem. Faço meus próprios horários e cardápios. Faço que quero, quando quero e se quero. Acho que todo mundo deveria passar por essa fase. É ótimo. Quanto tempo vai durar esse bem bom? Não sei, mas vou aproveitar o máximo que eu puder.
Faz uma semana que me mudei, e até agora tudo bem. Faço meus próprios horários e cardápios. Faço que quero, quando quero e se quero. Acho que todo mundo deveria passar por essa fase. É ótimo. Quanto tempo vai durar esse bem bom? Não sei, mas vou aproveitar o máximo que eu puder.
domingo, 28 de julho de 2013
Seria o Wolverine imortal?
Seu corpo de adamantium e seu fator de cura dizem que sim, mas seu novo filme diz que não. O segundo filme solo do baixinho mais enfezado do universo marvel tenta deixá-lo mais vulnerável aos seus inimigos.

Dessa vez, a história se passa no Japão. Anos depois de salvar a vida de um soldado japonês, esse o chama para lhe agradecer por tal ato. O ex-soldado se tornou um grande empresário tecnológico e tem em suas mãos alta tecnologia.
Entretanto, ele está morrendo e oferece para o nosso herói a remoção de seu fator de cura. Após a negação, uma das cientistas do japonês infecta Logan com um veneno que o deixa sem poder. Ao mesmo tempo, Mariko, a neta do empresário, é perseguida pela Yakusa, a máfia japonesa. E cabe a Wolverine proteger a moça.
Comparando com a história em quadrinho em que foi inspirado, o filme sofreu várias alterações. Contudo, considerando as recentes adaptações e o final do The Wolverine (Wolverine Imortal), acho que conseguiram colocar de um jeito legal.
Hugh Jackman está, como sempre, impecável no papel do protagonista mutante. Os efeitos foram bons, mas por questões financeiras, não fui ver em 3D, que tenho certeza valer a pena. Se você leu os quadrinhos ou não, eu recomendo esse filme, e não saia quando começarem os créditos, a cena extra é a melhor parte.

Dessa vez, a história se passa no Japão. Anos depois de salvar a vida de um soldado japonês, esse o chama para lhe agradecer por tal ato. O ex-soldado se tornou um grande empresário tecnológico e tem em suas mãos alta tecnologia.
Entretanto, ele está morrendo e oferece para o nosso herói a remoção de seu fator de cura. Após a negação, uma das cientistas do japonês infecta Logan com um veneno que o deixa sem poder. Ao mesmo tempo, Mariko, a neta do empresário, é perseguida pela Yakusa, a máfia japonesa. E cabe a Wolverine proteger a moça.
Comparando com a história em quadrinho em que foi inspirado, o filme sofreu várias alterações. Contudo, considerando as recentes adaptações e o final do The Wolverine (Wolverine Imortal), acho que conseguiram colocar de um jeito legal.
Hugh Jackman está, como sempre, impecável no papel do protagonista mutante. Os efeitos foram bons, mas por questões financeiras, não fui ver em 3D, que tenho certeza valer a pena. Se você leu os quadrinhos ou não, eu recomendo esse filme, e não saia quando começarem os créditos, a cena extra é a melhor parte.
sábado, 27 de julho de 2013
Quando acontece os contos?
Para a alegria de uns e tristeza de outros, os contos do primeiro semestre de 2013 acabaram. Muito aconteceu e muito ficou por acontecer. Dessa vez, eu decidi juntar alguns dos contos seriados em um grande especial que vai começar daqui a um mês. Para isso, comecei a tecer a teia de acontecimentos que culminaria nesse encontro. Entretanto, para juntar todos os que eu quero, precisei fazer alguns ajustes e preciso explicar algo para vocês.
Quem acompanha os contos desde o começo do blog (existe alguém assim?) deve estar meio confuso com a cronologia das séries. Por isso, resolvi fazer esse post para esclarecer tudo. Farei a lista com as datas e os contos e depois explicarei melhor.
Tudo Por Uma Notícia (primeira temporada): junho de 2010 a junho de 2011.
Comando Épsilon: agosto de 2010.
O Motoqueiro das Trevas: maio de 2011 a junho de 2011.
Tudo Por Uma Notícia (segunda temporada): junho de 2011 a dezembro de 2011.
Zé Mané: setembro de 2011.
Detetives Virtuais: novembro de 2011.
Caos Urbano: novembro de 2011.
Cesca: novembro de 2011.
Popularidade: março de 2011 a novembro de 2011.
Conspiração Temporal: maio de 2174.
Bom, ficou claro que o ano chave é 2011 e tudo acontecerá no mês de dezembro. O por quê disso é simples, eu comecei meu blog nesse ano e desde então não houve passagem de tempo nas histórias. Como na história em que Rubens (Tudo Por Uma Notícia) encontra o Comando Épsilon é dito que eles estão na ativa há um ano, precisei fazer essa modificação para encaixá-los na cronologia.
Nem todos os contos aparecerão nesse especial e outros pouco participarão, mas pretendo fazer outros especiais assim. Os detalhes de como vai ser, revelarei mais tarde em outro post. Espero que tenha ficado claro a cronologia agora.
Quem acompanha os contos desde o começo do blog (existe alguém assim?) deve estar meio confuso com a cronologia das séries. Por isso, resolvi fazer esse post para esclarecer tudo. Farei a lista com as datas e os contos e depois explicarei melhor.
Tudo Por Uma Notícia (primeira temporada): junho de 2010 a junho de 2011.
Comando Épsilon: agosto de 2010.
O Motoqueiro das Trevas: maio de 2011 a junho de 2011.
Tudo Por Uma Notícia (segunda temporada): junho de 2011 a dezembro de 2011.
Zé Mané: setembro de 2011.
Detetives Virtuais: novembro de 2011.
