CAPÍTULO 18 – INVESTIDA
A praça 19 de dezembro se tornou
um dos postos avançados de vigia do território dominado por Dr. Morte no Centro
Cívico. Havia pelo menos vinte homens armados no local. Alguns ficavam em
pontos fixos, enquanto outros caminhavam pelo perímetro. Nenhum deles, porém,
viu uma figura esguia avançar por entre os carros parados na rua.
— Granada! – um dos bandidos
gritou, mas poucos reagiram a tempo.
No mesmo momento, dois grandes
furgões militares surgiram na rua e pararam de modo transversal para servir de
barricada. Os soldados saíram e se espalharam procurando proteção atrás dos
veículos.
— Bom trabalho, Bassanessi! –
elogiou o Capitão Zurique.
— Obrigada, senhor! – a soldado
devolveu enquanto atirava nos inimigos.
Em pouco tempo, o Comando
Épsilon dominou a praça e se estabeleceu lá. Enquanto isso, o Comando Alfa
avançou até o entorno do Shopping Mueller para manter posição e atacar os
bandidos que surgiam para atacá-los.
Protegido atrás de uma estátua
da praça, o Coronel Macedo decidiu que era um bom momento para cumprir a
próxima parte do plano.
— Sr. Rampinelli e Sr. Borba, já
estamos chamando atenção na porta da frente. Os flancos são de vocês. – Leonel
disse pelo comunicador.
— Obrigado pelo aviso, coronel.
– Ian disse e então se dirigiu a Borba. – Está pronto, amigão?
— Opa! Com certeza! Agora eu sei
como você se sente. – ele devolveu.
O plano de Zé era dividir e
conquistar. Para isso precisariam de mais veículos do que possuíam. Foi então
que Baltar abriu a porta dos fundos do galpão e revelou uma garagem com vários
carros e motos, e um helicóptero. Borba pegou uma moto e seguiu com Ian para os
lados leste e oeste, que equivaliam às laterais do Palácio Iguaçu.
Carros atravessados bloqueavam
as ruas nos limites do perímetro. O Motoqueiro diminuiu o zoom dos seus óculos
e acelerou. Pelas imagens de satélites que Rob e Joca conseguiram, os
motoqueiros já sabiam o que iriam encontrar. Devido a isso, tiveram tempo de
traçar uma estratégia.
Os guardas da rua demoraram para
reconhecer a moto que chegava em alta velocidade. Ian virou com tudo e jogou
uma granada no meio dos veículos. Seguiu cruzando as outras ruas e conforme
passava, jogava um explosivo para abrir caminho. Depois da quinta quadra, ele
deu meia volta até a primeira e passou por entre a fumaça da explosão.
— Borba, como está aí do seu
lado? – Ian perguntou.
— Tranquilo, acabei com as defesas do inimigo e entrei em seu território. – o amigo respondeu.
Hum... Interessante! Cheio de ação esse capítulo.
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Beijoos ;*