O pirata, a princesa e o camponês

Era uma vez uma princesa chamada Ana. Ela vivia num castelo, localizado em uma ilha, que era constantemente atacada por piratas. A guarda do Rei estava sempre de prontidão. A fim de pegar os guardas desprevenidos, os piratas enviaram um de seus homens para se infiltrar no castelo. Durante essa operação, o jovem marujo acabou se encantando com a princesa. Ele se aproximou dela e os dois se apaixonaram.

Um dia antes de partir, ele lhe contou a verdade. Um dos guardas ouviu a conversa e foi correndo contar ao Rei que mandou todos os seus homens atrás do pirata. Por pouco, o rapaz não consegue fugir, mas é capturado. Num ato extremo de crueldade, o Rei mandar matar o pirata e expor sua cabeça no porto.
Ao verem isso, os piratas se enfurecem e atacam a ilha com todas as suas forças. A guarda real os combate de frente.

A princesa, desesperada, mas fica surpresa e assustada ao receber a visita de seu amado pirata em seu quarto. Ele explicou que quem foi assassinado foi seu irmão gêmeo; que ambos tinham ido se infiltrar na ilha, mas um havia ido ao castelo e outro para a vila. Logo após a conversa que tiveram, seu irmão decidiu que ele iria avisar o capitão sobre o plano. E, por isso, tragicamente, foi morto.

Apesar de querer vingar seu irmão, o pirata resolveu investir no amor e por isso foi atrás da princesa. Ela, por sua vez, aceitou a proposta do rapaz e juntou algumas roupas para fugirem. Assim, juntos, eles fugiram para o continente, enquanto os piratas e o Rei e seus guardas travavam sua última batalha. O pirata virou camponês; a princesa virou plebéia; e os dois viveram felizes para sempre.