Caos Urbano: novembro de 2011.
Cesca: novembro de 2011.
Popularidade: março de 2011 a novembro de 2011.
Conspiração Temporal: maio de 2174.
Bom, ficou claro que o ano chave é 2011 e tudo acontecerá no mês de dezembro. O por quê disso é simples, eu comecei meu blog nesse ano e desde então não houve passagem de tempo nas histórias. Como na história em que Rubens (Tudo Por Uma Notícia) encontra o Comando Épsilon é dito que eles estão na ativa há um ano, precisei fazer essa modificação para encaixá-los na cronologia.
Nem todos os contos aparecerão nesse especial e outros pouco participarão, mas pretendo fazer outros especiais assim. Os detalhes de como vai ser, revelarei mais tarde em outro post. Espero que tenha ficado claro a cronologia agora.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Caos Urbano T01C13 - Capítulo final da temporada
DR. MORTE
Terom abriu os olhos e se viu em
um quarto branco, claro e com um cheiro nauseante. Inclinou a cabeça para
frente e viu uma morena de pele escura e cabelo cacheado.
― Quis ser a primeira pessoa que
você visse quando acordasse. – ela disse.
― Objetivo alcançado. – ele devolveu.
– Aliás, você parece conseguir atingir todos os seus objetivos, não é?
― Faço meu melhor. E no seu caso,
ainda contei com o fato de você ter tentado matar minha melhor amiga. Foi seu
maior erro. – ela contou.
― Talvez tenha sido. – ele admitiu.
– Pode me dizer onde estamos?
― Que bom que perguntou. – ela disse
e sorriu. – Olha a ironia, você está sendo tratado pelos melhores profissionais
do seu hospital, mas nenhum deles está nem aí para o que vai te acontecer.
― Que amável da parte deles. – o médico
ironizou.
― Eu estava pensando, para um
homem que jurou salvar vidas, você tem muitas mortes em seu currículo. Mas sabe
que isso deve ser por causa do seu nome. – Raquel disse e viu a confusão surgir
no rosto do assassino. – Eu estive analisando seu sobrenome e descobri que ele
é um anagrama para morte. Não é interessante?
― Por que não me matou? – Terom disse
ignorando o comentário da detetive.
― Minha mira com a esquerda está
ruim. Eu bem que tentei. – ela disse.
― Você sabe que não ficarei preso
muito tempo. Sou uma pessoa com muita influência e contatos. – ele contou.
― Eu sei, mas você ficará marcado
e nunca mais poderá exercer sua profissão novamente. Sei também que não
conseguirá ficar parado e tentará alguma besteira. E quando você fizer isso, eu
estarei lá para te prender de novo. – Raquel disse e se encaminhou para a
porta. – Bom, vou deixá-lo com seus pensamentos. Até mais, Dr. Morte! – disse e
saiu.
No dia seguinte, Raquel foi até o
Asilo Ipiranga contar a resolução do caso para o velho Copi.
― Estou muito orgulhoso de você. –
o ex-detetive disse. – Nem precisa mais dos conselhos desse velho aqui. – Copi riu.
― Claro que preciso. Foi com seus
conselhos que cheguei tão longe. – Raquel contrapôs. – Esse foi apenas meu
segundo caso na Homicídios. Sinto que ainda precisarei bastante de você. – ela disse.
― Enquanto eu estiver aqui,
ficarei feliz em ajudar. Agora me diga, o que você vai fazer? – quis saber.
― Vou tirar uns dias de folga até
meu braço direito ficar cem por cento. E depois vou voltar à ativa. Essa cidade
está um caos e eu quero muito ajudar a mudar isso. – a detetive respondeu.
― Tenho certeza de que você será
muito importante para que esse caos tenha fim. – Copi disse e ganhou um sorriso
da morena.
Os dois conversaram por um longo
tempo após isso e então, Raquel foi embora. Sem a tala, conseguiu se movimentar
melhor e ficou muito grata por isso. Tomou um banho quente, cozinhou seu jantar
e se preparou para dormir.
Pensou em ligar a televisão e ver
as notícias, mas decidiu que precisava descansar. Decidiu que só queria dormir,
sem sonhar, e acordar no outro dia. E foi o que fez.
...........................................................................................................
― E agora, doutor, o que faremos?
– Benck perguntou da cela ao lado, com sua voz aguda e fina.
― Agora, nós esperamos. – Terom
respondeu calmamente. – Pois é isso o que se faz quando é se é derrotado:
espera o inimigo baixar a guarda para atacá-lo. E, Benck. – o pirata ficou
atento às próximas palavras do médico companheiro de prisão. – A partir de hoje
me chame de Dr. Morte! – sorriu.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Detetives Virtuais T01C13 - Capítulo final da temporada
HERÓIS
― Vocês demoraram. – Porto disse
assim que os três técnicos de informática retornaram ao mundo real.
― Foi mais complicado do que
imaginávamos. – Kevin disse e lembrou o que aconteceu ao acordar de seu
desmaio.
Encontrou-se em uma cama, sentou
e olhou ao redor. Estava entre duas camas, onde permaneciam seus amigos
inconscientes.
― Oh, você acordou! Que bom. –
disse um homem ao entrar no cômodo, um dos funcionários do forte.
― O que houve? – perguntou e
então teve um estalo. – O forte...
― É onde estamos. Vocês salvaram
o forte e a nós todos. Como disse que fariam. – o homem disse no momento em que
Vick e Franklin acordavam.
― Precisamos ir. – Kevin disse e
se levantou rapidamente.
Na porta de entrada do Forte do Tesouro
Nacional, os humanos digitalizados se despediram de seus novos amigos.
― Aumentem suas defesas. – Frank
aconselhou.
Assim, os três voltaram para casa
através do portal que haviam aberto. Ao chegarem, Kevin explicou o que houve no
mundo virtual para o Agente Federal que os esperava.
