segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Gostosuras ou travessuras?

Quem nunca ouviu ou nunca quis fazer essa pergunta numa noite de Halloween? É uma pena que aqui no Brasil não se tem o costume de fazer isso. Não vou abordar o histórico dessa data, nem a origem de seu nome ou por que na tradução para o português se tornou Dia das Bruxas. Mesmo não sendo feriado, é uma data muito conceituada em vários países. Sua principal caraterística é o tema do terror, do sombrio, do desconhecido, do imaginário e do fantasioso. Se você gosta de tudo isso, então o Halloween é a data perfeita para você.


Além disso tudo, o Halloween ainda inspira a criatividade nas pessoas na hora de fazer ou comprar suas fantasias. E também é um bom pretexto para se fazer uma festa e ampliar seu círculo social. Então hoje, dia 31 de outubro de 2011, aproveite seu Dia das Bruxas, porque depois de hoje, só no ano que vem.
Feliz Halloween!!!!!!

sábado, 29 de outubro de 2011

Cade as outras partes do conto da Oktoberfest?

Bom, para ajudar o pessoal que não leu desde o começo o conto, decidi juntar todos os links para que vocês possam ler sem problemas, na ordem e de uma vez. Enfim, chega de enrolar, la vão eles:

1 - http://rickyoz.blogspot.com/2011/10/tal-da-oktoberfest-parte-1.html

2 - http://rickyoz.blogspot.com/2011/10/tal-da-oktoberfest-parte-2.html

3 - http://rickyoz.blogspot.com/2011/10/tal-da-oktoberfest-parte-3.html

4 - http://rickyoz.blogspot.com/2011/10/tal-da-oktoberfest-parte-4.html

5 - http://rickyoz.blogspot.com/2011/10/tal-da-oktoberfest-parte-5.html

Ta aí, divirtam-se, comentem, ou não, leiam, e voltem sempre.
=D

A tal da Oktoberfest - parte 5

Cansaço e retorno

A chuva voltava a cair vagarosamente. Estávamos na rua, com fome, com sono e cansados. Decidimos dar a volta na quadra para ver se o ônibus estaria por ali. No caminho encontramos outro casal que viera no mesmo ônibus que a gente. Parecia que eles haviam previsto a chuva, pois ambos estavam com uma capa de corpo inteiro. Chegamos até um estacionamento, que a princípio só tinha carro, mas do outro lado da quadra, pudemos ver uma parte apenas de ônibus e fomos ver se, com um pouco de sorte, o nosso estaria lá. Não estava. Aproveitamos e atravessamos o estacionamento que dava na outra rua e nos dividimos para procurar nos dois lados dela. Fui com Folk e MacNa e alcançamos o fim da rua sem nada encontrar a não ser um grande estacionamento apenas de carros com uma parte coberta e seca. E a chuva não parava de cair, pelo contrário, aumentava cada vez mais.

O pessoal que tinha ido para o outro lado retornou e o grupo ficou completo de novo. Decidimos ver se podíamos ficar sob a proteção do estacionamento para não nos molharmos. Conseguimos permissão. Cansados, sentamos, pelo menos alguns de nós e ali ficaríamos se a Isis não tivesse visto um ônibus da Catarinense passar pela rua que cruzava a que estávamos. Saímos do estacionamento e resolvemos voltar ao ponto de chegada e esperar por lá. No caminho encontramos 2 funcionários que vieram na viagem conosco e segundo eles, o ônibus estava em um estacionamento longe dali e só chegaria às 5h. Ainda eram 3h30.

Sentamos em frente a uma loja, que obviamente estava fechada, e sob o toldo que nos protegia da chuva. Começava a esfriar, então percebi a vantagem que eu tinha por ter levado a blusa que na maior parte do tempo ficou na minha mão, mas ali estava sendo bem mais útil. Eu estava tão cansado que assim que me ajeitei no chão, transformei minha blusa em cobertor e fechei os olhos, dormi. E dormi mesmo, pelo menos por uns 40min.


Quando acordei já eram mais de 4h30, mas resolvemos esperar mais um pouco. Tentei voltar a dormir, mas não consegui. Olhei para o lado e vi MacNa, que estava sentada juntamente com Folk. Ela abriu os olhos bem quando eu a estava olhando. Ela fez um sinal de positivo com o dedão, eu respondi com um aceno positivo de cabeça. Ela fechou os olhos e acho que tentou voltar a dormir. Naquele momento, percebi que independente do que tinha acontecido até ali ou que acontecesse dali pra frente, eu havia feito amigos e isso era o mais importante.

Bom, desse ponto em diante houve muita enrolação, e eu vou poupá-los disso. Em resumo, o que aconteceu foi: deu 5h e voltamos para o ponto de chegada e ficamos esperando o ônibus até 6h; depois de muita enrolação e muito stress, entramos no ônibus; às 6h30, ele partiu. Foi engraçado ver toda aquela galera animada, de algumas horas atrás, sonolenta, cansada e acabada. Os rapazes que vieram do meu lado, Hans Alemão, Tex e Folklor simplesmente desmaiaram. Comigo não foi diferente, a única coisa que precisei fazer depois de sentar, foi fechar os olhos.

E, finalmente, chegamos ao último capitulo desse meu primeiro conto biográfico. Espero que tenham gostado e podem ter certeza, caso eu viva alguma outra aventura, irei postar em primeira mão aqui no blog.
Obrigado e abraços a todos!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Você fez o enem?

Se você fez, estuda no colégio Christus, de Fortaleza, e não aproveitou os exercícios idênticos ao do enem, que eles deram para os alunos, então você deve está muito nervoso. É, meus caros leitores, mais uma vez o exame nacional do ensino médio foi anulado, mas pelo menos dessa vez apenas parcialmente. Já repararam que desde que o enem passou a ter mais importância, em algumas instituições até substituiu o vestibular, começou a ter problemas de vazamento de informações? Quando eu fiz, ninguém me passou nenhuma informação desse tipo.

Ta bom que o enem não é tão fácil assim, mas também não é difícil. Pra que tentar burlar algo que não precisa, que não vale a pena. Há dois anos atrás tentaram vender o gabarito da prova. Esse ano, o colégio de Fortaleza liberou questões idênticas às da prova. Eu vejo duas coisas que faltam aqui para ambos os lados: primeiro, uma segurança maior por parte de quem elabora as provas; segundo, um bom senso por parte dessas pessoas que não sei porque tentam trapacear na prova. Os estudantes do Brasil não querem e não precisam desse tipo de ajuda. "Ah, eu quero!" Então você não merece entrar numa faculdade.


Primamos tanto pela honestidade e educação nesse país. Criticamos tanto os políticos por eles roubarem o dinheiro dos nossos impostos na cara dura e ainda negarem. Mas na hora de fazer uma prova que serve para provar que estamos aptos a entrar em uma universidade, acontece esse tipo de coisa. Será que não é possível segurar o jeitinho brasileiro nem em uma situação séria como essa?

Vamos acordar meu povo!! Pra cobrar é preciso dar o exemplo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Vamos jogar um jogo?

Há mais de 40 anos surgiam os primeiros consoles de jogos eletrônicos. Um novo tipo de entretenimento para as crianças e adolescentes, além da TV, música e, claro, os seus brinquedos. Não vou aqui pormenorizar o início dos consoles, pois não é o objetivo do post. Por isso vou avançar alguns anos até o começo da década de 90, na chamada Quarta Geração dos consoles. Naquela época existiam 2 grandes consoles liderando o mercado, quem tem mais de 20 anos vai se lembrar muito bem deles, Super Nintendo (SNES) e Mega Drive (MD).


