domingo, 3 de março de 2013

O Mundo do Beto Carrero - parte 5

Eu desisti. Atingi os limites do meu corpo e decidi ir mais no brinquedos radicais. Doc e X foram mais uma vez no elevador e duas na Star Mountain. Enquanto esperava-os, recuperava minhas energias. Já era quase 18h, mas eles estavam decididos a aproveitar até o último minuto. Vendo como eu estava cansado e desanimado, eles não me chamaram mais para os radicais e deixaram eu escolher o próximo brinquedo.


Assim como a roda gigante, o carrinho bate-bate era um que a gente não tinha ido e que queríamos. Entretanto, nas duas vezes em que fomos lá, a fila estava desanimadora. Não muito longe dali estava a Tigor Mountain. Foi como decidimos fechar o dia. Esperando a nossa vez, vi que o primeiro da fila dos carrinhos que estava em movimento, não segurava na barra de segurança e sim dos lados do carrinho.


Decidi que estava na hora de parar de ser medroso e fazer o mesmo. A sensação foi incrível e bateu até um arrependimento por não ter feito antes. Mas quer saber? Fiz no momento certo. Enquanto os carrinhos seguiam as curvas da montanha-russa, eu me sentia livre e feliz pelo dia que tive. Com todas as dores e mal-estar, a diversão que tive fez tudo valer a pena.


De lá, fomos em direção ao castelo colorido. Antes de sair para valer, peguei um mapa do parque, já que esqueci de fazer isso quando chegamos. Tirei umas fotos e fomos embora. Pegamos trânsito na estrada e demoramos mais. Cheguei em casa com dor de cabeça, queimado e enjoado, mas apenas um pensamento percorria minha mente: o dia havia sido incrível. Mais que isso, foi épico. O tipo de história que terei para contar para os meus filhos e netos. Pois não há nada melhor do que fazer uma loucura de em vez quando.

sábado, 2 de março de 2013

O Mundo do Beto Carrero - parte 4

TELEFÉRICO E O IMPÉRIO DAS ÁGUAS

Eu não queria fazer mais nada, mas meus amigos disseram que não valia a pena ir embora aquela hora pelo preço que pagamos para estar lá. Teríamos de ficar até os brinquedos fecharem. Conformado, escolhi o próximo brinquedo. Do teleférico, tivemos a segunda melhor visão do parque. Entretanto, dentro do carrinho, estava tão quente que até o Doc começou a passar mal. Achávamos que desceríamos do outro lado, mas fizemos todo o caminho de volta.


Aproveitei para tirar umas fotos e descansar um pouco. Ao sairmos de lá, demos de cara com a xícara maluca e como a ideia era ir em todos os brinquedos, entramos nesse também. Curiosamente, não havia mais ninguém para ir, então lá, nós três curtindo as giradas das xícaras. Acho que até tirei um cochilo nesse. Ao voltar pelo caminho que viemos, vimos o castelo que dava entrada para a montanha-russa do Tigor, a Tigor Mountain.


A mais tranquila de todas as montanhas-russas, mas ainda assim, segurei na barra de segurança. A minha grande surpresa foi quando ela não parou depois de uma volta. Devido ao seu tamanho menor, a Tigor Mountain dava duas voltas. Ela não teria mexido tanto com minha cabeça, se já não estivesse doendo tanto. De lá, voltamos para o lado dos brinquedos radicais, no entanto eu já não aguentava mais eles. Mas no caminho, surgiu a entrada para o Império das Águas, e seguimos para lá.


A fila não diminuiu em nada desde quando fomos de manhã, mas desta vez decidimos esperar. E foi o melhor que fizemos. Ficamos mais de uma hora na fila, mas durante esse tempo, fiquei tanto na sombra que minha cabeça esfriou e parou de doer e também meu estômago. Era uma bóia com cinco lugares, que seguia a corrente do pequeno rio que lá havia. O passeio foi bom, mas podia ser um pouco maior. Esperamos mais de uma hora por cinco minutos de diversão. Ainda faltavam quarenta minutos para fechar os brinquedos e Doc e X decidiram voltar nos radicais. Seguimos ao elevador novamente.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Mundo do Beto Carrero - parte 3

ALMOÇO E A ILHA DOS PIRATAS

A praça de alimentação ainda não estava tão cheia. Parecia um grande carrossel, e, de fato, tinha um carrossel no meio dela. Havia vários restaurantes e lanchonetes. Descobri que o preço era muito maior do que eu tinha imaginado. E mais, não havia opção por quilo, só por pessoa. Depois de dar duas voltas completas, nos demos por vencido e escolhemos o que tinha o melhor buffet de carne assada. 