― Muito bem. Vocês conseguiram
novamente. – Porto elogiou. – E pensaram na minha proposta? – ele perguntou e
um silêncio se seguiu, até que Frank falou.
― Sim e decidimos recusar. Estamos
bem como estamos.
― E agora, você deve manter
segredo sobre nossa tecnologia como prometeu. – Vick lembrou ao agente.
― Sim, sempre cumpro o que
prometo, mas é uma pena. Vocês seriam heróis como policiais federais. Aclamados
e condecorados. – Porto disse.
― Sabe, eu fui o voto vencido aqui.
– Kevin confessou ao agente. – Mas pensando bem, nós já somos heróis. Cada
pessoa a quem entregamos os computadores consertados nos vê como seus heróis.
Hoje, quase todo mundo possui vida virtual. Quando esta é perdida e alguém a
devolve, é vista como herói. – ele discursou.
― Vocês pensam pequeno. – o
agente definiu com desdém.
― Para ser grande é preciso
começar pequeno. – Frank rebateu.
― E não pretendemos pular etapas.
– Vick completou.
― Muito bem, vocês que sabem. –
Porto disse e pegou o laptop. – Adeus,
Detetives Virtuais! – saiu e fechou a porta.
As semanas se passaram e os três
amigos continuaram com suas vidas. Enquanto consertavam os problemas dos
computadores, aprendiam e descobriam cada vez mais coisas sobre o mundo
digital. O que deveria ser motivo de alegria acabou se tornando preocupação
quando Vick e Frank viram que Kevin estava passando mais tempo do que devia
fora do mundo real.
Um dia, eles decidiram seguir o
amigo. Kevin estava sentado em uma cadeira de praia, tomando limonada, na frente
de sua loja na Vila Documentos, a Coisas do Kevin. Estava tão distraído que nem
notou a chegada dos dois.
― O que está fazendo aqui, Kevin?
– Frank foi direto.
― Tomando limonada. – respondeu,
mas a encarada dos amigos o fez completar. – e pensando na vida.
― O que há para pensar? Você não
deveria estar feliz como nós? – a garota perguntou.
― Estão mesmo? – Kevin disse e
levantou. – Vão me dizer que não há uma mínima parte de vocês que não quer ser
reconhecido pelo trabalho que fizemos e fazemos? Nós salvamos o fundo monetário
do país! E ninguém sabe disso. – ele desabafou.
― O que houve com o discurso de
já sermos heróis? – Frank disse, mas não obteve resposta. – Venha, vamos para
casa. Vamos ver um filme para nos distrair um pouco. – chamou e Kevin virou de
costas.
― Por favor, Kevin! – Vick disse
ao se aproximar e enganchar seu braço no dele. – Oportunidades melhores virão,
mas você não vai poder aproveitá-las daqui. – ela disse e sorriu.
Os três voltaram ao mundo real e
em seguida a campainha tocou. Com novo ânimo e energia, Kevin se prontificou a
ir.
― Eu atendo.
O que os Detetives Virtuais não
sabiam é que ao abrirem a porta, suas vidas mudariam completamente.
terça-feira, 23 de julho de 2013
Tudo Por Uma Notícia T02C13 - Capítulo final da temporada
RUMO À
CURITIBA
“Quando os policiais chegaram só
encontraram cadáveres espalhados e drogas queimadas. É claro que eu e o Ian já
não estávamos mais lá nesse momento. Não voltamos pelo mesmo caminho, aliás,
nem sei por onde voltamos, e olha que eu moro aqui hein. De qualquer maneira,
chegamos no local seguro do motoqueiro, de onde saímos horas antes.”
― E estamos aqui de novo. –
Rubens comentou ao sair da moto, tirar o capacete e colocá-lo em um sofá.
― Obrigado pela ajuda. – Ian
disse e fez o mesmo, tirou um bolo de dinheiro do bolso e colocou sobre a mesa
entre eles. – Isso deve ser suficiente.
― Eu não quero esse dinheiro. É
sujo, de traficante. – Rubens disse com uma careta.
― Pelo visto não. – Ian murmurou
e pegou o bolo de volta. – Melhor para mim, sobra mais.
― Então, qual é o próximo passo
do Motoqueiro das Trevas? – Rubens perguntou e pegou seu gravador. – Digo, para
onde vai? O que vai fazer?
― Está querendo me entrevistar,
jornalista? – Ian indagou.
― Só estou fazendo o meu
trabalho.
― Pois muito bem. Então
prepare-se. – o Motoqueiro falou. – Meu objetivo principal era Brasília, mas
quando passei por aqui, acabei me envolvendo em uns problemas e quando vi, já
estava instalado. Já estraguei os planos de muitos traficantes daqui, acho que
está na hora de continuar minha rota. – Ian contou e Rubens desligou o
gravador.
― O que pretendia fazer em
Brasília, Ian? – o jornalista perguntou.
― Matar todos os políticos, ora.
– o homem da jaqueta de couro disse e deixou Rubens sem palavras.
― Você pirou?
― Por quê? É lá que está todo o
mal desse país. Cansei de matar peixe pequeno. – Ian disse.
― Eu sei, mas é muito arriscado.
Você é procurado no país inteiro. E de moto, até chegar na capital, cada lugar
será um perigo a mais para você. Acha que vale a pena desperdiçar tudo pelo que
lutou? – Rubens argumentou.
― E o que você sugere que eu
faça? Continue matando os criminosos de São Paulo? Enquanto eu mato um, outro
surge para ficar em seu lugar. – Ian disse.
― Volte para Curitiba! Imagino
que você deva conhecer bem melhor lá. – Rubens supôs.
― Cada beco. – Ian confirmou.