A disputa era acirrada, o MD com Sonic e o SNES com Mário, Donkey Kong, Link e cia. Mas tudo que é bom precisa evoluir e foi o que aconteceu em seguida. Com a tecnologia dos 64bits, a Nintendo trouxe o Nintendo 64, enquanto a Sega criou o Sega Saturn, que não fez tanto sucesso quanto o MD. A Nintendo seria a líder da Quinta Geração se a Sony não tivesse entrado no páreo com o Playstation. Ainda nessa geração, a Nintendo lançou o Game Boy Color.

Desde então a Nintendo ganhou um novo concorrente, a Sony, deixando a Sega em terceiro lugar. A Sexta Geração foi uma das mais recheadas de todas, pois além dos novos consoles dessas três grandes empresas, ainda teve a entrada da gigante da informática, a Microsoft. Se isso já não fosse suficiente, a Nintendo lançou 2 portáteis, sendo acompanhado pela Sony que aproveitou para lançar o seu primeiro. É claro que você já reconheceu todos os consoles dessa geração né? Não? o.O Tá bom, eu digo: Dreamcast (Sega), GameCube (Nintendo), Playstation 2 (Sony), Xbox (Microsoft), Game Boy Advanced e Nintendo DS (Nintendo), e PSP (Sony).

Depois do fracasso do Dreamcast, a Sega desistiu de vez dos consoles e resolveu se dedicar apenas aos jogos. A Nintendo também caiu de rendimento nessa geração, fazendo com que a Sony e a novata Microsoft tomassem a frente. Apesar de não ter ido bem com o GameCube, a Nintendo inovou com o NDS e se manteve em primeiro no mercado dos portáteis.


A Sétima e atual Geração revolucionou o mundo dos jogos eletrônicos. Sem mais controles com fios, que só serviam para aquele seu priminho ou priminha curiosa passar e estragar o jogo inteiro. E se o computador também tem jogos, nada mais justo que os consoles também tenham acesso à internet. Se antes jogar videogame era coisa de criança sedentária, hoje é um verdadeiro exercício. E para não perder os consumidores que eram crianças na Quarta Geração, hoje existem jogos de adultos, logo não tem essa de que videogame é coisa de criança.

Tanto a Sony como a Microsoft conseguiram se superar e se manter no patamar em que estavam na geração anterior, com os lançamentos de Playstation 3 e Xbox 360, respectivamente. Desde o apagado lançamento do GameCube, a Nintendo só era lembrada pelos seus portáteis, por isso desde então, seus funcionários trabalharam muito e chegaram a um console que superou as expectativas da maioria dos fãs, digo maioria, pois sempre tem os que não gostam. Na minha opinião, o Nintendo Wii está bem à altura dos consoles concorrentes. O que me permite dizer que na atual geração não há um líder, mas sim três grandes e bons consoles que dão aos jogadores várias opções de jogos, gráficos, jogabilidade e tudo o que você procura para se entreter, basta escolher. Já nos portáteis, a Nintendo conseguiu se manter líder inovando mais uma vez com o Nintendo 3DS. Agora é esperar o que a Oitava Geração nos reserva.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Viram a ponte do Rio Negro?

Foi construído mais um grande feito arquitetônico no nosso querido e amado Brasil varonil. Realmente era necessária uma ponte para fazer a ligação entre Manaus e Iranduba, isso é um fato que ninguém pode contestar, mas precisava ser tão cara? Ta bom que o orçamento começou razoável, mas no fim praticamente dobrou. Aí surgem os porquês: "Ah, teve cheia do rio e ficou parado por um tempo."; "Ah, precisamos de mais trabalhadores e material.". Tudo bem, essas coisas podem mesmo acontecer, mas estamos falando de Brasil, o lugar em que qualquer obra desse porte é motivo pra se ganhar um por fora. Falando em material, pra que tanto? Acho que todos leram a matéria que diz que com a quantidade de aço e concreto utilizado na construção da ponte, poderiam ser feitos 3 estádios do Maracanã. Não são 3 Engenhões, nem 3 Pacaembus ou 3 Morumbis, são 3 MARACANÃS!!! Não sou engenheiro, mas tenho certeza que poderia ser feito com menos.


Não me interpretem mal, não estou aqui criticando a construção da ponte em si, pois como já foi dito, era uma necessidade da região, mas estou sim querendo saber por que tantos gastos? Uma ponte não precisa ter luxo e sim funcionalidade, firmeza, segurança. Mas pra isso não precisa gastar 1.099 bilhão de reais. Ah, eu me esqueci, é que o país ta com dinheiro sobrando e não tem mais nada com que gastar, não tem milhares de adultos e crianças morrendo de fome, jovens e idosos morrendo por falta de atendimento em hospitais, aumento de criminalidade e marginalização na adolescência, não, não temos nenhum desses problemas, então vai lá pode gastar à vontade com a ponte.


Ela é grande né? Também achei, são 3.595 metros de extensão. Eu acredito que o governo poderia ter gasto menos com essa ponte e deveria se preocupar em atrair mais pessoas para ir morar na região norte. Não vivem falando que a região sudeste está saturada, que São Paulo vai parar? Então por que não criam atrativos para essas pessoas se mudarem? Se eu morasse em São Paulo e uma cidade do Amazonas tivesse tudo que a terra da garoa tem a me oferecer menos o trânsito e a multidão de pessoas, eu me mudaria na hora.

Falta tanta coisa para o nosso governo ser melhor que eu nem vou enumerar aqui, mas falta também para o povo e é muito simples: é parar de engrandecer as obras do governo porque eles não fazem mais que a obrigação deles e cobrar sempre mais, porque o Brasil ta longe de ser um país justo e igual para todos.

Minha amiga e também blogueira Laura Sodré fala e explica um pouco mais sobre esse assunto em seu blog "inlegau":  http://inlegau.blogspot.com/2011/10/ponte-do-bilhao-e-aumento-na-tarifa-do.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ki Bun Tin e a selva de pedra

Quando eu estava no colégio interno me disseram que as cidades grandes são como selvas, selvas de pedra, porque você luta para sobreviver todo dia, ou pelo menos a maioria, diziam meus professores. Existem 2 tipos de pessoas, as que fazem as coisas certas, estudam ou não, e conseguem um trabalho para poder se manter; e as que preferem seguir outro caminho, o do crime, roubando os trabalhadores. Logo, as pessoas direitas e corretas tinham que enfrentar as adversidades da vida, como estudo, trabalho e despesas com moradia e alimento, e ainda os bandidos que querem roubar o pouco que o trabalhador tem. Nos fins de semana em que eu ficava em casa, meu pai me dizia que os bandidos apareciam de noite. Esse era o horário deles. Por isso meu pai não saía sozinho e nem a pé de casa à noite.

Bom, toda essa introdução foi para contar uma história que me aconteceu recentemente. Foi um pouco depois que eu fui no cinema com meu primo. Meu amigo Ki Cre Do era tão ou mais rico do que eu, e bem por isso tinha as melhores roupas, calçados, acessórios, carros e mulheres. Mas como suas notas não estavam mais saindo como o esperado, seu pai cortou seu cartão de crédito e o carro. Numa certa noite durante esse período de castigo, fomos a uma pizzaria comemorar o aniversário de uma amiga em comum. O local era relativamente perto do prédio em que eu morava, porém como iríamos sair muito tarde de lá, pedi ao meu amigo que me acompanhasse até meu prédio. Afinal estaria de noite e os bandidos já estariam alertas. Além disso, o ônibus que ia para casa do Ki Cre Do também era próximo de onde eu morava.


