CAPÍTULO 13 – LOCALIZAÇÃO
Tanto na van dos espiões quanto
na moto de Ian só cabia mais uma pessoa, mas nenhum deles pensou duas vezes
quando receberam a mensagem de Rubens pedindo resgate para ele e mais uma
pessoa.
O Motoqueiro imaginou que seria Carol,
por isso se surpreendeu ao ver Raquel. Se ele não a conhecesse também não teria
aceitado levá-la até o galpão dos espiões. A detetive mal desceu da moto e Ian
já começou a manobrar para sair.
— Espera, Ian! – Rubens pediu
segurando no guidão da moto.
— Sai da minha frente, Rubens! –
Ian disse sem paciência.
— Você não pode sair assim. Fica
um pouco. Esfria a cabeça. – o paulista disse.
— Um assassino psicopata
resolveu instaurar o caos na cidade. Tem bandidos em todas as ruas e minha
namorada está sei lá onde. E você quer que eu esfrie a cabeça? – o Motoqueiro
devolveu irritado.
— Eu sei que está preocupado,
mas se ela foi até o hotel me procurar, então deve ter encontrado a minha
namorada. – Rubens tentou acalmá-lo.
— Nós podemos encontrá-la. – Rob
disse.
— Como é? – Ian questionou.
— Só precisamos de alguns dados
como nome completo e número de celular. Não é, Joca?
— Si-sim. Se ela estiver
carregando o celular, é claro. – Joca confirmou.
— Muito bem. – Ian desceu da
moto, tirou o capacete e foi para perto dos dois espiões. – Quero ver vocês
fazerem essa mágica.
Passada essa tensão inicial,
Rubens apresentou Raquel aos espiões e também foi apresentado para Nikki e
Baltar, que se afastaram para cuidarem dos ferimentos do espião número um.
— Então vocês são mesmo espiões?
– a detetive falou.
— Sim. – Zé confirmou.
— E como cruzaram com o Dr.
Morte? – ela quis saber.
— Durante uma investigação do
nosso amigo ali. – Zé disse e apontou para Baltar. – Dr. Morte sequestrou,
torturou e o deixou para morrer, ao mesmo tempo em que explodia nossa base.
— Quer dizer que a explosão de
agora há pouco foi a AgEsp? – Rubens perguntou espantado.
— Sim. – Érica respondeu com
pesar.
— E o que pretendem fazer agora?
– Raquel perguntou.
— Bem, ele nos atacou
diretamente e é uma ameaça para toda a cidade. – Zé fez uma pausa. – Nós vamos
para cima dele com tudo. – disse com determinação e intensidade.
— Ótimo! Vai ser muito bom
contar com sua ajuda. – a detetive disse com um sorriso. – Antes de elaborarmos
um plano, vou ligar para o meu chefe para atualizá-lo...
— Não! – Zé e Rubens disseram ao
mesmo tempo.
— Por que não? – Raquel quis
saber.
— Porque o Dr. Morte não fez o
que fez sem ajuda interna. Notou que não passamos por nenhuma viatura no
caminho? – Zé apontou.
— Além disso, lembra que os
bandidos falaram que ele está te procurando? Seu telefone já deve estar
grampeado. – Rubens complementou.
— Vocês têm razão. Mas então o
que faremos? O Morte tem todos os bandidos da cidade contra nós. Vamos precisar
de um exército de igual potência para enfrentá-los. – Raquel lembrou.
— Achei! – Rob disse.
— Não, eu achei. – Joca
corrigiu.
— Não me importa quem achou. Só
me digam onde ela está. – Ian disse bravo.
— Ela está... – Rob começou.
— Bem... – Joca continuou.
— Aqui? – os dois falaram ao
mesmo tempo e se olharam confusos.
— Como assim aqui? – Ian
questionou.
Nesse momento, barulho de motor
se fez ouvir do lado de fora e Zé se encaminhou para a porta.
— Ei, pessoal, vocês ouviram um
barulho de carro? Eu vou ver quem é.
— Zé, espera! Pode ser uma
armadilha! – Érica gritou, mas já era tarde demais.
Zé Mané tinha acabado de abrir a
porta do galpão.
UAU! Que excelente o seu texto!! Parabéns, Ricky!
ResponderExcluirUm beijo,
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