― Então! Vá para lá. Antes de
limpar o país, por que não limpa a sua cidade? Ouvi dizer que está rolando umas
coisas bem loucas por lá. Como um assassino em série que arranca um dedo do pé
de cada vítima. – o jornalista sugeriu.
― Você tem um bom argumento. –
Ian admitiu.
― E se bobear, ainda nos encontramos
por lá. Meu chefe me mandou ir para lá entrevistar um adolescente que impediu
que o colégio dele fosse explodido por um empresário. – o jornalista explicou.
― Pensarei no assunto. Obrigado
pelo conselho. – Ian agradeceu e estendeu a mão.
“Apertamos as mãos e então eu
voltei para casa. Não foi fácil escrever essa matéria, pois gosto de dar minha
opinião. É certo punir os criminosos com morte sem um julgamento? Talvez não,
mas de que adianta julgar e prender se depois que são soltos, eles fazem a mesma
coisa?
“Talvez a morte, que muitos acham
horrível, seja a melhor maneira de prevenir ações violentas e proteger os
inocentes. E se o Motoqueiro das Trevas tomou a iniciativa de fazer isso, quem
sou para condená-lo? Atrevo-me a dizer que me sinto mais seguro sabendo que os
bandidos estão sendo mortos, pois assim não terão outra chance de fazer o mal”.
Rubens Fonseca.
― Nem por cima do meu cadáver,
essa matéria será publicada! – o editor-chefe do jornal Terra da Garoa
vociferou.
― Qual é, Beneton! – Rubens
reclamou. – Você nunca negou uma matéria minha antes.
― Você está dando apoio para as
ações desse assassino! – o mais velho disse e se aproximou do jornalista
investigativo. – Os donos do jornal andaram reclamando de algumas de suas
reportagens. E a censura também está no meu pé. Não posso e não vou arriscar a
integridade do jornal por causa de uma matéria. – Beneton disse e voltou para
sua mesa.
― Tudo bem. Eu só quase morri
três vezes hoje. – Rubens disse.
― E é por isso que agora você vai
para Curitiba agora, vai entrevistar o garoto do colégio Isaac Newton e vai
voltar para cá. E, por favor, pelo amor de Deus, por tudo que é mais sagrado,
não se meta em confusão! – o editor exclamou no momento em que Carla aparecia à
porta da sala.
― O Rubens não se meter em
confusão? Isso é impossível, chefe. – ela disse e sorriu para o namorado,
enquanto Beneton afundava o rosto nas mãos. – Já está indo então? – ela
perguntou.
― Sim. Quando chegar lá, te
aviso. – o jornalista disse e beijou-a. – Até mais, Beneton. – ele disse e foi
rumo à saída, passando pelas mesas de seus colegas. – Até mais, Terra da Garoa!
Curitiba me espera!
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Tudo Por Uma Notícia T02C07
INAUGURAÇÃO
Todos os repórteres já estavam no
local, somente à espera do Dr. Guramo. Sem conseguir mais aguentar, Carla
decidiu ir ao banheiro. No caminho, ficava a sala do médico que todos
esperavam. Dela, saiu um homem que a jornalista reconheceu na hora.
― Rubens! O que você está fazendo
aqui? – ela disse com surpresa.
― Carla! Eu é que pergunto o que
você está fazendo aqui? – ele devolveu e a puxou para longe da porta pela qual
saiu.
― Eu vim cobrir a inauguração da
seção de UTI do hospital. – ela respondeu. – E não me enrola. Desembucha, o que
veio fazer aqui?
― Hum, está bem. Eu estou
investigando o Dr. Guramo. Ouvi dizer que o nobre doutor anda desviando muita
verba do hospital. – Rubens contou.
― Sério? – Carla perguntou sem
acreditar.
― Sim, acabei de confirmar ao ver
os e-mails e últimos acessos dos navegadores dele. E é por isso que agora vou
fazer uma surpresinha para o doutor. – ele disse e foi avançando para a área de
entrevista.
― Espera! – ela pediu e ele
parou. – Essa vai ser mais uma daquelas suas matérias polêmicas, não é? – ele
ia responder, mas ela continuou. – Pela primeira vez, nossas histórias são
praticamente a mesma. Vamos fazer uma matéria dupla! – ela disse empolgada. –
Já estou até vendo a manchete: “Médico desvia verba de hospital” por Carla
Lamarca e Rubens Fonseca.
― Por que seu nome vem antes? –
ele perguntou, mas foi ignorado.
― Olha, o médico chegou. Vamos
lá, e deixa comigo! – ela avisou e foi puxando ele até o local de entrevista.
O Dr. Guramo cumprimentou a todos
e cortou a faixa que foi colocada na porta de entrada da UTI. Ele entrou, sendo
acompanhado por todos os representantes da mídia ali presentes. Depois de
algumas palavras iniciais, o médico abriu a seção de perguntas.
― Você! – ele indicou Carla.
― Esse hospital já existe há 10
anos. Com tantas contribuições e doações feitas nesse período, o setor de UTI
não deveria ter sido inaugurado antes? – a moça loira perguntou.
― Veja bem, mesmo com toda a
ajuda que recebemos, um hospital dá bastante despesa. Passamos por muitas
dificuldades, mas sou feliz em dizer que hoje estamos bem financeiramente. –
ele respondeu e ia escolher o próximo a perguntar, mas Carla continuou.
― Em alguns países da Europa,
quando se é inaugurada um novo setor no hospital particular, é feito um dia de
atendimento grátis para o público. O senhor pretende fazer o mesmo? – ela
perguntou e Rubens a olhou com orgulho.
― Bom, eu... – o médico começou e
viu todos olhares caírem sobre ele, inclusive uma câmera, todo o país iria
ouvir sua resposta. – Claro que sim. Verei um dia e avisarei a todos. – ele
disse e tentou escolher outra pessoa para perguntar, mas foi novamente
interrompido.
