Mily tentava se recompor da notícia que tinha sido publicada na capa do jornal sobre “a nova bruxa da cidade”, quando a organizadora do concurso de novos estilistas realizado pela FAAP, entrou na sala da jovem maga.
– Bom dia, turma! Todos preparados para o concurso? – ela disse toda animada, mas não recebeu resposta com a mesma empolgação. – Quero muita criatividade, hein. – vendo que ninguém sorriu para os seus comentários, ela decidiu ir direto ao assunto. – Bom, estou aqui para lhes dar uma dica muito importante. Sejam ousados, bastante ousados. A moda brasileira e mundial se inova a cada dia que passa, então é preciso ousadia para mostrar algo que os outros não tem coragem. Lembrem-se disso.
Com essas palavras, ela saiu da sala e deixou Mily com um sorriso no rosto e uma grande idéia. Ela não conseguiu mais se concentrar na aula e só sossegou quando pôde conversar com Graça novamente.
– Eu tive uma grande idéia. – ela disse à amiga.
– Antes me diz que você desenhou algum modelo. – quis saber Graça.
– Sim. Uma coleção inteira, mas vou criar outra para o concurso.
– Por quê? Se já tem uma coleção feita, vamos usá-la. – disse Graça.
– Aí é que entra a minha idéia. A coleção que eu fiz era boa, mas não era ousada. A que eu vou fazer agora vai ser muito ousada. – disse Mily.
– Ousada como? – perguntou a costureira.
– Lembra a notícia que você me mostrou da bruxa? Pois então, que tal fazermos uma coleção de roupa nesse estilo? Um estilo mágico. – sugeriu a futura estilista.
– É uma boa idéia, mas parece complicado. Você vai conseguir desenhar?
– Não se preocupe com isso, se preocupe apenas em conseguir os materiais e acessórios necessários para fazer os modelos. – disse Mily.
– Tá bom então. – aceitou Graça.
Depois da conversa, Mily saiu da faculdade e foi para o seu trabalho, toda animada e ansiosa para chegar logo em casa e começar a desenhar sua nova coleção. Absorta em seus pensamentos, a jovem maga não percebeu a presença de dois homens de terno e gravata que estavam observando todos os alunos e alunas da faculdade.
– Ainda acho que estamos perdendo tempo aqui. – disse o detetive Marcondes.
– Tem uma idéia melhor, Marcondes? – perguntou o detetive Caselato.
– Não sei, mas acho que não vamos chegar em nenhum lugar desse jeito.
– Olha, nossa única pista foi o fato de uma boate bem próxima do local ter sido reservada por alunos da FAAP, logo esse é o nosso ponto de partida.
– Eu sei disso, mas sem o mandado do juiz não podemos interrogar os alunos que estiveram lá. – disse Marcondes.
– Você tem razão. Vamos pra casa, pois quando tivermos o mandado, vamos ter muito que fazer. – disse Caselato.
Hmm... Interessante, muitas tretas vão rolar nessa história hahahah
ResponderExcluirCom certeza. Eu queria conhecer uma maga de verdade...
ResponderExcluirEu também queria conhecer uma maga de verdade porque bruxa eu conheci, uma ex-sogra kkkkk.
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHAAAHAHAHAHAHAHA Gargalhando com o comentário do Claudio. Todos nós somos um pouco "magos". A intuição, o dejavù, tudo isso é uma forma de magia. (:
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