A caminhada que fizemos para voltar foi bem tranquila, o clima estava agradável e aproveitamos para ir conversando sobre vários assuntos. No outro dia, eu acordei atrasado e no horário em que devia estar na faculdade, eu ainda estava no meio do caminho. Enquanto eu andava apressado para recuperar o tempo, um homem surgiu para quebrar a teoria do meu pai. Começou dizendo que me conhecia e se eu não lembrava dele, em seguida, sem me deixar falar nada, me pediu 1 real. Eu neguei, disse que não tinha, e na minha atual situação 1 real faria falta. Ele insistiu umas 3 vezes e continuou me acompanhando. Num ato, creio eu, de desespero, ele começou a por a mão no bolso esquerdo da minha blusa.

Nesse ponto farei uma pausa, é preciso dizer: eu sou normalmente calmo e pacífico, nunca fui adepto de violência, mas eu sei me defender muito bem, e o pior erro dele foi por a mão dele no bolso da minha blusa. Naquele momento, eu disse: "Cara, tira a mão daí!" e já segurei o segurei no pulso, pra tirar a mão dele de lá. Ele falou algo sem sentido e pediu dinheiro mais uma vez. Em sua mão esquerda, ele segurava um capacete de moto e um cigarro. Eu repeti bem sério e olhando bem nos olhos dele: "Cara, tira essa mão do meu bolso!", ele devia estar bêbado ou chapado, mas ao ouvir essas palavras, creio eu, sua voz interior o alertou que algo ruim ia acontecer se ele não obedecesse. Ele tirou a mão, eu o soltei e segui meu caminho. Ele foi pedir dinheiro para outra pessoa.

Enquanto ia para a faculdade, agora num passo mais vagaroso e despreocupado com o horário, descobri que meus professores estavam certos e meu pai estava errado. Cidade grande é realmente uma selva de pedra e eu havia encontrado durante o dia, um animal que só deveria aparecer à noite. Então, pensei: onde o mundo vai parar se nem às 7h30 da manhã podemos andar com segurança nas ruas?

domingo, 23 de outubro de 2011

A tal da Oktoberfest - parte 4

Multidão, calor e chuva

Andar e tirar fotos pela Vila começou a cansar, por isso paramos para comer algo, pela primeira vez na noite. MacFolk comprou uma batata recheada, enquanto todo o resto do grupo foi de cachorro quente. Após essa recuperação de energias, de repente sentimos uma vontade maior ainda de não fazer nada e a partir daí os ânimos mudaram um pouco. Um certo mal estar começou a tomar conta de MacNa, e o cansaço e o desânimo do resto do grupo nos fez parar em um canto e sentar para descansar.


Um pouco antes disso, MacFolk se separou de nós para encontrar com outros amigos dele. Éramos 6 agora. Sendo mais de 1h da manhã, decidimos fazer algo para não perder o resto da noite, mas antes de qualquer coisa, alguns de nós precisavam ir ao banheiro. No caminho pudemos notar a assombrosa quantidade de pessoas que agora estava na Vila. Depois de realizarmos nossas necessidades fisiológicas, fomos até um setor, que estava tão lotado que mal se podia andar. Hans e eu ficamos na fila para comprar fichas para chopp, enquanto os outros procuraram lugar para sentar, o que, felizmente, conseguiram.

Ficamos ali um pouco, as meninas dançaram, os rapazes e eu apreciamos o show e descansamos mais um pouco. Meia hora depois, saímos para pegar o chopp com as fichas. Estávamos à 2 setores do parque quando as meninas mencionaram voltar lá e ir em um dos brinquedos novamente. Mas desta vez, Hans e eu decidimos ir também. Eu pensei: eu não vou ter outra oportunidade dessas e as meninas pareceram ter se divertido bastante da primeira vez, então por que não?


Andei no brinquedo por duas vezes. Foi uma sensação maravilhosa, relaxante e desestressante. Confesso que me arrependi de não ter ido antes, mas o tanto que eu fui, valeu a pena e pude compreender por que as meninas foram tanto. Assim que eu saí pela segunda vez do brinquedo, começou a garoar e não demorou para se transformar em uma chuva forte. Isso não seria problema se não fosse a grande aglomeração que ocorreu nos setores e o calor que já fazia devido ao clima mais a imensa quantidade de pessoas juntas no mesmo lugar.

Eram 2h da manhã, o estado de MacNa piorava a cada minuto. Eu não sabia ao certo o que ela tinha, mas parecia que ela ia desmaiar a qualquer momento. Tínhamos que sair dali, respirar ar puro, ninguém mais estava aguentando. Depois de um tempo próximo a saída que dava para o parque, decidimos enfrentar o mar de gente que se apresentava a nossa frente em direção aos setores de shows. Foi difícil, mas conseguimos atravessar 1 setor e saímos na passagem do segundo. Lá fora a chuva já tinha diminuído um pouco, o suficiente para nós sairmos, enquanto todos os outros ainda estavam com medo de se molhar.


Logo, a chuva parou e ficou impossível de andar em qualquer lugar da Vila Germânica. A minha ideia foi voltarmos para a ponte pela qual viemos, eu duvidava que haveria alguém lá. E não havia mesmo, mas não pelo motivo que eu imaginei, e sim porque tinha um guardinha que não deixava ninguém passar por ali. A saída agora era ali embaixo, próxima às escadas que vêm da ponte. Foi nesse lugar que ficamos, pois era o que estava com menos pessoas. Passado algum tempo, MacNa estava tão mal que ela e Folk decidiram sair e voltar para o ônibus. Hans e Isis disseram que iriam com eles. Eu, que havia decidido não me separar mais daquele grupinho legal, também resolvi ir, até mesmo porque o que eu faria ali, já estava cansado e mal dava para andar. Mila ficou.

Assim eu deixei a Oktoberfest. Eu estava satisfeito com a minha noite, valeu o que eu havia gasto, mas o que eu não sabia é que ela ainda me reservava algumas surpresas. Na rua em que os ônibus pararam horas antes para nos deixar descer era onde deveria estar o nosso ônibus, mas depois de percorrer toda a quadra e não encontrarmos, ficamos estressados e com raiva. Além disso, naquele momento, estávamos cansados, com fome, sede e sono; havíamos acabado de sair da Vila Germânica e pra piorar tudo o ônibus não estava lá fora nos esperando.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Ki Bun Tin e as mulheres

Na minha última história comentei sobre a minha prima Ki Mei Ga e nosso amor quase secreto. Por que quase? Porque havia apenas uma pessoa que sabia de nossos sentimentos, ninguém menos que o irmão mais novo dela, o meu primo, Ki Dah Ora. E é por causa dele que eu tenho uma história pra contar hoje. Ao contrário dos meus pais, meus tios colocaram meus primos em um colégio normal. Minha prima estava fazendo o curso de artes cênicas na FAP, enquanto seu irmão ainda estava no ensino médio no colégio Positivo, o mesmo em que ela também estudou. Ki Dah Ora e eu combinamos de ir ao cinema, como saí mais cedo da faculdade aquele dia, decidi ir buscá-lo no colégio, afinal era perto do shopping onde íamos. Era um prédio de 4 andares, como não sabia em qual ele estava fui subindo até o último. Antes de começar minha procura no 1º andar o sinal da saída tocou e uma multidão começou a sair das salas de aula. Nesse momento eu descobri que tinha acabado de entrar no paraíso.