― Que tal amanhã? – Carla propôs.
– Assim o senhor não perde o embalo e, é claro, que meus colegas de profissão e
eu fazemos questão de vir aqui acompanhar tudo. – ela disse.
― É, eu... – vendo-se
encurralado, Guramo não teve outra opção senão aceitar. – Muito bem, a partir
das 7h da manhã de amanhã todo e qualquer atendimento ou tratamento nesse
hospital será de graça. Serão 24h assim. Avisem a todos. – ele disse e Carla
não fez mais perguntas.
Ao fim das perguntas, o médico
foi embora e no caminho, falou com seu segurança particular.
― Dê um fim naquela repórter para
mim, sim? – Guramo disse.
― Sim, senhor. – o funcionário
respondeu.
Depois do expediente, Rubens e
Carla foram ao cinema juntos. Na hora de ir embora, ele decidiu acompanhá-la até
em casa, mesmo sendo ela a dona do carro.
― Depois eu pego um táxi para
casa. – ele disse.
Enquanto esperavam o elevador, o
rapaz decidiu falar sobre a atuação dela.
― Você mandou muito bem hoje. –
ele elogiou.
― Aprendi com o melhor. – ela
disse e, vendo que ele não entendeu, continuou. – Sempre leio suas matérias e,
apesar de você se arriscar muito, gosto do jeito que faz. – Carla admitiu.
― Caramba! Nunca imaginei que
seria exemplo para alguém. Fico muito feliz por isso. – o elevador chegou e
eles entraram.
― Você é, Rubens. E não só para
mim. – ela disse e os dois sorriram.
Saíram do elevador e foram para o
apartamento da moça, mas ao chegarem lá, encontraram a porta escancarada.
― Oh, meu Deus! O que aconteceu
aqui? – ela disse ao ver toda a bagunça feita na casa dela. – Moro aqui há
cinco anos e nunca havia sido roubada.
― Isso não foi um roubo. – Rubens
disse. – Você acaba de se tornar a inimiga número um do Dr. Guramo.
A Arte De Roubar T03C13 - Capítulo final da temporada
O ÚLTIMO LOCAL
O chrysler parou de frente para a
porta de ferro do barracão, apontou suas armas e atirou até desfazer o metal em
uma grande abertura. O carro preto passou destruindo que não havia sido
acertado pelos projéteis. O charger azul escuro entrou em seguida.
― Cadê eles? – Facada perguntou
ao sair da porta de trás do Chrysler e ver o barracão vazio.
― Fugiram, é óbvio. – Joel
respondeu. Todos estavam fora dos carros.
― O que faremos agora? – Léo
perguntou.
― Não há muito o que fazer. Eles
fugiram. – Joel disse. – O que aconteceu ontem, Charger? Vocês dormiram
enquanto o carro era pintado?
― Não, te juro que não, Joel. Não
é, Facada? – Charger disse e o amigo confirmou. – Fiz exatamente o que você fez
da última vez.
― Tudo bem. – Joel já não sabia
mais o que dizer.
― E ainda tem a parte do Sr.
Barton. – Léo lembrou.
― Eu vou pagar. – Joel disse.
― Não é justo só você arcar com
isso. – Taís argumentou.
― Mas é assim que vai ser. –
decretou. – Eu sou o líder desse grupo e tudo o que acontece é de minha
responsabilidade. Eu deveria ter vindo aqui ontem. – ele disse e todos ficaram
quietos. – Chega de lamentar, vamos para casa e seguir em frente. – entrou no
carro e os outros fizeram o mesmo.
Assim que chegou em casa, Joel
juntou o dinheiro referente a parte do financiador dos roubos. Colocou numa
mala e se dirigiu ao centro de operações. Todos os membros do grupo estavam lá.
― Querem tanto assim saber qual é
o último local? – Joel perguntou.
― Sim. – Léo respondeu. – E
também não queremos esperar para roubá-lo. A partir de amanhã já começamos o
planejamento.
― Como quiserem. – o líder
assentiu e o barulho de um carro parando se fez ouvir.
Eles saíram ao portão de entrada
e esperaram pelo Sr. Barton, mas não foi ele que saiu do veículo.
― Sinto desapontar-lhes. – disse
um homem alto, de terno e gravata, um pouco mais novo que o empresário que
representava. – O Sr. Barton não pôde vir e me pediu para que viesse buscar a
parte dele na última operação e para lhes entregar isso. – disse e deu um
envelope para Joel, que lhe passou a mala com o dinheiro.
― Se quiser conferir, fique à
vontade. – o ladrão ofereceu.
― Não será necessário. O Sr.
Barton confia em vocês. Ele também me mandou dizer que entrará em contato por
telefone nos próximos dias. Adeus. – o homem de terno disse e entrou no carro,
que arrancou e sumiu no fim da rua.
― E então? – Facada disse.
― O que? – Joel devolveu com
surpresa.
― Não vai abrir o envelope? – Léo
lembrou-lhe.
― Ah sim. – Joel disse e todos
riram, mas seu sorriso sumiu ao ver o nome do último local da série de
assaltos.
― O que foi, Joel? – Taís quis
saber.
― Esse último local... ele... – o
líder gaguejou.
― Deixa eu ver. – Charger disse e
pegou o papel do amigo. – Seguradora Visão. O que tem esse lugar para te deixar
desse jeito, amigão?
― É a empresa em que a Lívia
trabalha. – Joel disse e olhou para os companheiros. – Não podemos fazer esse
assalto. – afirmou, deixando todos de olhos arregalados.
domingo, 21 de julho de 2013
Ki Bun Tin e a mudança
Um dos meus melhores amigos resolveu se mudar. Ki Dor pediu ajuda para levar as coisas para o seu novo apartamento. Desde sempre nas casa de seus pais, ele decidiu que era hora de sair e viver sozinho. Para tanto contou com a ajuda dos amigos. O apê já estava mobiliado, o que facilitou bastante as coisas. Ki Cre Do também deu uma mão, aliás, um veículo. Com dois carros foi muito mais rápido, os pais do Ki Dor também ajudaram.