Nenhum de nós se encheu e sabíamos que logo mais já estaríamos com fome novamente. Eu comi muito rápido e com muita vontade, mas foi como se eu não conseguisse comer mais e não tivesse comido nada, ao mesmo tempo. De lá, fomos para o Império das Águas, mas a fila estava gigantesca e então desistimos. Andamos mais um pouco e notamos que havia muito pouca gente na montanha-russa normal, a Star Mountain. Fomos para lá.


Ela não era tão imponente como a Fire Whip, mas mexeu com minha cabeça e estômago da mesma maneira. Aproveitando o vazio da fila, repetimos a dose e, dessa vez, vimos que a fila da invertida não estava tão grande e então rumamos para lá. A terceira vez não foi diferente das anteriores e não tive nenhuma surpresa quando saí uma dor de cabeça e de estômago maior do que nunca. Foi a minha despedida da Fire Whip, embora a gente ainda fosse voltar ali.

Andando pelo parque, vimos que a fila da Big Tower estava bem pequena. Meus amigos me desafiaram e me senti obrigado a ir. Após contemplar a melhor vista do Mundo do Beto Carrero e ser solto em queda livre mais uma vez, decidi que íamos à Ilha dos Piratas. O local estava como eu me lembrava: mesma ponte, mesma caveira de entrada, mesma caverna e um único brinquedo. 


O Barco dos piratas foi muito pior que a Big Tower. Talvez porque já estávamos bem ruim. X e eu saímos de lá quase caindo, nossas cabeças pareciam que explodiriam a qualquer momento. Apenas Doc não estava sentindo nada, o que era bom pois ele era o motorista. Paramos na lanchonete da ilha e, enquanto X tomava mais uma aspirina, eu só pensava em ir embora.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

O Mundo do Beto Carrero - parte 2

O ELEVADOR E A TORRE

A fila do elevador não estava tão grande quanto à da montanha-russa invertida e seu fluxo era mais rápido, no entanto, o sol estava forte, fazendo com que a espera fosse igualmente ruim. Esse brinquedo consiste em carrinho com quatro lugares que sobe a uma certa altura e então cai em alta velocidade até certo ponto reto, depois vai encurvando de modo que o carrinho fique deitado. No final, de uma maneira mais lenta, ele volta à posição inicial.

Meus amigos e eu entramos bem animados para esse. Todos nós já conhecíamos. Ao chegar, o carrinho parou por alguns segundos e então caiu rapidamente. Além da dor de cabeça, senti uma forte pontada no estômago, mas incrivelmente a sensação foi ótima. Quando recuperei o fôlego, já estávamos voltando à posição inicial, foi então que notei, que X estava 'chorando' e Doc estava se rachando de rir. Também caí no riso, e assim, parecendo três idiotas, saímos do brinquedo e fomos fazer um lanche.


Não sei como aguentamos duas idas na Fire Whip e uma no elevador sem comer nada. A porção de fritas e os espetinhos de frango nunca foram tão saborosos. Já havíamos terminado de comer, mas ainda bebíamos os refrigerantes, quando eu fiz uma piada tão boa que X cuspiu o refri que tinha acabado de por na boca. Por sorte, Doc e eu estávamos do lado dele, portanto ninguém se molhou.

O próximo foi o último dos três que mais queríamos ir, a Big Tower. Uma torre de 100 metros de altura que, ao contrário do elevador, não possuía curva na descida. Era totalmente reta e bem maior. Havia bastante gente na fila, o fluxo até estava bom, mas o sol continuava forte sobre nossas cabeças. Enquanto esperávamos, coletamos alguns dados interessantes: os bancos subiam numa velocidade baixa e uniforme; ao chegar no topo, ficavam parados aproximadamente 7 segundos; e a descida era rápida, não chegando a 5 segundos.


Na nossa vez, comprovamos tudo isso. Durante a subida, obtive a melhor visão do parque. Queria ter podido bater uma foto dali. Quando uma sombra se ergueu sobre nossas cabeças, soube que tínhamos chegado ao topo. Quase 7 segundos depois, despencamos, caímos em queda livre. Foi dez vezes pior que o elevador e que todas as curvas da Fire Whip. Senti todos os meus órgãos internos se revirando e eu simplesmente, não consegui respirar. Tudo que eu queria era que acabasse logo... e acabou.