Mais de 60% das pessoas que saíam das salas eram garotas, e todas elas muito bonitas. Loiras, morenas, algumas ruivas, negras, descendentes asiáticas; magras, gordinhas, baixas, altas, atléticas, físico médio; cabelos longos, curtos, médios, lisos, encaracolados, ondulados, indefinidos; olhos verdes, castanhos, azuis e cor de mel. Cada uma mais linda do que a outra e eu ali no topo da escada do 1° andar olhando atentamente uma por uma.


Consegui sair do meu estado hipnótico e me concentrar no meu verdadeiro objetivo ali: achar meu primo. Enquanto subia as escadas e continuava observando os rostos e corpos perfeitos daquelas beldades, fiquei pensando como meu primo e qualquer rapaz da idade dele conseguia estudar numa sala com tanta mulher bonita.

Eu tentava não encará-las e nem fazer cara de bobo, mas mesmo sem olhar, eu podia sentir o perfume de cada uma delas, um mais inebriante que o outro. Notei que algumas piscaram pra mim, outras apenas sorriram. Alguns dias depois, meu primo disse que eu fiz sucesso lá. Ao chegar no 4º andar não vi nem sinal do Ki Dah Ora.


Fui obrigado a voltar todo o caminho e descer os 4 andares de escada. Sim, tinha elevador, mas eu não parei pra pensar nisso na hora. No térreo, menos extasiado com a beleza feminina no local, consegui passar direto, sair e me dirigir para o ponto de encontro original.



Quando nos encontramos, meu primo me explicou que também havia saído mais cedo e por isso eu não o tinha encontrado no colégio. Ele não me deu mais detalhes, mas apesar disso não vejo minha ida até lá em vão. Vi, segundo o meu critério de beleza, muitas garotas bonitas e mais do que isso, eu acredito que o que eu vi não acontece apenas no Positivo, já está na cidade inteira, se duvidar no estado e no país inteiro.

Isso significa que a atual geração de mulheres está em sua maioria muito bela. E as próximas tendem a ser mais ainda. Eu acho isso muito bom, pois com tanta coisa feia no mundo, é bom saber que as pessoas estão ficando mais bonitas.

Ah, mais uma coisa, meu primo disse que gostaria de me contar a versão dele desse dia. Talvez eu deixe ele contá-la qualquer dia. Até a próxima.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Como lutar contra o cansaço?

Sabe quando você quer fazer algo e não consegue? Quando o simples movimento do dedo te impede? Isso se chama cansaço. A única coisa que você quer e consegue fazer é deitar e ficar sem fazer nada. Muitos podem confundir com preguiça, mas cuidado não é a mesma coisa. O cansaço não te deixa fazer nada, a preguiça só te impede de fazer o que você não gosta, pelo menos na maioria dos casos. E às vezes nem é preciso muito para se cansar. O mínimo que você sair da sua rotina, o seu corpo já vai estranhar. Se sua rotina já é cansativa não vai fazer diferença porque é com isso que o seu corpo está acostumado, mas mexer naquilo que ele sempre faz é que é o problema. E o que fazer quando isso acontece? Descanse. Não há como lutar contra o cansaço. O único jeito de vencê-lo é fazendo-o desaparecer.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como evitar um imprevisto?

Quem nunca combinou ou marcou um compromisso e na hora não pôde comparecer ou não deu certo por algum motivo ou imprevisto? O tal do imprevisto é mesmo um saco né? Você faz tudo direitinho, aí ele vem e estraga tudo. Afinal o que quer dizer essa palavra: imprevisto? Vamos por partes, como Jack, o im normalmente significa não, pre vem de anterior ou antes e visto é visto mesmo. Logo, imprevisto é algo que não é visto antes. Parece óbvio né? E é mesmo. "E tem como evitar um imprevisto?" Ter tem, mas é beeeeeem difícil.



Eu mesmo costumo planejar tudo com antecedência, mas nem sempre obtenho sucesso pleno devido aos imprevistos. E olha que eu tento prever toda e qualquer situação possível. Mas às vezes simplesmente não tem como, acontece aquilo que você menos espera, que você sequer cogitou por ser improvável de acontecer. Acredite quando eu digo, nada é improvável. "Então, se não tem como evitar totalmente os imprevistos, o que fazer quando eles surgirem?" Ora, essa é simples: improvise, use o imprevisto a seu favor, seja criativo e tenha sempre um plano reserva, você pode precisar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Qualidade ou quantidade?

Essa é uma dúvida muito corriqueira entre as pessoas. Ocorre muito na compra de alguns produtos: comprar 1 produto de 10 reais ou 5 produtos de 2 reais? Oh, dúvida cruel. Eu sou a favor da qualidade. Apesar de ter quantidade em vários aspectos da minha vida, a qualidade ainda é predominante. Vou analisar o meu msn e facebook. Em ambos, eu considero que tenho bastante contatos. No msn chego a ter 40 online no máximo de uma vez. Alguns vão dizer: "Ah que pouco! Esse é o meu mínimo."; outros vão dizer: "Bah... também consigo isso."; ou ainda: "Puxa! Você é popular hein, como você consegue tanto?". Comentários a parte, desses 40 às vezes não falo nem com 5 de uma vez. O que isso quer dizer? Que mesmo tendo 40 pessoas com quem eu posso conversar, não me interesso em conversar com todas. O mesmo no face, tenho quase 300 contatos, mas a verdade, eu não conheço metade.


É possível levar isso para a vida real. Por exemplo, quantos amigos você tem? Eu te digo que mais de dez não é. Se você respondeu 20, 30, 40... acredite a maior parte desses não são seus amigos, mas é claro que chamá-los de contatos é muito pejorativo, ninguém faz isso. O meu ponto é que no verdadeiro sentido da palavra amigo, não tem como ter muito, você pode diferenciá-los com palavras anteriores como bom, grande ou melhor. Outro conceito explicável por essa dúvida é a monogamia, quer dizer, por que existem mais monogâmicos que poligâmicos? "Ah, porque no Brasil é crime."; "Se só uma mulher já gasta um monte, imagina mais de uma".
É, são bons motivos, mas o real motivo é porque, vamos tomar o exemplo padrão 1 homem e várias mulheres, as mulheres vão conseguir amá-lo inteiramente, mas ele não vai cosneguir amar cada uma na mesma intensidade e nem conhecê-las totalmente. Por isso a monogamia prevalece, o amor deve ser de um pra um, e mesmo assim depois de uma vida inteira ainda é possível você não conhecer a pessoa que está a seu lado. Tudo isso pra dizer que vale muito mais uma única mulher ou um grande amigo, ou amiga, que te amem e que você ame de verdade, do que muitas mulheres e muitos amigos que você não ama totalmente.

sábado, 15 de outubro de 2011

A tal da Oktoberfest - parte 3

Objetivos e reencontro

Passei inúmeras vezes em frente às lojinhas de souvenirs e lembrancinhas. Andei de um lado para outro em cada um dos setores de shows. E enquanto fazia essa caminhada, imaginei que encontraria alguém do ônibus casualmente, mas não. Fomos em 50 pessoas e eu não conseguia achar uma viva alma que tivesse ido comigo.
Não tinha vontade de beber, não tinha vontade de comer, não tinha vontade de fazer nada. Tudo parecia sem graça sozinho. Em um dos setores, achei e sentei à uma mesa vazia, e fiquei vendo uma banda que ali se apresentava. Comecei a refletir. Afinal, quais eram os meus objetivos ali? Tentar ficar com alguma alemã? Beber até cair e não conseguir levantar? Talvez um pouco dos dois. O fato é que eu não estava conseguindo e nem tendo vontade de fazer nada, mas por quê?


