Charger e Facada pegavam os dois últimos quadros da lista feita por Léo, no momento em que Joel voltava para falar com eles.
— E então? – ele perguntou.
— Faltam dois quadros e um minuto e meio. – Léo respondeu e se aproximou do amigo. – Sugiro sairmos agora. Melhor pegarmos oito e conseguir fugir do que tentar roubar todos e ser pego.
— Tem toda a razão. Aprontem-se. – Joel mandou.
No salão principal, todos se mantinham deitados e quietos. Depois de uma tentativa falha de escapar, perceberam que era inútil ir contra Bomber. O ex-militar possuía total controle dos reféns, quando Joel lhe acenou.
— Está na hora de ir. Desça com os outros pela escada da sala de vídeo. Eu cuido do resto aqui. – o líder falou.
— Tem certeza? – Bomber perguntou.
— Sim. – Joel respondeu com firmeza.
— Está bem. – o musculoso disse e foi de encontro aos outros.
— Senhoras e senhores, agradeço imensamente sua colaboração. Meus amigos e eu iremos embora agora. Entretanto só poderei deixá-los levantar quando estivermos fora do museu. – Joel iniciou seu discurso. – Como irão saber disso? Simples, primeiro, as luzes serão apagadas. – ele disse e Léo as apagou. – Depois, irei colocar um pequeno relógio junto com um dispositivo explosivo. – Joel colocou apena um relógio que fazia tique taque. – Quando as luzes se acenderem, poderão levantar. Se fizerem antes disso, iremos acionar o dispositivo e todos aqui irão morrer. Fui claro?
— Sim! – alguns responderam.
— Ótimo! – Joel exclamou com uma voz mais suave e risonha.
No corredor, os seis amigos se reuniram.
— O segurança da saída do olho está virado para o outro lado. Se seguirmos essa escada, ele não nos verá. – Léo explicou mostrando as câmeras em seu laptop.
Facada foi na frente e, com a destreza de um ninja, aplicou uma seringa de tranquilizante no funcionário, abrindo caminho para o grupo.
— Bomber, acione a distração. – Joel falou enquanto desciam a rampa de saída do prédio do Olho.
O ex-militar apertou um botão e uma explosão ocorreu nos armários guarda-volumes que os amigos usaram. Com a atenção voltada para a entrada do museu, os ladrões puderam alcançar seus carros sem serem notados.
— Facada, vem com a gente. – Joel chamou.
Bomber, Léo e Taís entraram no Chrysler preto, enquanto os outros três foram de Charger prata. O minuto passou, o alarme soou, o museu foi roubado, os bandidos fugiram e a polícia chegou tarde. Já longe dali, em meio ao tráfego urbano, os ladrões bem sucedidos comemoravam.
— Você é um gênio, Joel, um gênio! – Charger não parava de elogiar.
— Ah, para com isso, Charger. Foi um trabalho em equipe. Eu não fiz nada sozinho. – Joel amenizou.
Nesse momento, eles passaram em frente a um grande prédio. Joel olhou para o lado e vislumbrou o seu próximo alvo de roubo.
— Olhem! Não é aqui o Banco Central? – Facada notou.
Joel sorriu.
interessantissima sua narração *
ResponderExcluirbeijo e tenha uma ótima semana!