Atravessando a multidão de meninas que cercavam Solano, Diana e Alex chegaram até o artilheiro do time oficial do colégio Isaac Newton.
– Precisamos falar com você. – disse Alex cutucando com o dedo o rapaz mais popular do time de futebol.
– Autógrafo para os homens só durante os treinos. – disse Solano sem olhar para Alex.
– Eu não quero seu autógrafo. – disse Alex com uma careta.
– Então não atrapalha quem quer. Dá licença. – disse o jogador.
– O que temos a dizer está diretamente ligado com a sua popularidade no colégio. – Diana puxou a gola da camiseta do rapaz e falou bem baixo no ouvido dele.
Popularidade era uma palavra muito forte para algumas pessoas do colégio, principalmente para Alex e Solano, pois um não tem e o outro tem em excesso. Popularidade não é algo fácil de conseguir, por isso quem tem não quer perder de jeito nenhum.
Os três conseguiram, com muita dificuldade, ficar a sós e longe das fãs do artilheiro. Impaciente por ter sido tirado de sua rotina, o jogador falou.
– Fala aí, casal.
– Não somos um casal. – se apressou Diana.
– É, não mesmo. – concordou Alex.
– Ta bom, mas falem assim mesmo. Tenho fãs me esperando.
– Bom você ter tocado nesse assunto. Muitas meninas te adoram e muitos meninos te invejam, não é mesmo? – começou Alex.
– É, nem todos no colégio me admiram. – confessou Solano.
– E se eu disser que tem um jeito de todas as meninas do colégio querer ficar perto de você e todos os meninos quererem ser como você? E se eu disser que posso fazer de você um deus do Isaac Newton?
– Eu perguntaria: Como? – disse o artilheiro.
– Muito simples: junte-se a nós em nossa chapa para concorrer ao Grêmio Estudantil e você será o deus que eu prometi.
– Hum, não sei não. Isso parece complicado. O que terei que fazer?
– Quase nada. Só entregar alguns panfletos, acompanhar a gente em uns encontros, mas não precisará falar nada.
– Eu consigo fazer isso. – disse Solano.
– Agora imagine, – começou Alex colocando a mão direita no ombro do jogador que era bem maior que ele. – você andando pelo colégio e todas, eu disse todas, as pessoas param para te olhar e pedir um autógrafo, meninas e meninos. As meninas querendo te beijar e os meninos querendo ter sua forma física e seu charme. – enquanto falava, Alex olhava para cima e esticava o braço, fazendo o artilheiro acompanhar seu olhar.
– Uau! Eu seria um deus. – se espantou Solano.
– Seria não, será. Basta se juntar a nós. – disse o rapaz menor.
– Muito bem. Eu to dentro. Podem contar comigo. – disse o jogador estendendo a mão para Alex.
– Ótimo. Você não vai se arrepender. – disse Alex, apertando a mão do artilheiro e sorrindo.
Enquanto via toda a conversa dos dois meninos, Diana admirava a maneira de argumentar de Alex. Ele parecia sempre saber o que dizer para convencer o outro a fazer o que ele queria. E quanto mais ela pensava, menos ela se arrependia de ter mergulhado de cabeça nessa aventura.
Ah... Paulo, como miguezeiro bastante experiente que sou, e você sabe bem, achei os migués do Alex muito fraquinhos... Tá bom que intelecto não é uma qualidade do Solano, mas mesmo assim. O enredo tá muito "à lá besteirol" pro meu gosto, mas gosto é gosto, apenas deixo minha humilde e nada confiável opinião =)
ResponderExcluirForte abraço.
Po, Izak, não da nem pra comparar, você é tipo um mestre de migué, o Alex ainda tá aprendendo, ^^), mas quem sabe ele não melhora com o tempo ;D
ResponderExcluirValeu pela opinião.
cade o final? to curiosa rsrs
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