segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O Mundo do Beto Carrero - parte 1

Antes de começar com o post de fato, há algumas informações que podem ser úteis no rumo de sua leitura: esse é um conto biográfico, ou seja, tudo que será contado, aconteceu comigo, Ricky Oz, e dois amigos meus. Usarei apelidos para eles. O conto será dividido em partes, pois senão ficaria muito grande em um único post. Agora, chega de enrolação. Vamos à história.

CHEGADA E DOR DE CABEÇA

Acordei 5h da manhã. Antes de me levantar, liguei para o X, para acordá-lo e dar tempo para ele se preparar. Fechei o olho e quando abri de novo, era 5h15. Pulei. Tomei banho e chamei o Doc, às 5h30. Dormi na casa dele para agilizar a saída. Assim, terminamos de nos arrumar e fomos. Quando pegamos X, a viagem começou. Todos dormimos pouco, por isso a viagem foi recheada com música e conversa alta, para nos mantermos acordados. Quase 3h depois, chegamos no Mundo do Beto Carrero.


X foi o último a ir lá de nós três, mas até ele se espantou com o número de cores que havia no castelo de entrada do parque. Deparamo-nos com uma grande fila, que devido à quantidade de catracas e o bom fluxo de passagem, não demorou a passar. Sabendo da preferência da maioria, fomos direto para a montanha-russa invertida, a Fire Whip, afim de evitar a fila. Infelizmente, ainda tivemos que esperar um pouco e o sol já estava forte no céu.


Doc e eu fomos sozinhos a primeira vez, pois X precisou ir ao banheiro. Assim que o 'carrinho' começou a subir, vi que não tinha mais volta. Animação e medo, agito e frio na barriga, todas as sensações se misturaram quando eu cheguei ao topo e comecei a descer. Já na primeira curva, todos foram virados de cabeça para baixo. É muito difícil descrever, a sensação é única e inigualável. Quando parou, senti uma mistura de alívio com vontade de ir de novo. Saí meio tonto e, depois de um contratempo com o cinto do Doc, nós nos juntamos ao X para encarar uma fila bem maior que a anterior.


Com o sol estalando em nossas cabeças, meu cérebro começou a 'derreter' e uma dor surgiu. A segunda vez foi ainda melhor que a primeira, mas ao sair, notei que a dor de cabeça estava realmente grande. Entretanto, eu não estava só, X passava pelo mesmo drama que eu. Decidimos ignorar nossas dores e continuar com a programação. Próximo brinquedo: elevador.

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