São nesses momentos que percebemos quanta coisa temos e guardamos. Foi preciso três viagens dos dois carros para levar tudo. Após isso, coube ao Ki Dor desencaixotar e arrumar tudo. Ficamos um tempo lá para comemorar e curtir um pouco. Meu amigo está começando uma nova fase da vida dele e lhe desejo tudo de bom, ele vai aprender e fazer muitas coisas. Mudar é sempre bom e quando é para melhor, melhor ainda.
São nesses momentos que percebemos quanta coisa temos e guardamos. Foi preciso três viagens dos dois carros para levar tudo. Após isso, coube ao Ki Dor desencaixotar e arrumar tudo. Ficamos um tempo lá para comemorar e curtir um pouco. Meu amigo está começando uma nova fase da vida dele e lhe desejo tudo de bom, ele vai aprender e fazer muitas coisas. Mudar é sempre bom e quando é para melhor, melhor ainda.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Como lidar com pressão no trabalho?
Uma das perguntas que sempre ouvia em minhas entrevistas de trabalho era: "Você sabe trabalhar bem sob pressão?". Obviamente, eu respondia sim e acho que era verdade. Na última quarta-feira, pude viver na pele uma situação assim. Meu chefe estava nervoso e bravo, me apressando a cada segundo. Apesar de ter permanecido firme por fora, por dentro eu estava pirando, com medo de fazer uma besteira maior ainda.
No final, deu tudo quase certo. Fiz coisas erradas, levei uma bronca, mas sobrevivi. Descobri que todo emprego tem disso, não há como fugir. E não adianta nada deixar subir à cabeça. O negócio é ouvir, concordar e fazer seu trabalho. Porque no outro dia, você vai ter que encarar seu chefe novamente e, sendo ele seu chefe, se o clima estiver ruim entre vocês, para quem será pior?
Algumas pessoas não aguentam ouvir reclamações ou serem chamadas a atenção. Elas explodem e que tudo se dane. Nem tudo na vida é resolvido assim, às vezes precisamos engolir algumas coisas para seguir em frente e não só no trabalho. Depois dessa experiência, acho que estou pronto para o que quer que venha. E você? Como lida com pressão no trabalho?
No final, deu tudo quase certo. Fiz coisas erradas, levei uma bronca, mas sobrevivi. Descobri que todo emprego tem disso, não há como fugir. E não adianta nada deixar subir à cabeça. O negócio é ouvir, concordar e fazer seu trabalho. Porque no outro dia, você vai ter que encarar seu chefe novamente e, sendo ele seu chefe, se o clima estiver ruim entre vocês, para quem será pior?
Algumas pessoas não aguentam ouvir reclamações ou serem chamadas a atenção. Elas explodem e que tudo se dane. Nem tudo na vida é resolvido assim, às vezes precisamos engolir algumas coisas para seguir em frente e não só no trabalho. Depois dessa experiência, acho que estou pronto para o que quer que venha. E você? Como lida com pressão no trabalho?
quinta-feira, 18 de julho de 2013
Caos Urbano T01C12
FLAGRANTE
Nas últimas semanas, o trabalho
no Instituto de Criminalística teve um aumento considerável, mas mesmo estando
no meio de um caso importante, a perita criminal Ana Elisa decidiu sair um
pouco para se divertir à noite. Era meia noite quando saiu da balada em que
foi. Estava sozinha, mas a rua ainda tinha muita gente então decidiu ir andando
até o ponto de táxi.
A uma quadra de seu destino, um
carro parou ao seu lado e ao mesmo tempo, um homem avançou nela e lhe cobriu a boca
com um pano com clorofórmio. Inconsciente, ela foi colocada dentro do veículo,
que arrancou em seguida.
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― Já conseguiu falar com ela? –
Raquel perguntou assim que chegou no Instituto.
― Em casa ninguém atende e o
celular só dá fora de área. – explicou Mateus, que fora o primeiro a chegar ali
e, junto com o plantonista, estava tentando contactar a perita sumida.
― Já sei! Redes sociais. Veja se tem
alguma informação. – a detetive disse no momento em que Jorge chegou.
― Alguma notícia? – ele perguntou
e recebeu um aceno negativo de cabeça da parceira.
― Aqui está. – Mateus disse e
começou a ler. – “#partiu #balada #holdem”. Ela postou isso há duas horas.
― Por que tem esses ‘jogo da
velha’ antes de cada palavra? – Jorge quis saber.
― Isso são hashtags, está na moda hoje. – Raquel explicou e se voltou para o
perito. – Veja as câmeras do local e localize-a. Eu e o Jorge vamos indo de
carro até lá. Ficaremos em contato pelo celular. – disse e saiu.
A rua estava cheia, tanto de
carro quanto de pessoas. Havia baladas e barzinhos dos dois lados. A Hold’em
Country ficava bem no começo, logo após a mudança de nome da rua, de Avenida do
Batel para Rua Bispo Dom José. Pararam em uma lateral e desceram.
― Onde ela está? – a detetive
perguntou ao telefone.
― Não está na Hold’em mais. Estou
a dez minutos tentando acessar o satélite da rua, mas está demorando. – Mateus
respondeu e continuou. – Espera, deu certo. Muito bem, a Ana está... Oh! Ela
saiu há cinco minutos. Vocês não devem estar longe dela.
― Para onde ela foi? Não consegue
ver ela agora? – Raquel estava começando a ficar nervosa.