X tentou 'chorar' de novo, mas ficou menos espontâneo que no elevador e por isso menos engraçado. Por insistência dele, fomos comprar aspirina na farmácia do parque. Sem querer, ele comprou o modo efervescente, e não tínhamos copo, apenas a garrafa de refri que ele comprou. Sem mais opções, X colocou a aspirina na boca. Depois de algumas caretas e vários goles, ele engoliu e eu soube que era a minha vez. Quando a aspirina tocou minha língua, o efeito foi imediato. Posso dizer que a sensação foi muito agradável, o comprimido começou a se liquefazer e minha língua ficou meio dormente.


Tentei engolir com um pouco de refri, mas a pastilha estava grande, então comecei quebrar em vários pedaços, no momento em que X me disse para não quebrar em muitos pedaços. Minha boca encheu de líquido efervescente e eu estiquei a mão para pegar o refrigerante. Vendo meu desespero e querendo se vingar por fazê-lo cuspir o refri mais cedo, X enrolou para me passar a garrafa. No fim, ele me deu e eu finalmente engoli o remédio. Quando vimos que já era quase meio-dia, decidimos ir almoçar.

Por que não dobrar?

Ontem eu fiz aniversário e hoje é o meu blog que faz. Não, isso não é nenhuma coincidência. Há dois anos atrás, logo depois do meu aniversário, decidi iniciar meu blog. Mas vamos falar do último ano. Muitas coisas aconteceram, e muitas coisas boas. O blog passou por uma reformulação de layout e os contos foram melhor organizados.

Mais pessoas passaram a seguir e a acessar o blog. E eu as agradeço muito por isso. Descobri que não é preciso postar todo dia para se ter um grande número de acessos (embora esse mês tenha tido menos acessos que o normal, e eu ainda não sei porque...). Novos temas e marcadores surgiram e isso aumentou a variedade de posts.


Só tenho a agradecer a todos que leem e acessam meu blog sempre ou de vez em quando. Pretendo fazer ainda muito mais coisas para melhorá-lo. Espero que este seja mais um excelente ano e que só aconteçam coisas boas.

Obrigado!!

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Mundo do Beto Carrero - parte 1

Antes de começar com o post de fato, há algumas informações que podem ser úteis no rumo de sua leitura: esse é um conto biográfico, ou seja, tudo que será contado, aconteceu comigo, Ricky Oz, e dois amigos meus. Usarei apelidos para eles. O conto será dividido em partes, pois senão ficaria muito grande em um único post. Agora, chega de enrolação. Vamos à história.

CHEGADA E DOR DE CABEÇA

Acordei 5h da manhã. Antes de me levantar, liguei para o X, para acordá-lo e dar tempo para ele se preparar. Fechei o olho e quando abri de novo, era 5h15. Pulei. Tomei banho e chamei o Doc, às 5h30. Dormi na casa dele para agilizar a saída. Assim, terminamos de nos arrumar e fomos. Quando pegamos X, a viagem começou. Todos dormimos pouco, por isso a viagem foi recheada com música e conversa alta, para nos mantermos acordados. Quase 3h depois, chegamos no Mundo do Beto Carrero.


X foi o último a ir lá de nós três, mas até ele se espantou com o número de cores que havia no castelo de entrada do parque. Deparamo-nos com uma grande fila, que devido à quantidade de catracas e o bom fluxo de passagem, não demorou a passar. Sabendo da preferência da maioria, fomos direto para a montanha-russa invertida, a Fire Whip, afim de evitar a fila. Infelizmente, ainda tivemos que esperar um pouco e o sol já estava forte no céu.


Doc e eu fomos sozinhos a primeira vez, pois X precisou ir ao banheiro. Assim que o 'carrinho' começou a subir, vi que não tinha mais volta. Animação e medo, agito e frio na barriga, todas as sensações se misturaram quando eu cheguei ao topo e comecei a descer. Já na primeira curva, todos foram virados de cabeça para baixo. É muito difícil descrever, a sensação é única e inigualável. Quando parou, senti uma mistura de alívio com vontade de ir de novo. Saí meio tonto e, depois de um contratempo com o cinto do Doc, nós nos juntamos ao X para encarar uma fila bem maior que a anterior.


