CAPÍTULO 17 – INFORMAÇÕES
Levou a manhã inteira para Ian,
Borba e o Comando Alfa retornarem. Ao mesmo tempo, Rob e Joca levantaram o
máximo de informações que conseguiram. Antes de almoçarem, Zé reuniu todos ao
redor da mesa improvisada que montaram. Raquel, Ian, Rubens, Leonel, Zé e Érica
ficaram sentados. A detetive e o espião ficaram de frente um para o outro no
móvel redondo.
— Bom, pessoal, imagino que
temos muitas informações novas. Então, quem quer começar? – Zé disse e notou o
Coronel Macedo assentir com a cabeça para o Motoqueiro das Trevas.
— Descobrimos que o Morte e as
gangues estão no centro cívico e transformaram o Palácio Iguaçu em seu QG
principal. E parece que há um grande número de bandidos protegendo o local. A
outra parte está guardando as fronteiras da cidade. – Ian reportou.
— Hum... Não dá pra negar,
preparado ele está. – Zé pensou alto. – Rob e Joca?
— Muito bem! – Rob começou se
aproximando da mesa e ligando o projetor 3D que haviam instalado no centro do
móvel. – Como foi dito, nossos inimigos estão no prédio do governo e estão com
guardas espalhados em um raio de 2km. – nesse momento uma imagem de satélite do
local foi projetada para todos verem.
— Mas isso é só parte do
problema. – Joca continuou. – Nosso novo nêmesis, o pirata de computador Benck,
está impedindo entrada e saída de informação da cidade através de três
servidores localizados em diferentes locais: no Palácio das Araucárias, na
Assembleia Legislativa e no próprio Palácio Iguaçu. Senão destruirmos esses
equipamentos, não poderemos falar com ninguém de fora da cidade.
— Por isso que não conseguimos
nada nem com nossos aparelhos militares. – Leonel comentou.
— Exato. – Rob confirmou. – Isso
é tudo de nossa parte. – disse e se afastou da mesa.
— Obrigada, meninos. – Érica
disse.
Fez-se então um momento de
silêncio. Zé olhava para o mapa e, às vezes, para os presentes no galpão.
Rubens e Leonel trocaram olhares. E, por fim, a impaciência de Raquel quebrou a
quietude.
— Tá e agora o quê? – ela perguntou para o espião a sua frente.
— Hã? – ele devolveu surpreso. –
Ah! Eu estava pensando. – emendou com uma risada. – Normalmente, os planos
surgem bem rápidos na minha cabeça, só que esse é de maior magnitude e
complexidade, por isso preciso analisar todos os detalhes e considerar todas as
variáveis, mas acho que já consegui. – ele finalizou.
— Ele é sempre enrolado assim? –
Raquel perguntou para Ian.
— Não sei. É minha primeira vez
trabalhando com ele também. Eu o encontrei brevemente no passado. – o
Motoqueiro disse.
— Atenção, todo mundo! – Zé
disse alto e ficou de pé. – O plano é o seguinte...
A história está muito interessante. Estou gostando :)
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Beijoos ;*