CAPÍTULO 21 – PALÁCIO IGUAÇU
Os bandidos que guardavam a
entrada do Palácio Iguaçu viam seus colegas largarem seus postos para enfrentar
os soldados que apareceram perto do shopping.
Eles, porém, não podiam sair de onde estavam pois precisavam proteger os
líderes. Devido a isso, quando um helicóptero surgiu no céu e avançou atirando,
eles não tiveram tempo de reagir nem para onde fugir.
Baltar e Nikki ficaram de dar
cobertura aérea, já que ambos eram exímios pilotos. A primeira leva de tiros
abriu caminho para Raquel, Rob e Joca entrarem no prédio. Os três já esperavam
do lado pelo momento. Tudo que precisaram fazer foi desviar dos corpos caídos.
— Que ótima ideia essa de usar o
helicóptero para abater os guardas do palácio. – Rob elogiou.
— Sim. O Zé é demais! – Joca
emendou.
Num primeiro momento, Raquel não
entendeu como o espião de camisa xadrez era o líder daquele grupo, mas quando
ele contou seu plano de ataque, ficou claro que ele sabia o que estava fazendo.
E após lembrar outros momentos do rapaz, ela se perguntou como alguém poderia
ser tão inteligente e tão idiota ao mesmo tempo.
— É aqui que nos separamos,
detetive. – Rob disse ao chegarem em um corredor no andar superior.
— Muito bem! Boa sorte, rapazes!
– ela desejou.
— Você também, detetive. – Joca
devolveu e seguiu para uma porta com Rob.
Ao entrarem no cômodo, notaram
um grande espaço vazio se estender até uma mesa preenchida com vários monitores
e no meio deles, atrás de um notebook,
puderam ver a cabeça de Benck. Os espiões avançaram um pouco, mas foram
impedidos por seu adversário.
— Eu não daria nem mais um passo
se fosse vocês. – ele disse e apontou para o teto, onde haviam lâminas prontas
para cair em quem decidisse passar determinado limite da sala. – Bem, o que
estão esperando? Peguem suas armas.
Os dois amigos tiraram das
mochilas os laptops e olharam ferozmente para o inimigo.
— Benck, seu maldito pirata de
computador! – Joca disse.
— Hoje, nós vamos acabar com
você! – Rob completou.
Benck soltou sua risada fina e
estridente.
— Maravilha! Me deem um desafio.
– ele disse com olhar determinado.
Ao abrir a porta, viu um homem
em pé e de costas para ela olhando para fora. Esse era o mesmo homem que havia
criado o caos em sua cidade e matado seus melhores amigos. Ali estava o Dr.
Morte.
— Você cresceu muito desde nosso
último encontro. – o vilão disse sem se mexer. – As coisas que fez para chegar
até mim, até exato momento, jamais me passaram pela cabeça.
— Coloque as mãos na cabeça e
vire-se devagar. – Raquel disse apontando-lhe a arma.
— Você não vai atirar em mim. –
ele disse se virando.
— Ah, é? E por que não?
— Por causa disso. – ele disse e
apertou um botão de um controle ativando um objeto que se encontrava à esquerda
de Raquel. No instante seguinte a pistola da detetive voou até o ímã. – Você
fez interessantes amigos, me pergunto se consigo matá-los também. – disse e
apertou outro botão.
— O que você fez? – ela
perguntou.
— Ativei as bombas que eles
pensam que são servidores de dados e todas as outras ao longo da avenida. Para
desativá-las é só apertar esse outro botão aqui. – ele contou e apontou para o
controle que logo em seguida pôs no bolso do jaleco.
— Zé, Rubens? – ela chamou pelo
comunicador e Dr. Morte riu.
— Achou mesmo que deixaríamos
você se comunicar com eles? – ele disse e levantou os braços em posição de
luta. – Você tem dois minutos.
Raquel juntou toda a raiva que
estava acumulada e avançou contra o inimigo.
Bacana o capítulo!
ResponderExcluirhttps://www.biigthais.com/
Beijoos ;*