Meia hora após o combinado, Joel decidiu começar a reunião no centro de
operações. Todos já estavam presentes com exceção de Facada.
– Bom, vamos começar. Se ele não chegar, eu vou até a casa dele e vejo o
que houve. – Joel disse. – O museu é bem grande, tem várias salas e são longe
umas das outras. Na parte adjunta tem seis salas e três corredores de
exposição. No subsolo, há mais duas salas e o túnel que faz a ligação com o
Olho. – Joel continuou. – O Olho é o quarto andar de um prédio, onde fica a
exposição principal, que também será nosso alvo primordial. Nem todas as salas
estavam prontas quando fomos, acredito que até a segunda semana do mês já
estejam abertas.
– Vamos usar o truque do banheiro de novo? – Taís perguntou.
– Não, estou pensando em outra abordagem, dessa vez. Mas eu conto depois.
– Joel respondeu. – Assim como Charger e eu, vocês irão em duplas visitar e
conhecer o museu. E, dessa vez, vocês gravarão, como fizemos no shopping. – o
líder explicou.
– Isso é bom, assim poderei ter acesso ao sistema deles. – Léo comentou.
– Ótimo! Por enquanto é só. Agora, eu quero que vocês façam algumas
coisinhas. Bomber, veja como estamos de armas e munição. Léo, faça uma pesquisa
completa sobre as obras mais valiosas que estarão em exposição esse mês.
Charger e Taís, façam uma revisão geral nos carros. E eu, vou atrás do Luiz. –
Joel disse.
– Sim, senhor. – eles disseram em uníssono.
Joel saiu, enquanto os outros quatro ficaram com seus afazeres. Bomber e
Léo na sala de reuniões, e Taís e Charger na garagem.
– A Camila gostou da bicicleta? – o mecânico perguntou.
– Gostou sim, mas você não precisava ter gasto a sua parte com isso. Eu
também tenho agora. – Taís disse, enquanto abria o capô do Chrysler.
– Que isso, não foi nada. – Charger respondeu e riu.
– O que será que aconteceu com o Luiz? – Taís perguntou.
– Não sei. Será que ele desistiu? – o rapaz sugeriu.
– Ele não parece ser o tipo de pessoa que desiste. Além do mais, está
tudo dando certo. – ela replicou.
– Seja lá o que for, o Joel deve estar descobrindo nesse momento. – ele
disse e deslizou para baixo do Charger.
De fato, Joel estava bem próximo da casa de Luiz Facada naquele momento.
Ao chegar no portão, ele já notou algo estranho. O portão e a porta estavam
abertos. Mesmo quando Facada estava em casa, ele não deixava assim. O líder do
grupo avançou devagar e empurrou a porta semiaberta da casa.
– Mas o que... – Joel começou a dizer, enquanto via a sala da casa do
amigo toda revirada e bagunçada, o sofá estava tombando, a televisão caída e quebrada
no chão. A cozinha e os quartos não estavam diferentes, tudo fora do lugar e
quebrado. – ...aconteceu aqui?
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