CAPÍTULO 5 – O CONSELHO
A mesa oval do Conselho era
grande o suficiente para deixar largos espaços entre seus membros. No entanto,
naquela ocasião especial os cinco componentes estavam todos de um único lado
enquanto do outro encontravam-se as duas viajantes do tempo e o Dr. Cintra.
— Deixa eu ver se entendi: vocês
foram pro passado para melhorar o futuro, mas transformaram nisso que nós
vivemos hoje. Agora precisam viajar novamente ao passado para consertarem tudo.
– um dos membros disse.
— É exatamente isso! – Jess
confirmou.
— E o que garante que dessa vez
dará certo? Se falharam uma vez podem falhar de novo. – disse uma das mulheres
do Conselho.
— Calma lá, pessoal! Quintino,
Ivone, sejam mais compreensivos. Essas duas passaram por poucas e boas para
chegar até aqui. – Zé tentou apaziguar.
— E agora nós sabemos que não
fizemos nada de errado. – Nanda começou. – Derrotamos nosso alvo e impedimos
que o futuro se repetisse. Mas surgiu outro mal que mudou o mundo de uma forma
diferente. – concluiu.
— Independente da sua história,
vamos ser práticos. Além de nossa permissão para ficar aqui na comunidade, o
que mais vão precisar de nós? – disse outro homem do Conselho.
— Eu posso responder essa. –
adiantou-se o cientista. – Assim que eu descobrir que material precisa para as
máquinas do tempo voltarem a funcionar, teremos que ir atrás para coletar. Isso
irá necessitar de veículos e pessoal.
Nesse momento todos os membros
do Conselho começaram a falar ao mesmo tempo.
— Silêncio! – Zé disse batendo
na mesa. – Vamos ser um pouco mais civilizados na frente de nossas visitantes.
– pediu. – Por favor, senhoritas, continuem.
— Olha, sabemos que pode parecer
que estamos pedindo muito, mas é de toda a realidade que estamos. – suplicou
Jess.
— Acho que falo por todos quando
digo que tudo isso é muito informação para processar. Precisamos de um tempo
para deliberar. – disse a outra mulher do Conselho.
— De acordo. Vinte e quatro
horas devem ser suficientes. – Quintino disse.
— Está decidido! Amanhã nos
reuniremos aqui neste mesmo horário. – Zé disse encerrando a reunião.
Do lado de fora as viajantes e o
cientista pararam para discutir os próximos passo.
— O que faremos agora? – Jess se
desesperou.
— Eu vou mexer nas máquinas do
tempo. – disse o Dr. Cintra. – Por que não vão explorar por aí? – ele sugeriu.
— Sabe, doutor, até que não é
uma má ideia. – Nanda disse e sorriu para a amiga, que sorriu de volta.
Muito bacana! Gosto de histórias com essa pegada de ficção científica.
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Beijoos ;*