De repente ter ido sozinho e sem conhecer ninguém não parecia mais uma boa ideia. Pensei que conseguiria me divertir sozinho, mas acabei perdido dos outros sem ânimo pra nada e sem ter com quem conversar. Olhei no relógio e vi que ainda eram 20h e até às 5h ainda ia ter muito tempo. Decidi fazer algo de útil e procurar o grupo da MacNa, talvez se eu estivesse focado em procurar, eu os achasse. E foi o que aconteceu, depois de mais umas 10 voltas por toda a Vila, eu finalmente encontrei com eles no setor 2.

Nada foi dito sobre o meu "sumiço". Eles simplesmente me recepcionaram da melhor maneira possível. A partir daí, eu comecei a me divertir de verdade. Depois de ficar um pouco por ali curtindo o show de música típica alemã, e as meninas dançarem um pouco, fomos para o parque de diversões. Isso mesmo, na Oktoberfest, fomos para o parque. Ideia das meninas, claro, mas na verdade não sei o que teríamos feito senão estivéssemos ali. Enquanto elas foram em um dos brinquedos, nós, os machos, eu, os dois Folklor e o Hans, fomos comprar chopp. Aqui cabe uma pequena explicação. Chega a ser interessante, os dois Folklor estavam ligados diretamente com MacNa, um era irmão e o outro, namorado. Então para diferenciá-los vou chamar o irmão de MacFolk, o namorado de Folk e o do ônibus que eu conheci primeiro de Folklor. Hans era namorado de Isis, e para diferenciá-lo do do que sentou ao meu lado no ônibus, vou chamar o do ônibus de Hans Alemão.


Ficamos ali por algum tempo, filmando e tirando foto das gurias que não paravam de ir nos brinquedos, pareciam duas crianças. Sim, eu disse duas, a Mila não quis ir. Nesse meio tempo encontramos outro grupo do ônibus, fazendo companhia para as meninas nos atrativos do parque. Logo, fui percebendo que o número de pessoas tinha aumentado desde que chegamos. Não demorou muito para ficar difícil de andar.
Antes de irmos para o parque, Folk havia ido comprar uma caneca de 1L e estava fazendo um bom proveito dela. Quando as meninas cansaram do parque, fomos andar mais um pouco e tirar algumas fotos pela Vila. Ainda não era nem 0h, a noite estava apenas começando...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A tal da Oktoberfest - parte 2

A Vila Germânica

Assim que desci do ônibus, logo após todos os outros, senti a chuva que começava a cair e notei que estávamos em uma rua sobre a qual havia uma ponte que ligava as duas quadras. Em uma delas, uma enorme construção ao fundo, e na frente uma série de rampa que levava à ponte e a bilheteria da Oktoberfest. Na quadra da frente, a Vila Germânica só nos esperando. Para chegarmos até lá faltava o último e mais importante item do kit da viagem, o ingresso. Enquanto MacNa organizava e conversava com todo o grupo, que estava em baixo da ponte para não se molhar muito, Tex corria atrás dos ingressos que estavam com o guia, que até então só tinha nos dado dor de cabeça. Depois de alguns minutos, sob chuva e todo molhado, Tex voltou com os ingressos e, juntamente com MacNa, distribuiu para todos. Após recebermos os ingressos, fomos lembrados do horário em que deveríamos voltar: 5h da manhã. Eram 19h da noite.



Com o ingresso na mão, a galera subiu correndo a rampa. Em sua base ficou apenas eu e os grupos de Tex e MacNa. Os dois organizadores conversaram mais um pouco e combinaram as últimas coisas e então seguiram rampa acima, e eu junto com eles. Atravessamos a ponte, nos molhando mais um pouquinho, e finalmente chegamos do outro lado. Ao descer as escadas no final da ponte, fiquei maravilhado com o que vi, parecia que eu estava na Alemanha, embora eu não saiba como é la, mas deve ser parecido.

Enquanto eu estava bestificado com a Vila e suas construções, os dois grupos foram cada um em uma direção diferente. E um pouco antes de eu perceber o que estava acontecendo, MacNa me chamou para ir com ela e seus amigos. O grupo era composto por ela e mais 5 pessoas, sendo no total 3 homens e 3 mulheres. Depois eu descobri que os nomes dos homens não era nenhuma novidade pra mim, pois já tinha conhecido dois com esses nomes no ônibus, Hans e Folklor. As mulheres se chamavam Isis e Mila.

Eu os acompanhei até eles entrarem em uma loja de chapéus. Eu fui entrar, mas estava tão cheio de gente e, consequentemente, tão quente que eu desisti e resolvi esperar do lado de fora. Naquele momento de espera, decidi fazer uma exploração mais solitária da Vila e deixar o grupo na quente loja de chapéus. Qualquer coisa eu os encontraria de novo.


Passei por um corredor de lojas até chegar em um pátio grande que dava para uma outra parte da Vila, à minha direita estava a entrada para os salões de festas, com muitas mesas grandes, lugares para comprar comida e bebida, e um grande palco para os shows. Dei uma olhada aqui e ali, e atravessei para outro salão. Descobri que aquele em que eu estava era o Setor 2, e eu havia passado para o Setor 1, e mais tarde ainda vi que lá no começo, antes da loja de chapéus, estava a entrada para o Setor 3.

Saí dos salões e cheguei ao parque de diversões, tinha uns brinquedos legais, mas eu não tinha ido ali pra isso. Andei mais um pouco e entrei em um outro salão do lado oposto ao que eu entrei na Vila. A partir dali voltei todo o caminho até chegar à escada que levava à ponte. Naquele momento, eu fiquei sem saber o que fazer. Eu estava na Vila Germânica, na Oktoberfest 2011, um lugar que muita gente gostaria de estar, e não sabia o que fazer.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Quem foi no protesto contra a corrupção?

Eu fui. Afinal, de que adiantaria eu falar e criticar tanto os políticos e não fazer nada a respeito? Nada, não é mesmo? Por isso resolvi dar o exemplo e ir no protesto aqui de Curitiba. Obviamente, as manifestações em Brasília e São Paulo ganharam mais destaque na mídia nacional. Os protestos de ontem foram uma continuação do que houve no dia 7 de setembro, outro feriado importante do país. É muito importante que tenha esses movimentos, pois mostra para aqueles políticos sem-vergonha que usam e abusam do dinheiro que deveria ser usado em benefício do povo, que nós não estamos mortos.


"E essas manifestações resolvem alguma coisa?" Olha, podem não resolver, mas vão dar pelo menos um pouco de dor de cabeça pra eles, e quanto mais a mídia divulgar melhor vai ser. Quanto mais protesto tiver, mais divulgação; com mais divulgação, logo outros países vão começar a olhar para o que ta acontecendo aqui, e aí ou o governo se mexe ou será mal visto pelos olhos do mundo. É exatamente assim que tem que ser feito, mas de um modo ainda maior e mais corriqueiro. Cada besteirinha que eles fizerem, cada decisão errada, protesto, manifestação, saída às ruas. Vai ser cansativo no começo, mas assim eles vão ver que o povo para o qual eles governam não é um povo besta que eles podem enganar facilmente.


Continue assim povo e vamos conseguir mudar esse país. O Brasil ainda tem jeito, só é preciso fé, esperança e, principalmente, atitude.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Como está a sua criança interior?