Com o sol estalando em nossas cabeças, meu cérebro começou a 'derreter' e uma dor surgiu. A segunda vez foi ainda melhor que a primeira, mas ao sair, notei que a dor de cabeça estava realmente grande. Entretanto, eu não estava só, X passava pelo mesmo drama que eu. Decidimos ignorar nossas dores e continuar com a programação. Próximo brinquedo: elevador.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Como conseguir desconto?

Nunca fui de pedir desconto nos produtos que comprava, ao contrário da minha mãe, que sempre pede. Decidi mudar isso e já na primeira tentativa, obtive sucesso e uma fórmula perfeita para as próximas vezes.

Resolvi trocar meu aparelho de DVD. Fui em algumas lojas e encontrei preços muito interessante. Sem mencionar valores e nomes, duas lojas me ofereceram pelo mesmo preço, ou pelo menos eu pensei. Em uma delas, um vendedor me disse que daria 10% de desconto, pagando à vista com dinheiro. Fiz a conta de cabeça e foi bem próximo do da outra loja.


Restando apenas escolher pela marca, decidi pela loja mais perto, que calhou ser essa última. Entretanto, outro vendedor me atendeu da segunda vez. E, não sei se por um erro meu ou dele, mesmo com os 10% de desconto, o valor final ficou maior que o do outro local. Eu não gostei disso. E já que ia comprar ali, não seria por mais do que o menor preço que eu havia visto.

Falei, como quem não quer nada, a frase que mudou tudo e que vou usar daqui pra frente: "...é que na outra loja, eles falaram que fazem por 'tanto'...". Quando ele abaixou o preço até igualar ao que eu tinha dito, percebi que nem precisava ser verdade. Essas palavras são muito mágicas, tentem um dia. Só não vão exagerar, para pechinchar, é preciso paciência e ir devagar.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O motivo

-Você é chata.
-Eu sei.
-Por que eu gosto de você?
-Não sei.
-Deve ter um motivo.
-Você devia saber.
-Mas eu não sei, me diz você.
-Eu não.
-Viu como você é chata. Chata, chata, chata.
-Hahahaha. Você me faz rir.
-Eu sabia, aliás esse é outro defeito seu, mas desse eu gosto. Você é previsível.
-Ah é? Então, quer dizer que você sabe quando eu vou rir ou não.
-É isso aí.
-Também descobri uma coisa.
-O quê?
-Você é chato.
-Ah é? Humm... então deve ser por isso que a gente se dá bem.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Como lidar com a ansiedade?

Crises de ansiedade é um mal pelo qual toda pessoa já deve ter passado, ou ainda vai passar, pelo menos uma vez na vida. Algumas pessoas têm com mais frequência, outras nem tanto. O fato é que a ansiedade mexe com o humor e a rotina da pessoa. Você só consegue pensar naquilo pelo que anseia e dependendo da intensidade, isso pode te atrapalhar.

Eu mesmo estou passando por isso agora. Há um evento que estou organizando para domingo e é algo que eu realmente quero. A cada dia que passa, eu penso mais e mais, em tudo o que pode acontecer, o que pode dar certo ou não. Não sou do tipo ansioso, pelo menos não por qualquer coisa. Quando são coisas grandes, não consigo escapar.


Como são poucas as vezes em que a enfrento, ainda não aprendi a lidar com a ansiedade. Pode não ser o mais recomendado, mas deixo ela me consumir até passar. E você? É ansioso(a)? Como lida com sua ansiedade?


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Você já comeu uma Ana Maria?

Eu já, mais de uma até, e várias vezes. Ela é muito boa, muito gostosa, dá vontade de comer todo dia. Mas ela fica melhor ainda coberta de chocolate, humm... Ana Maria coberta de chocolate, que delícia. Ninguém resiste a ela. E você acabou de pensar besteira, né?



Estou falando do bolinho Ana Maria, do qual eu não gostava muito, mas quando surgiu o de chocolate, viciei. E não só eu, pois o sabor está aí até hoje. O que é ótimo, pois quero comer ainda muito mais. Outra grande vantagem é o preço, dependendo da época chega a ser menos de 1 real, aí não há dúvida, compro de caixa mesmo. Então, está esperando o que para comer uma Ana Maria?