domingo, 31 de dezembro de 2017

Como foi seu ano?

É normal parar para rever seu ano no dia 31 de dezembro. Mas afinal o que isso significa? Eu vejo como uma oportunidade para fazer melhor. Uma chance para impedir que os mesmos erros se repitam. 

O meu ano foi intenso, por mais que em alguns momentos ele tenha parecido parado. A verdade é que ao analisar 365 dias é possível perceber que os grandes eventos e acontecimentos se sobrepõem aos dias em que nada ocorreu. A menos, é claro, que você não consiga lembrar de tais eventos, aí tem alguma coisa errada com a pessoa.


Neste ano eu solidifiquei amizades com pessoas muito interessantes, as quais eu sei que se importam comigo (embora eu já tenha me enganado antes, não acho que seja o caso). Alcancei todos os limites do estresse sem perceber e passei vários meses pegando doenças em sequência, batendo meu recorde em ficar gripado em um ano, até finalizar em um problema no estômago que me deixou de cama por uma semana. Hoje vejo que isso foi bom, pois passei a cuidar melhor da minha saúde.

Boa parte desse estresse vem do meu trabalho, que além de eu não gostar me testa todos os dias com batalhas ferozes. Entretanto, muitas coisas boas vieram com isso: algumas das amizades mencionadas; o salário que mantém meu estilo de vida; e, claro, muita experiência de vida. Na área do amor, não avancei muito e nem sei se um dia irei. Já na família, não poderia estar melhor... Não, na verdade poderia sim, mas isso fica para 2018.


Em 2017, mais do que nunca, fui chato, impaciente e ranzinza. Por mais que eu tente mudar, algumas coisas estão intrínsecas em mim, por isso peço desculpas a todos que, de alguma forma, foram afetados por essas minhas características. No geral, sinto que tive um bom ano, mas que ao mesmo tempo não sei o que pensar no ano que vem, não sei o que quero para mim. Qual é o meu objetivo afinal?

Seja como for que tenha sido seu ano, desejo que 2018 seja ainda melhor e que você consiga alcançar os seus objetivos, mas ainda mais importante, tenha saúde e paz.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Um fim de semana cheio - Parte final

3. Presidente Ivo (ou seria Resident Evil? Sempre me confundo ^^)

Acordei um pouco depois das 9h, fui ao banheiro, voltei para cama e fiquei mexendo no celular até minha mãe levantar. Tomamos café da manhã juntos e conversamos, lembrando do show. Apesar de não lhe agradar muito, assim que terminei de comer, peguei minhas coisas e fui para minha casa. Atualizei meus joguinhos, conferi o Facebook e fui me preparar para a chegada do meu amigo, que vamos chamar de Xis.


O combinado era às 14h e foi para esse horário que me programei. Com todos os compromisso anteriores, não tive tempo de começar a assistir a nova série da Marvel na Netflix, The Punisher (O Justiceiro) então aproveitei para ver o primeiro episódio enquanto almoçava. Quando Xis chegou, eu já estava alimentado e pronto para a jogatina que teríamos.


Ele trouxe seu laptop e os dois controles do seu PS4. Graças ao Steam, um aplicativo no qual se pode comprar e armazenar jogos para PC, conseguimos conectar os controles do videogame e jogar Resident Evil 6 (sim, estamos bem atrasados). A crítica e vários fãs falaram bem mal desse jogo, mas nós nos divertimos demais. Não chegamos nem perto de fechar a história, mas os 3 capítulos que jogamos nos consumiu o dia inteiro.

Para fechar bem, fomos a uma pizzaria para reabastecer nossas energias, afinal matar zumbi cansa. Xis foi embora logo depois de nossa refeição. Tanto eu quanto ele já estamos ansiosos para o dia em que continuaremos a jogar. Sendo mais de 21h, fui ver algumas coisas no PC, notícias, emails, etc, mas não me demorei muito. Logo fui para a cama e dormi feito uma pedra.