Se você achou estranho a pergunta, ou a sua criança interior morreu ou ta bem perto disso, infelizmente. Todos temos ou deveríamos ter uma criança interior, porque a criança sabe viver de modo intenso cada minuto do dia, e muitas vezes perdemos essa capacidade ao chegar na adolescência. E não é difícil cuidar da criança interior, eu, por exemplo, a cada desenho que vejo na tv, a cada gibi que leio, animação que vejo no cinema, jogo jogos considerados infantis, eu a deixo super feliz. Sempre que você se lembrar de algo bom da sua infância, você estará agradando sua criança interior. "Mas por que isso é tão importante?" Ora, simples, porque é na infância que somos felizes e não sabemos, e quando percebemos o que perdemos já é tarde demais.


E um pequeno momento que te dê a sensação de estar de volta àquela fase maravilhosa é suficiente para fazer você ganhar o dia. Muitas pessoas tem vergonha de assumir seu lado criança, o que é errado e chega até a ser engraçado. Quando somos pequenos só queremos crescer, ser independentes para poder fazermos o que quisermos quando quisermos, e quando finalmente somos adultos tudo o que queremos é poder voltar no tempo e ser criança de novo. Afinal, se ser adulto traz muita liberdade, traz muito mais responsabilidade.


Faça como eu, seja adulto quando precisar, mas quando não, deixa a sua criança interior sair, isso vai te fazer muito feliz e você vai perceber que pode se divertir bem mais, porque as crianças, sim, essas sabem se divertir pra valer.

Como se soubessem que um dia aquela fase vai passar, elas aproveitam cada minuto como se fosse o último, e é exatamente assim que os adultos deveriam usar o seu tempo também.

Feliz dia das crianças para todos!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O que nos resta?

Quando tudo parece dar errado; quando o mundo parece estar contra você; quando a batalha parece ser difícil demais; quando o adversário parece ser bem mais poderoso que você e suas armas não são suficientes para combatê-lo; quando você percebe que está rodeado por injustiça; o que nos resta para fazer? "Chamar os Power Rangers?" É uma boa né, mas não. Sorrir. "Sorrir?" Sim, sorrir. Porque quando você sorri a sua moral cresce, você se sente mais confiante, mais vivo, mais preparado. E quando os outros te veem sorrindo, eles veem alguém forte, sem medo do perigo e dos problemas que possam surgir. Mas tenha alguém do seu lado, seja amigo ou familiar, marido ou mulher, namorado ou namorada. Você precisa de alguém para desabafar, para mostrar suas fraquezas, porque ninguém é de ferro e ninguém consegue nada sozinho.


Até mesmo porque é bom ter com quem comemorar quando você chegar lá, aonde quer que você queira!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A tal da Oktoberfest - parte 1

Introdução

Olá, caros leitores, hoje terá início um novo tipo de conto nesse blog, o conto baseado em algo vivido por mim, Ricky Oz. Farei algo já utilizado em vários filmes, começarei o conto pelo final e contarei desde o começo. Não se preocupe, você não vai se perder. Como é uma história real com pessoas reais como personagens, usarei nomes diferentes para preservar suas identidades. Então lembre-se: história e personagens reais, nomes fictícios.

1 - Chopp e Stress

Abri os olhos e vi que já estávamos em Curitiba, próximos ao mesmo local de onde saímos quase 24h atrás. Incrível como a volta foi mais rápida. Mais uma vez, a instabilidade do clima de Curitiba mostrou-se forte com uma chuva totalmente inesperada na manhã seguinte de um dia ensolarado. Desci do ônibus e, como estava sem guarda-chuva, me molhei. Corri até uma banca próxima, onde estava parte do pessoal que já havia descido. Despedi-me dos meus novos amigos e segui meu caminho. Enquanto tomava um banho de chuva, comecei, como costumo fazer, a lembrar de como tudo aquilo tinha iniciado e porque eu estava numa manhã chuvosa de domingo em um lugar diferente da minha cama.

Há alguns meses atrás, em um desses grupos de amigos do facebook, do qual eu fazia parte, apareceu uma guria chamando a galera pra ir fazer um excursão para a Oktoberfest 2011. Eu pensei: "Ah, Oktoberfest, porque não?" Até então eu nunca tinha cogitado em ir, mas como surgiu a oportunidade, resolvi aproveitar. E quem era essa guria que convidou? Eu a conhecia? Não, nem ela, nem ninguém que foi. A única coisa que sabia era que o nome dela era MacNa (lembre-se nomes fictícios). Adicionei-a no msn e no facebook. Mantivemos contato até que o grande, e tão esperado, dia chegou.

MacNa, com ajuda de Tex, organizou a excursão, contratou a empresa, comparou valores e recebeu do pessoal. A empresa que nos levou até Blumenau foi a Viação Catarinense, a nossa organizadora não podia saber, mas aquela companhia ainda ia nos dar muito stress durante a viagem. Aliás, o stress surgiu antes mesmo de sairmos de Curitiba, o horário de saída tinha sido combinado às 13h, mas o ônibus só saiu do lugar depois das 14h. É claro que, sem ter o que fazer, impaciente e morrendo de calor, a galera começou a beber os 100L de chopp que foi colocado no fundo do ônibus, que coincidentemente era onde eu estava sentado.


Propositalmente? Não. Simplesmente aconteceu. Como fui um dos últimos a entrar, só podia escolher entre o fundo e a frente, pois o meio já estava cheio. Então pensei: "atrás do motorista ou na frente do chopp?" Não foi muito difícil decidir. Tex estava sentado no fundo também, mas não foi do lado dele que eu sentei, ele estava do outro lado do corredor e ao seu lado estava Folklor, um nome que foi bem comum no ônibus. Ao meu lado sentou Hans, um descendente de alemão, moreno e de olho azul. Com esses 3, o pessoal que estava nas poltronas mais próximas e a galera que vinha pegar chopp, eu dei muitas risadas e me diverti bastante.

Quando algo que você normalmente tem que pagar para consumir é de graça, você tende a exagerar e não foi diferente comigo e o chopp. Duas horas de viagem e várias canecas de chopp depois, eu já estava mais pra lá do que pra cá, mas a parada veio para me ajudar. Devido a experiências anteriores e dicas de amigos, eu já sabia exatamente o que fazer para me recuperar. Um salgado, uma caixinha de nescau e 4 barrinhas de chocolate foram o suficiente para me deixar sóbrio de novo, pronto para o resto da viagem, pronto para a Oktoberfest.

Antes de prosseguirmos, houve o segundo stress da viagem. O motorista ficou jantando por quase uma hora, algumas pessoas não receberam caneca e outras coisinhas que não vem ao caso do presente relato. O fato é que depois de mais de uma hora parado, o ônibus seguiu rumo à Blumenau. O resto da viagem foi mais cansativa, começou a escurecer e todo mundo tava ansioso para chegar. Vou pular essa parte pois nada de relevante aconteceu. Quando finalmente chegamos na cidade de destino, notamos a chuva. Mas não era um problema, uma vez ali, não seria uma chuvinha que iria nos atrapalhar. Depois de mais um stress pra pegar os ingressos com o "guia" da viagem, entramos, após meses de planejamento e horas de viagens, no Parque Vila Germânica.

Aqui acaba a parte 1, eu sei que eu cortei bem quando ia ficar bom, mas certas coisas eu não podia deixar de falar, e se eu falar mais vai ficar grande demais esse post, então aguardem. Eu prometo que vai ser bom.
;D

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Qual é a boa do fim de semana?

