terça-feira, 18 de agosto de 2020

Caos Urbano T02C13

 CAPÍTULO 13 – LOCALIZAÇÃO 

Tanto na van dos espiões quanto na moto de Ian só cabia mais uma pessoa, mas nenhum deles pensou duas vezes quando receberam a mensagem de Rubens pedindo resgate para ele e mais uma pessoa.

O Motoqueiro imaginou que seria Carol, por isso se surpreendeu ao ver Raquel. Se ele não a conhecesse também não teria aceitado levá-la até o galpão dos espiões. A detetive mal desceu da moto e Ian já começou a manobrar para sair.

— Espera, Ian! – Rubens pediu segurando no guidão da moto.

— Sai da minha frente, Rubens! – Ian disse sem paciência.

— Você não pode sair assim. Fica um pouco. Esfria a cabeça. – o paulista disse.

— Um assassino psicopata resolveu instaurar o caos na cidade. Tem bandidos em todas as ruas e minha namorada está sei lá onde. E você quer que eu esfrie a cabeça? – o Motoqueiro devolveu irritado.

— Eu sei que está preocupado, mas se ela foi até o hotel me procurar, então deve ter encontrado a minha namorada. – Rubens tentou acalmá-lo.

— Nós podemos encontrá-la. – Rob disse.

— Como é? – Ian questionou.

— Só precisamos de alguns dados como nome completo e número de celular. Não é, Joca?

— Si-sim. Se ela estiver carregando o celular, é claro. – Joca confirmou.

— Muito bem. – Ian desceu da moto, tirou o capacete e foi para perto dos dois espiões. – Quero ver vocês fazerem essa mágica.


Passada essa tensão inicial, Rubens apresentou Raquel aos espiões e também foi apresentado para Nikki e Baltar, que se afastaram para cuidarem dos ferimentos do espião número um.

— Então vocês são mesmo espiões? – a detetive falou.

— Sim. – Zé confirmou.

— E como cruzaram com o Dr. Morte? – ela quis saber.

— Durante uma investigação do nosso amigo ali. – Zé disse e apontou para Baltar. – Dr. Morte sequestrou, torturou e o deixou para morrer, ao mesmo tempo em que explodia nossa base.

— Quer dizer que a explosão de agora há pouco foi a AgEsp? – Rubens perguntou espantado.

— Sim. – Érica respondeu com pesar.

— E o que pretendem fazer agora? – Raquel perguntou.

— Bem, ele nos atacou diretamente e é uma ameaça para toda a cidade. – Zé fez uma pausa. – Nós vamos para cima dele com tudo. – disse com determinação e intensidade.

— Ótimo! Vai ser muito bom contar com sua ajuda. – a detetive disse com um sorriso. – Antes de elaborarmos um plano, vou ligar para o meu chefe para atualizá-lo...

— Não! – Zé e Rubens disseram ao mesmo tempo.

— Por que não? – Raquel quis saber.

— Porque o Dr. Morte não fez o que fez sem ajuda interna. Notou que não passamos por nenhuma viatura no caminho? – Zé apontou.

— Além disso, lembra que os bandidos falaram que ele está te procurando? Seu telefone já deve estar grampeado. – Rubens complementou.

— Vocês têm razão. Mas então o que faremos? O Morte tem todos os bandidos da cidade contra nós. Vamos precisar de um exército de igual potência para enfrentá-los. – Raquel lembrou.

— Achei! – Rob disse.

— Não, eu achei. – Joca corrigiu.

— Não me importa quem achou. Só me digam onde ela está. – Ian disse bravo.

— Ela está... – Rob começou.

— Bem... – Joca continuou.

— Aqui? – os dois falaram ao mesmo tempo e se olharam confusos.

— Como assim aqui? – Ian questionou.

Nesse momento, barulho de motor se fez ouvir do lado de fora e Zé se encaminhou para a porta.

— Ei, pessoal, vocês ouviram um barulho de carro? Eu vou ver quem é.

— Zé, espera! Pode ser uma armadilha! – Érica gritou, mas já era tarde demais.

Zé Mané tinha acabado de abrir a porta do galpão.

Um comentário :

  1. UAU! Que excelente o seu texto!! Parabéns, Ricky!

    Um beijo,

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