Epílogo

Em meio a um sonho louco, peguei meu celular e vi que marcava 6h11. Desliguei aquilo como se fosse um grande perigo e fiquei mais do que feliz quando virei para o lado e voltei a dormir. Após uma rolagem na cama, acordei e vi a claridade parca de um dia nublado adentrando no quarto. Foi então que me dei conta de que era segunda-feira e não domingo.


Fui ver as horas no celular, que marcava 8h. Com um sorriso no rosto, pensei "Ah, tô atrasado!". Tudo bem, eu posso compensar esse tempo depois. O que importa é que o meu fim de semana foi ótimo e eu faria tudo de novo.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Um fim de semana cheio - Parte 2

2. Marco Luque

Zombie iniciou o trabalho da banda e após algumas músicas a bola foi passada para o DJ. Com uma sequência que começou com Y.M.C.A., pudemos ouvir a maioria das músicas que tocam em baladinhas e em festas do gênero, como Vira-Vira e Despacito. Enquanto eu dançava e bebia meu uísque, percebi que os convidados aos poucos iam embora. Considerando que o número de pessoas estava cada vez menor e eu cada vez mais animado, decidi ficar até o fim de tudo.


O fim chegou quando os pais de Tina foram embora. Enquanto esperávamos meu uber, pude finalmente ter um tempo para conversar direito com minha melhor amiga e seu marido. Desejei-lhes uma feliz lua de mel e fui para casa, afinal, o dia seguinte também seria cheio e eu precisava descansar.


Após 6h de sono, despertei para iniciar meu sábado. Fui almoçar com minha mãe e meu padrasto. Nada demais, fomos em um shopping, comemos e eu já voltei para casa. E foi aí que eu tive a minha primeira pausa. Enquanto pensava em como preencher minha tarde, meu corpo venceu minha mente e eu dormi por 3h. Acordei bem melhor e já estava na hora de me arrumar para o próximo compromisso.

O espetáculo de stand-up do Marco Luque foi no Teatro Positivo, por isso, fui dormir na casa da minha mãe, uma vez que ela mora lá perto. Quando cheguei, a janta estava pronta, então mandamos ver. Minha mãe foi terminar de se arrumar para podermos ir. Do lado de fora do teatro, havia muita gente, o que indicava que fazia pouco tempo que abriram as portas. No entanto, o fluxo estava bom e não demorou para chegarmos em nossos lugares, que eram na terceira fileira.


Foi a primeira vez que fomos ver uma apresentação do Marco Luque e posso dizer que foi muito boa. Rimos do começo ao fim. Ficamos com a garganta seca, barriga e costelas doloridas, mas nada disso importava porque foi sensacional e iríamos novamente. Ele apresentou alguns dos seus personagens famosos como Silas Simplesmente, Jackson Five e Mustafari. E ainda contou com a presença de Fernandinho Beatbox, que sentou bem perto da gente. Infelizmente não era perto o suficiente para tirarmos uma foto no meio do show.

O show foi incrível e o dia mais tranquilo, assim só me restava dormir pois o domingo logo viria para fechar meu fim de semana cheio.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Um fim de semana cheio - Parte 1

Meus fins de semana não costumam ter muita coisa. Normalmente um dos dias eu sempre fico em casa sozinho, mas às vezes isso muda, como foi o caso deste, dos dias 18 e 19 de novembro. Para fins de privacidade e anonimato, os nomes contidos nos contos que seguem são inventados e não verdadeiros. Agora senta que lá vem história.

1. O Casamento da minha melhor amiga (isso não é um filme?)

Alerta de spoiler: eu não fico com ela no final, somos apenas melhores amigos mesmo. Essa história começa na sexta-feira, dia 17/11/17. Cheguei do trabalho, estava quente pra caramba e apesar de eu gostar de calor esse dia estava demais. Além disso, o fato de ter que usar terno e gravata logo mais, não facilitava as coisas. Minha amiga, a noiva, que iremos chamar de Tina, disse para eu chegar às 20h20m, mas eu achei melhor não respeitar esse horário, pois os eventos dela nunca começavam no horário.