Isso depende de tantos fatores que se eu fosse analisar cada um, o post ficaria gigantesco. Tais como: idade, gênero, estado civil, entre outros. O fato é que a boa programação do fim de semana é você quem faz, seja solteiro ou casado, adulto ou criança, homem ou mulher. Você pode sair com os amigos, com a namorada ou o namorado, ir ao parque, ao cinema, às baladas. Você pode ficar em casa fazendo nada ou dar uma festa para os mais chegados. Você pode fazer o que você quiser. É pra isso que o fim de semana existe, pra você desestressar, então desestresse. E eu repito o que disse em outro post: "Curta a vida, pois a vida é curta!"


Falando em coisas para fazer no fim de semana, gostaria de fazer um pedido a todos os leitores, tanto os fixos como os esporádicos. Como sabem, esse final de semana irei para Blumenau curtir a Oktoberfest e até já prometi posts futuros para contar a história. Obviamente, não terei tempo de postar nada amanhã, talvez domingo de noite eu faça algo, mas não é certeza. Peço que não deixe de visitar o blog só porque não vai ter nada novo. Além deste post que você ta lendo agora, tem mais 56. Leia os outros, leia os contos que estão na enquete (os capítulos 1 estão no arquivo de março) e vote no seu preferido. Eu sei que os contos e indagações mais antigos não tinham imagens, mas nem por isso devem ser desmerecidos. De uma olhada, você pode se surpreender.
Bom final de semana para todos!!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Por que você foi tão cedo Steve Jobs?

"Foi pra onde?" Não sei, mas com certeza, ele não está mais entre nós. Quem é, ou melhor foi, Steve Jobs? Ora, ninguém mais, ninguém menos que o criador da Apple, a maçã dos computadores, e hoje de outros aparelhos também. Ele não apenas criou uma nova marca e estilo de programas e materiais de computador, como também sua empresa se tornou a grande rival (adversária) da poderosa Microsoft do Bill Gates, o qual deve estar muito triste agora. Afinal, mesmo sendo rivais, quando a Apple estava pra falir, a Microsoft ajudou-a a se erguer e estar no páreo novamente.

Com a evolução da tecnologia e a chegada da internet em celulares. A Apple trouxe uma grande novidade para o mercado eletrônico, os aparelhos com nomes começados com a letra I (Ai em inglês), ou seja, iPod, iPad, iTudoquevocêpuderimaginar.


Eu não vou citar aqui os inúmeros programas e aplicativos já criados pela empresa de Jobs. Também não vou descrever a trajetória de vida dele, o Wikipedia já faz isso. Aqui, neste post, quero deixar minhas condolências e pêsames pela perda que o mundo teve, afinal quantas ideias, quantos aparelhos não existiriam hoje se não fosse pelo velho Steve.

Velho? Como assim velho? O cara morreu com 56 anos, hoje quem tem essa idade, pode começar a vida do zero, pode estudar, fazer uma faculdade, casar, ter uns dois filhos... ou mais. Cinquenta anos é apenas o começo da segunda metade da vida. O que aconteceu com o Steve então? Foi acometido por uma doença sem cura que mata quase tanto quanto a igreja católica na época das cruzadas, o câncer. E um dos piores tipos ainda, o de pâncreas. Após 7 anos de luta, o nada velho Steve Jobs, perdeu e deixou-nos com um legado imenso.

Você deixou sua marca no mundo Steve, e por causa disso, nunca vamos esquecê-lo, mas se o seus produtos fossem um pouco mais baratos eu poderia até ter comprado alguns e te dado mais lucro ^^)

Rest In Peace Steve Jobs!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O que é engraçado?

Cada um tem um conceito e definição diferente para essa palavra, mas na verdade não é o que é engraçado, e sim o que cada pessoa considera engraçado. Eu por exemplo acho o programa CQC engraçado, mesmo as piores piadas ficam boas contadas por eles, ou às vezes eu rio da cara deles mesmo. Mas isso é algo meu, alguns vão concordar, outros não. Por isso o conceito de engraçado é muito pessoal. Os grupos de amigos normalmente são formados com base nas coisas em comum que as pessoas acham graça. Você já deve ter percebido que to sem inspiração nenhuma pra escrever algo engraçado e te fazer rir com minhas palavras, e por isso to enrolando com essa história toda. Para não passar em branco esse post e você sair daqui achando que perdeu seu tempo lendo isso, o que é verdade. Fiz uma pequena pesquisa na internet e encontrei duas tiras que, imagino, vão agradar a todos. Espero que gostem.


terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ki Bun Tin e o transporte público

As provas e trabalhos estavam começando a acumular. Um grupo de amigos meus decidiu estudar na casa de um deles e me chamou pra participar. Eu achei perfeito, tava mesmo ficando difícil estudar sozinho. Fomos logo depois da aula. Almoçamos na casa, que na verdade era um apartamento, do meu amigo, que aqui vou chamá-lo de Ki Cre Do. Para fazer a digestão jogamos 3 partidas de futebol no PS3 dele. Estávamos em 4 pessoas, mas o estudo demorou mais do que imaginávamos, também, fazer 2 trabalhos e estudar para 2 provas de Direito em uma tarde não é fácil. O estudo acabou às 17h30. Comemos um lanche feito pela cozinheira do Ki Cre Do.
Antes de continuar com a história de hoje, devo informar que mantive meu plano de viver a vida modestamente, o que excluía carros ou táxis, apenas ônibus eu usaria. Eu já estava bem habituado, depois de um tempo, aos biarticulados de Curitiba. Outro fato importante a ser citado é que às 20h30 da noite a minha prima, que vou chamá-la aqui de Ki Mei Ga, ia atuar em uma peça, e eu tinha prometido que ia ver. Confesso que Ki Mei Ga e eu ultrapassávamos os limites dos sentimentos normais de primos.




De volta a história, eram 18h e eu ainda estava na estação tubo em frente ao prédio do meu amigo. Se o ônibus chegasse naquele momento, eu chegaria em casa antes das 19h, tomaria um banho, me arrumaria e chegaria com tempo ao teatro que minha prima ia atuar. Não foi o que aconteceu. Após esperar meia hora e ver o tubo encher de pessoas, e com minha paciência quase no fim, eu vi o ônibus surgir no alto da rua, mas não foi apenas um que eu vi. Cinco ônibus, um atrás do outro, de uma vez só. Eu pensei: "por quê? por que eles tem que vir tudo junto? não é vantagem pra ninguém". Fui no primeiro que, obviamente era o mais cheio. Apesar de não poder fazer nada, a minha raiva aumentou quando o segundo que estava mais vazio passou o que eu estava. Legal né? Eu fui socado no primeiro pra chegar antes e o outro em que eu podia ir sentado passa o que estou e ainda chega antes. Com isso, o trânsito ficou horrível. É claro, eram 5 ônibus. Cheguei mais de 19h30 no meu apartamento.  Até tomar banho e me arrumar, e ainda esperar outro ônibus, cheguei no teatro quase 21h30. Não me deixaram entrar. Enquanto esperava a peça terminar para me explicar para minha prima, fiquei pensando como é ruim depender de transporte público, um atrasosinho pode arruinar todos os seus planos. Eu perdi a peça da minha prima, mas e o desempregado que perde a entrevista, o doente que perde a consulta. E o pior é que em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro, a situação é bem mais grave. Eu vivi toda a minha vida na redoma do meu colégio interno, e hoje ao viver de um modo totalmente diferente do meu, eu percebo que a maioria das pessoas vivem de forma corrida, cansativa e desgastante.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O que dizer quando não se sabe o que dizer?