― Estou tentando. – o perito
disse enquanto os detetives avançavam rua acima. – Oh-oh! Alguém chegou antes
da gente. Pegando a placa do carro e enviando coordenadas da rota. – Mateus
disse.
― Obrigada, Mateus. Nós vamos
segui-lo daqui e você chama os reforços daí. – ela disse, desligou e voltou
para o carro.
― Tudo pronto, Benck? – Terom
perguntou.
― Sim, Dr. – o pirata respondeu.
― Então, vamos começar. – o
médico disse e pegou uma seringa. – Sabe o que é isso, minha querida? –
perguntou para a morena que estava deitada e amarrada em uma mesa.
― Eutanásia. – Ana respondeu e
lágrimas saíram de seus olhos.
― Muito bem, por isso escolhi
você para a cabeça. É muito inteligente. – Terom disse e se aproximou da
perita.
― É impossível trazer os mortos
de volta à vida. E mesmo que não fosse, você não teria sua mulher de volta,
seria alguém totalmente diferente. – Ana comentou enquanto ele apertava o braço
dela com uma faixa para deixar as veias mais visíveis.
― Dr., eles estão aqui. – Benck
avisou.
― Droga, achei que teria mais
tempo. Onde? – Terom perguntou.
― Acabaram de ultrapassar o
portão. Estão cercando a casa agora. – o pirata disse. – Tem muitos deles. Foi
uma honra servir com o senhor, Dr.
― Não! Não cheguei tão longe para
falhar agora. – o médico reclamou. – Usaremos a saída de emergência. Assim que
eu terminar aqui. – ele disse e a ponta da agulha tocou a pele da morena
amarrada.
― NÃÃÃÃOOOOOOOOOOO! – ela gritou
e nesse instante a porta foi arrombada e a Detetive Raquel surgiu liderando o
grupo de policiais militares da equipe tática.
Ao ver a cena, ela não pensou
duas vezes, atirou no braço direito do médico, fazendo-o largar a seringa. Em
seguida, deu outro tiro no peito, acima do coração. A detetive morena foi socorrer
a amiga perita, enquanto seu parceiro prendia Benck pela segunda vez em uma
semana. Terom foi levado pelos policiais para atendimento médico.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Detetives Virtuais T01C12
BATALHA
Aproveitando a distração dos
monstros com a comida e bebida, os três técnicos de informática levaram todos os
reféns de volta ao forte através de uma passagem secreta.
― Nunca imaginei que usaríamos
essa passagem para entrar no forte. – disse o refém que os estava guiando. –
Criamo-na para fugir caso precisasse e infelizmente não tivemos tempo de
usá-las quando eles chegaram.
― Muito bem, vocês ativam o campo
de força enquanto nós vamos enfrentar os cinco generais. – Kevin disse assim
que todos entraram.
― Uma pergunta, o campo de força
bloqueia só o que entra, não é? Não o que sai. – Frank quis saber.
― Isso mesmo. – um dos
funcionários do forte confirmou e cada grupo seguiu caminho rumo ao seu
objetivo.
O salão principal foi
transformado em uma sala de jantar pelos e para os monstros. Cada um era de uma
cor diferente, mas todos eram musculosos e grandes, com armaduras de igual
tamanho. Suas armas também divergiam: espada, maça, machado, lança, martelo.
Suas cabeças eram grandes, seus
dentes proeminentes e suas unhas afiadas. Comiam e bebiam sem parar, quando
foram cercados e interrompidos por três intrusos.
― Muito bem, seus valentões! A
festa acabou. – Kevin gritou.
― Quem são vocês? Como entraram
aqui? – o azul perguntou.
― Nós somos as pessoas que irão
matá-los, senão saírem daqui agora. – Frank disse e os cinco caíram na
gargalhada.
― Nós cinco somos mais poderosos
que todos os milhares que estão ao redor desse forte. – o verde falou. – Como
três criaturas pequenas, frágeis e patéticas como vocês poderiam nos derrotar?
― Assim! – Kevin respondeu e
atirou com seu emissor de energia na cabeça do verde.
― Isso era para me fazer cócegas?
– o monstro perguntou depois de ser atingido.
Os outros levantaram e de
repente, eram Kevin e seus amigos que estavam cercados. Os monstros riam
enquanto avançavam.
O guerreiro de armadura dourada
acumulou energia no emissor do seu braço direito e, quando se satisfez com a
quantia, disparou no inimigo, que já investia com seu machado. A cabeça verde
explodiu e seu corpo caiu inerte. Isso só fez com que os outros quatro ficassem
mais furiosos.
― Manda outro desse, Kevin. –
Frank pediu enquanto atirava no monstro vermelho que foi contra ele.
― Não dá, preciso recarregar. – o
guerreiro respondeu e começou a se esquivar do que o atacava.
Vick escolheu uma armadura bem
leve e resistente. Para completar, uma espada de uma mão e um escudo. Ela
estava conseguindo se defender bem, mas seus ataques eram muito fracos.
Frank tentou todas as armas que
conhecia: pistolas, todos os tipos de rifles, metralhadoras, Magnum, até bazuca, mas parecia que
armas de fogo não funcionariam com aqueles monstros.
Kevin fugia dos golpes de lança
do monstro azul, enquanto seus emissores recarregavam a energia. Nesse momento,
vários homenzinhos de terno, apareceram no andar superior. Um deles gritou.
― Já ligamos o campo de força.
Então, tudo aconteceu muito
rápido. O monstro vermelho investiu contra Frank, que conseguiu escapar de sua
maça, mas não de seu chute. O atirador atingiu uma das colunas de sustentação
e, ao cair no chão, não tinha forças para mexer mais nenhum músculo.
A jovem guerreira também estava
em apuros. A vantagem numérica dos adversários estava começando a afetá-la.