Para minha sorte, foi exatamente isso que aconteceu. Após cumprimentar os pais da Tina e o noivo, fui procurar um lugar para sentar. Um dos amigos dela, o qual eu já conhecia das festas de aniversário dela, estava lá, então decidi que ele seria minha companhia da noite, vamos chamá-lo de Capixaba. Depois de mais uma meia hora, a cerimônia finalmente começou. Os padrinhos entraram, logo em seguida vieram o pai do noivo e a mãe da noiva, o noivo e sua mãe, as damas de honra e, enfim, a noiva com seu pai. Devo dizer que minha amiga estava linda demais.

Ocorreu então todo o ritual de "Você aceita ele como seu legítimo esposo?" e troca de votos, que foi bem emocionante. Como um algo a mais, o noivo, vamos chamá-lo de Rico, entregou além da aliança uma corrente com uma estrela prateada. Tina, por sua vez, cantou-lhe a música Make you feel my love da Adele. Ah sim, esqueci de mencionar que minha amiga é uma cantora. Com a cerimônia finalizada, os funcionários do restaurante iniciaram uma mudança de cenário para que pudéssemos jantar.


Pode não parecer enquanto você lê isso, mas só começamos nossa refeição às 23h. A comida estava excelente, havia várias opções de massa, carne e salada. Eu, porém, comi pouco, apenas o suficiente para me satisfazer e não encher, como tenho tentado fazer ultimamente. Mais ou menos uma hora depois, os recém casados e um dos padrinhos formaram uma pequena banda e Tina avisou que fariam um pequeno show para iniciar a festa. Nesse mesmo momento, os garçons passaram servindo uísque para os convidados. Ótimo, já estava na hora.

sábado, 22 de julho de 2017

Quando teremos um presidente decente?

Essa é a grande pergunta, não é mesmo? Porque tá bem complicado já há um tempo. Parece que entra um pior que o outro e sempre quem paga somos nós, o povo que batalha todo dia para sobreviver com o mínimo de dignidade. Eles roubam e depois cobram da população para remendar o buraco da economia. É como se um ladrão te roubasse e ainda pedisse para você pagar o táxi para ele fugir.

O que dá mais raiva é que eles falam que é necessário cortar gastos diminuindo os recursos utilizados para importantes áreas como saúde, educação, segurança e outros, mas eu não vejo nenhum político falando em diminuir o próprio salário ou seus benefícios exagerados e sem motivos. O cara ganha mais de R$ 10.000,00 e ainda precisa de um 'vale-paletó'. Incrível como ninguém faz nada a respeito.


Outro ponto interessante é que para aumentar é muito fácil, de um dia para o outro. Agora, para diminuir, vixi, que novela! Tem que passar pela câmara, pelo senado, voltar para a câmara, revisar tudo para ver se é possível e passar para o presidente, que pode simplesmente dizer não. Só nisso foi uns 6 meses. 

Vamos falar sobre o assunto do momento: o aumento do combustível. Nosso excelentíssimo presidente decidiu aumentar o imposto sobre a gasolina, como se já não tivéssemos o preço cobrado mais caro do mundo. E foi tipo, ele disse na quinta e na sexta já todos os postos tinham aumentado. Isso que é obediência, hein. Será que eles também pulariam da ponte Rio-Niterói se o Temer dissesse?

O pior foi o discurso que nosso presidente mordomo de vampiro fez. Ele teve a coragem de dizer que "a população vai compreender". Qual é? Sério? Acho que falo por todos quando digo: "Não, Sr. Presidente, nós não vamos compreender por que a população tem que pagar mais impostos quando o senhor mesmo é um p#$@ de um corrupto!". E falando nisso, por que mesmo o Temer ainda não está preso? Já não tem prova suficiente que ele é ladrão e não está nem aí para o povo?