sábado, 16 de junho de 2012

Popularidade - Capítulo Final da Temporada

A VERDADEIRA POPULARIDADE

Depois dos eventos do episódio das bombas, como ficou conhecido, a diretora Tulipa foi demitida e em seu lugar a professora Célia foi escolhida para a assumir o cargo. O colégio iniciou um processo contra os Timbrelago e às famílias de todos os garotos que ajudaram a plantar as bombas. Os alunos passaram a dar mais valor ao Isaac Newton, que era considerado como segunda casa para muitos deles. Alex e os membros do grêmio foram aclamados heróis por impedirem a destruição e falência da instituição no mesmo dia.
Uma cerimônia de homenagem foi preparada para os oito alunos. Apesar de toda a badalação, os afagos e cumprimentos, os sorrisos e acenos, Alex não estava com o humor que se esperava do herói do momento do colégio. Havia algo o perturbando e ele precisava se livrar daquilo antes do dia da homenagem, por isso ele convocou uma reunião extraordinária do grêmio.
— Então, Alex, sobre o que se trata essa reunião? – Diana perguntou.
— Tem algo me incomodando a algum tempo, desde que vencemos a eleição, para falar a verdade. E eu preciso contar para vocês. – ele disse.
— Desembucha, Alex. Estamos perdendo o recreio. – Paty pediu.
— O real motivo para eu ter decidido concorrer ao grêmio e querer ganhar tanto, foi a popularidade. – Alex revelou.
— Eu já sabia. – Diana disse.
— Não me surpreende. – Paty emendou.
— Sempre suspeitei. – Manu opinou.
— Sério mesmo? – Ciano perguntou sem acreditar.
— Eu não entendo. – Solano disse.
— Bom, as opiniões foram mais diversificadas do que eu imaginava. – Alex comentou.
— E por que você queria tanto ser popular, Alex? – Caramello perguntou.
— Quando foi dito que haveria eleições para o grêmio, eu estava sem amigos e sem ânimo para nada. Achei que ser popular me ajudaria com isso. – ele respondeu.
— Essa é a maior mentira de todas. – Solano disse e atraiu todos os olhares. – Ser popular não significa ter amigos. Posso contar nos dedos os que tenho e nenhum deles é do time de futebol. Para falar a verdade, esses amigos são vocês. – o jogador revelou e emocionou os outros membros.
— Sinto-me da mesma forma, Solano. Na verdade, eu consegui o que eu queria antes mesmo de vencer a eleição: amigos. Os melhores que eu poderia ter. – Alex disse. – A diretora Célia quer que eu discurse na cerimônia de homenagem, mas eu não conseguirei falar como o herói que eles pensam que sou se não me sinto como tal. – ele desabafou.
— Pois pode começar a se sentir um herói, porque é o que você é. E nós somos... hum... sua equipe de heróis. – Manu se levantou e disse.
— Eu gosto do título. – Hugo se pronunciou.
— E lembre-se: somos seus amigos, pode sempre contar com a gente. – Caramello disse e também levantou.
— Falou e disse, maninha. – Ciano se dirigiu a Caramello. – Estamos aqui para o que der e vier, Alex. – ele concluiu de pé.
— Viu? Não há por que ficar assim. Você tem amigos. – Manu tranquilizou o presidente do grêmio, com todos levantados.
— Então, agora que já resolvemos a crise existencial do Alex, podemos ir aproveitar o resto do recreio? – Paty perguntou e todos riram.
— Podemos sim, Patricinha. – Alex respondeu com um sorriso para a garota, que sorriu de volta.


No dia da homenagem, foi montado o mesmo tablado do dia do resultado da eleição do grêmio. Dessa vez havia oito cadeiras, uma para cada membro do grupo salvador do colégio. A professora e diretora Célia começou a falar.
— Hoje estamos aqui para homenagear os membros do Grêmio Estudantil Abalo Sísmico. Por seus feitos no episódio das bombas. Agora vamos ouvir o presidente do grêmio, Alex. – a professora Célia disse.
— Primeiro, gostaria de agradecer essa homenagem. Eu e meus amigos apenas fizemos o que achamos certo. Não sabíamos que teria essa repercussão toda. Não sei se eu teria coragem de fazer o que fiz, no começo do ano. Eu estava perdido e quando as eleições do grêmio tiveram início, vi a oportunidade perfeita para ser popular e conhecido, como acabei sendo, mas no caminho encontrei uma popularidade diferente e melhor da que eu procurava. – Alex falou e pausou um momento. – Eu encontrei a verdadeira popularidade: a amizade. Amigos era tudo o que eu sempre quis e hoje eu os tenho. E foi com a ajuda deles, com a grande ajuda deles que o Isaac Newton não explodiu aquele dia. Logo, são eles que merecem os agradecimentos hoje. Obrigado, meus amigos. – Alex finalizou e olhou para os outros sete membros do grêmio.
Quando Alex voltou para o lugar dele, Manu o encontrou no meio do caminho e o abraçou forte. Ao se separarem, ela falou.
— Estou muito orgulhosa de você.
— Quer saber? Pela primeira vez esse ano, eu também estou. – ele disse e sorriu, enquanto os outros chegavam para abraçá-lo.

2 comentários :

  1. Eu achei que Mauricinho ia ter sua lugar ao sol, ops, ao desenho. Ele foi peça chave pra todos os acontecimentos...

    Viu? Você entendeu a diferença entre ser famoso e ser reconhecido. ;)
    Que bom que Alex conquistou muito mais do que desejava. :D

    Beijos.

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  2. Oi Ricky, tudo bom?
    Nossa, a correria por aqui está terrível mal está dando para ficar de boa na net papeando e vendo sites aleatórios...ah então você curte Hellsing? Que bom, ppis é um anime interessante...estpou pensando em comprar o mangá pois dizem que é melhor ainda.

    Gostei do final dessa história! Alex buscava tanto uma coisa...mas ele acabou conquistando isso sem ter que apelar para o que ele achava que teria de apelar ^^
    Olha o bom vampirismo realmente está escasso nas obras hoje em dia. Mas nem tudo está perdido. Quando pensei que tudo estaria perdido com o advento de Crepúsculo e obras baseadas nela...eis que surgiu algo de qualidade..uma obra sueca que me fez ficar extasiada, coisa que não acontecia comigo acerca de vampiros desde as obras de Anne Rice.
    Sobre cosplay da Seras eu cogitei essa possibilidade já, mas acabei optando por uma outra personagem da série, que aparece somente no Ova e no mangá.
    bjs

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