Após sucessivas tentativas, o monstro amarelo acertou em cheio, com seu
martelo, o escudo de Vick. O aço rachou devido ao golpe. Uma nova martelada vinha
a caminho, mas antes disso, o monstro laranja tentou um golpe horizontal com a
espada.
A garota deu um passo para o lado
e evitou. Irritado, o laranja lhe deu um soco com o dorso da mão que a fez voar
até a parede. Vick tentou se levantar, mas estava sem forças.
― Consegui! – Kevin vibrou e só
então notou o estado dos amigos e notou que os monstros haviam se voltado todos
contra ele. – Perfeito. – disse e voou por cima deles e, ao pousar, se
posicionou para atacar.
Colocou seus braços lado a lado e
seus emissores se uniram, formando um só. O grande feixe de energia atingiu em
cheio seus alvos que foram pulverizados. Nesse momento, Frank usava suas
últimas energias para pegar o detonador das bombas que havia plantado por todo
o acampamento do inimigo. Kevin caiu de joelhos enquanto o mundo explodia a sua
frente.
― Conseguimos, pessoal.
Conseguimos! – foi só o que ele conseguiu falar antes de olhar para os rostos
igualmente cansados de seus amigos e desmaiar.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Tudo Por Uma Notícia T02C12
TREVAS
Sorrateiro e silencioso, Rubens
pulou o muro de uma casa. Andou pelas sombras para não ser visto e atravessou o
quintal até o outro muro do terreno. Não foi difícil decidir como o jornalista
iria ajudar.
― No que você é bom? – Ian havia perguntado.
― Em escrever. – Rubens respondeu
de imediato.
― E em ser capturado. – o
jornalista riu sem jeito e coçou a cabeça. – Mas antes disso, você consegue
entrar de fininho nos lugares. Andei lendo algumas de suas matérias. – o
motoqueiro continuou. – Inclusive, aquela sobre o Comando Épsilon. Você poderia
repetir aquele feito, só que dessa vez, você planta as bombas. – Ian sugeriu.
― Não sei se sou adepto a essa
sua filosofia de morte. – o jornalista disse.
― Ah é? Então me diga, quantos
dos que você ajudou a prender, ainda estão presos? – aquilo foi suficiente para
Rubens.
O jornalista pulou o último muro
e se encontrou no local marcado. Abriu a mochila e tirou a primeira bomba.
Aproximou-se da casa e começou a plantar os explosivos. Enquanto dava a volta
na construção, olhou pelas janelas e confirmou o que Ian havia lhe dito. Ali
havia tanta droga quanto o depósito que o Comando Épsilon destruiu. Assim que
terminou e foi sair do terreno, três homens o pararam no portão.
― Ora, ora, o que temos aqui? –
um deles disse. – Um invasor.
A algumas quadras dali, Ian ouvia
tudo pelo comunicador que havia dado ao jornalista. O detonador já estava na
mão, mas o imprevisto o pegou de surpresa.
― Livre-se deles, Rubens. Passe
pelo portão para eu poder detonar. – o motoqueiro disse.
― Peço mil desculpas. Achei que
essa era a casa do meu primo. – o jornalista disse aos bandidos.
― Ah é mesmo? – outro disse e
apontou uma arma para Rubens. – E você sempre entra na casa do seu primo
pulando o muro?
― Na maioria das vezes. – o
jornalista disse sem se alterar. – Já que está tudo esclarecido. – disse e
tentou passar.
― De joelhos! – o primeiro disse
e empurrou Rubens com a ponta da arma em sua cabeça. – Mãos na cabeça. – disse,
assim que o jornalista se ajoelhou.
A três quadras de distância, Ian
conseguia ver o homem apontando uma arma para alguém baixo, que ainda estava no
interior dos muros.
― Rubens, saia daí, agora! Senão,
eu vou detonar. – Ian avisou.
― Faça! – o jornalista disse e
pôs as mãos nas orelhas, tampando o rosto com os cotovelos.
No instante em que o traficante
ia apertar o gatilho, uma sucessão de explosões ocorreu e todos foram
empurrados com força para fora. Rubens, após o impacto inicial, saiu rolando
até parar no meio da rua. Quando conseguiu se sentar, uma moto estava parada ao
seu lado.
― Está bem? – o motoqueiro
perguntou.
― Não estou tão surdo dessa vez.
– o jornalista respondeu com um sorriso, mas este desapareceu quando olhou para
o lado oposto da rua. – Eu imagino que aquela seja a casa em que estava rolando
a tal reunião que me contou.
― Sim. – Ian confirmou. – Os
maiores traficantes de crack da cidade estão aqui hoje e eu vou matar todos.
Melhor se afastar. – o motoqueiro disse.
― Mas antes me permita dar o
primeiro tiro. – Rubens falou e pegou uma granada de um compartimento da moto.
O jornalista correu ao longo da
calçada. Nesse momento já havia dezenas de homens armados do lado de fora da
casa observando a explosão em seu armazém de drogas e dinheiro. Antes que
pudessem ter qualquer reação, um objeto passou sobre eles, atingiu a janela e
caiu na sala da casa.
― Sério, como eu queria que baseball fosse popular no Brasil. –
Rubens comemorou seu lançamento e no instante seguinte outra explosão
aconteceu.
Vários corpos voaram, outros
tantos morreram, diminuindo o trabalho do motoqueiro. O jornalista voltou para
o seu lado.
― Belo lançamento. – o homem de
jaqueta de couro elogiou.
― Obrigado. – Rubens agradeceu.
― Bom, agora vem a parte chata. –
Ian disse e desceu da moto.
― E qual é? – o jornalista quis
saber.
― Ter a certeza de não deixar
nenhum sobrevivente. – o motoqueiro disse e, com sua pistola .40, foi atirando
na cabeça de cada um dos caídos.
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