Muitos dirão: "se não tem o que dizer, é melhor ficar quieto". Mas eu não posso ficar quieto, eu queria, mas não posso. Hoje, eu nem queria escrever, pois não tenho nada de muito consistente pra falar. Ainda assim, decidi fazer esse post, para que aqueles que sempre olham o blog, achassem algo novo hoje. Aproveitando a falta de assunto, gostaria de esclarecer algumas coisas sobre meus posts e o blog em si. Nesse fim de semana comentaram que o meu blog é muito organizado para ser de um garoto. Eu fico feliz, pois sou do tipo que preza pela organização. Nos últimos contos que escrevi houve confusão de interpretação em ambos, e pra que não ocorra uma terceira vez, vou explicar alguns pontos. Os cinco contos que postei no início do blog, e que estão na enquete, são narrados na terceira pessoa, pois tem muitos personagens e cenários diferentes. Nos dois mais recentes eu quis mudar um pouco e usei narração em primeira pessoa, motivo da confusão.

No primeiro que fiz, Ki Bun Tin e as aventuras do dia a dia, que achei que não haveria problema, acharam que era a minha história. O último, mais fácil de ser confundido, por ser narrado em primeira pessoa e sem nenhuma identificação de lugar ou personagem. Tentei evitar nova confusão e coloquei após o conto que era um conto de minha autoria. Ainda assim, acharam que era veridico. Quem achou isso, não me leve a mal, falo isso porque não quero que caso um dia eu escreva um conto narrado por uma personagem feminina, achem que eu sou uma mulher. Vamos padronizar assim: quando eu não falar nada, o conto é fictício; e quando for algo que eu vivi, eu falarei logo no início.

Aliás, já adianto dois posts, ou mais, da semana que vem, que serão os primeiros baseados em algo vivido por mim. Neste final de semana que vem, irei para a Oktoberfest 2011 em Blumenau. Quando voltar, contarei detalhadamente o que aconteceu lá.

Uma leitora me disse para postar algo engraçado, que o meu blog ta muito sério. Tentarei algo assim essa semana. Prometo que amanhã sai algo que melhor que o de hoje.
Boa semana a todos!!

domingo, 2 de outubro de 2011

Não era para acontecer

A vida é engraçada. Às vezes acontece umas coisas com as quais não concordamos na hora, mas depois percebemos que era o melhor resultado. Todos sabem como as redes sociais ligam as pessoas, mesmo de outras cidades, estados e até países. Não há limite para internet. Um dia essa falta de limite me proporcionou conhecer através de uma rede social, que não vem ao caso dizer o nome, uma pessoa de uma cidade próxima a minha. Qual é a minha cidade e a dela, não é relevante também. Era próxima o suficiente para que um ônibus de viagem demorasse apenas 2h de uma à outra. Começamos a conversar e nos demos muito bem, já de cara, ficamos umas 8h "falando" pela net. É claro que esse número foi diminuindo com o tempo, mas sempre com a mesma intensidade, estávamos nos aproximando, eu sentia isso. O fato de morarmos em cidades diferentes começou a complicar nossa relação. Eu queria muito ir para lá, mas me faltava dinheiro. Ainda tinha isso, éramos diferentes, ela trabalhava, fazia faculdade do que gostava e tinha um carro; eu fazia faculdade de um curso que descobri não gostar, não trabalhava e não tinha carro. Tinha tudo pra dar errado não? E foi exatamente o que aconteceu.


Eu fui uma vez para a cidade dela de ônibus. Mas apesar de termos combinado tudo no dia anterior, ela teve um imprevisto, não me avisou e não estava na rodoviária me esperando. Depois de 6h esperando, eu voltei pra casa. Mesmo muito chateado, eu voltei a falar com ela. Parecíamos estar em sintonia novamente, mas alguns meses depois, ela começou a namorar. Fiquei nervoso e parei de falar com ela. Foi infantil, eu admito. Ela também parou de aparecer na net. Um tempo depois voltamos a conversar. Não era mais a mesma coisa. Eu estava ressentido e ela não parecia afetada. Ela separou do namorado, estava solteira. A chama da esperança se acendeu em mim. O problema foi ser só em mim. O interesse não era mútuo. Às vezes eu me perguntava: "como eu posso sentir algo tão forte por alguém que nem conheço pessoalmente?"
Com o passar do tempo, fomos nos aproximando de novo. Eu estava com alguns problemas na faculdade para resolver, mas tinha decidido que assim que terminasse iria até lá de novo. Entretanto um novo fato surgiu para mudar tudo e me impedir de ir para a cidade dela: ela voltou com o ex-namorado. Ah, que ótimo! Era só o que me faltava. Fiquei muito, mas muito nervoso. Apesar disso, não parei de falar com ela como da última vez. Bem que eu queria, mas ela me pediu pra não parar. Foi então que eu entendi o que ela já sabia há tempos: não era para dar certo entre nós, seríamos no máximo amigos, porque isso era o máximo que ela queria. E mesmo querendo muito, eu não poderia forçar. Se eu soubesse disso antes, não teria sofrido tanto.
É, a internet e as redes sociais ligam as pessoas, mas também as afastam e às vezes de modo muito cruel.

Conto fictício escrito em primeira pessoa de autoria de Ricky Oz.

sábado, 1 de outubro de 2011

Quem não gosta de sol e calor?

Sei que um monte de gente pensou: "eu não gosto". Ah ta! Você pode até gostar mais do frio, mas quando chega a época do sol e calor, você não vai reclamar. No calor tudo flui mais fácil, você acorda mais fácil, entra debaixo do chuveiro mais fácil, bebe coisas geladas mais fácil, tem muito mais facilidade pra sair com os amigos, se bem que a temperatura nem sempre é um problema nesse caso pra algumas pessoas. Bom, é óbvio, que o meu objetivo nesse post é engrandecer o sol e o calor, combinação que eu tanto gosto. Vamos analisar o levantar de cada dia: quem trabalha ou estuda de manhã deve gostar, ou deveria, muito do calor porque dá até vontade de levantar às 6h30, já que nesse horário o sol já está iluminando tudo lá fora e você já tá suando e morrendo de calor, detalhe. No frio, tudo o que você quer é mais um minuto aquecido debaixo das cobertas, porque você sabe que quando você levantar o frio será imenso e o mau humor já vai tomar conta de você.


O calor também é muito bom para a moda. É possível fazer inúmeras combinações e tenho certeza que todos se divertem muito com isso. As mulheres podem usar roupas diferentes e mostrar que estão na moda, ou não. Com suas bolsas, tops, calças, sapatos e acessórios, elas, implicitamente, travam uma guerra com todas as outras mulheres do mundo.
Os homens também gostam, eles podem sair com suas camisetas e calças de marcas, ou não. Mostrar suas novas estampas, além dos tênis, bonés e outros acessórios. Mas ao contrário das mulheres, eles não travam uma guerra entre si, eles trocam informações, bem mais útil.


O acessório que eu mais gosto, que eu acredito ser o preferido de ambos os sexos, é o óculos de sol ou escuros. Vai dizer que não é demais sair de óculos escuros? "Ah mas no inverno também dá pra fazer isso quando tem sol!" É, eu sei, mas tá frio, não é a mesma coisa. Apesar de ser a época perfeita para descansar de todo o stress que a vida traz, o calor e a temperatura agradável te ajudam a fazer o que você precisa, no meu caso, até me anima. É claro que tudo tem seu limite, nada de 35 ou 40 graus, no máximo 30 por favor.
Tudo em excesso faz mal, até o que é bom.
Muitos dizem que o inverno, o frio, é a época dos casais, em que é possível ser mais romântico, ficar mais juntinho e todas aquelas coisas de casal. Eu concordo, mas como ainda não encontrei a tampa da minha panela, o calor ainda é a melhor pedida pra mim.
;D