A MÁQUINA DO TEMPO
Jéssica correu o máximo que pôde, mas os 15 andares que a separavam do terraço
do Prédio Científico do Complexo Tecnológico não diminuíram. Lá, o governador
da capital se preparava para matar o seu melhor cientista.
— Agradeço pelos serviços prestados todos esses anos, doutor. Mas eles não
são mais necessários. – o político anunciou.
— Como você é previsível, Salveski. – Dr. Cintra rebateu. – Acha mesmo
que eu não me preparei para esse final?
— Considerando seu nível de inteligência, isso não me admira. Mas não imagino
em que isso vai lhe ajudar agora. – Salveski comentou.
— Desde o primeiro dia que comecei a trabalhar forçado para você e os
outros governadores, pensei em como acabaria. Até quando iria precisar de mim e
o que iria fazer. Então, depois de muito pensar, descobri a única maneira de
vencê-lo. Se um dia, você chegasse e me matasse, tudo bem, pelo menos minha consciência
estaria tranquila, pois eu haveria começado. – o Dr. Cintra disse.
— Vá direto ao ponto, doutor. Tenho mais o que fazer. – Salveski disse
enquanto sacava a arma, ele mesmo.
Nesse momento, a porta de acesso para as escadas foi aberta de modo
brusco e forte. Antes que os seguranças de Salveski pudessem reagir, Jéssica
atirou em cada um deles com sua sawn off.
Rapidamente, ela recarregou e apontou a arma para o governador.
— Largue a arma, Salveski! – a morena disse.
— Ora, se não é Jéssica Nunes, uma das rebeldes de 4 anos atrás. – ele notou.
– Onde está sua parceira? Lembro que sempre andavam juntas. Como era mesmo o
nome dela? Ah, Fernanda Moreira. – o governador lembrou.
— Eu já disse para largar a arma. – ela repetiu.
— Você acha mesmo que consegue salvar seu prezado cientista? Eu só
preciso apertar o gatilho. – disse Salveski que estava de lado para Jéssica,
mas seu braço continuava apontando a arma para o Dr. Cintra.
O governador sorriu maquiavélico e virou a cabeça para ver o doutor. A
moça se firmou em sua posição e estava pronta para atirar, mas não o fez, pois
Salveski não atirou.
— Onde ele está? – o político perguntou e olhou ao redor.
— O Dr. Cintra sumiu. – Jéssica observou.
Esses poucos segundos foram o suficiente para o cientista aparecer logo atrás
de Jéssica, próximo da porta.
— Se minha querida amiga não tivesse nos interrompido, eu teria lhe dito
que construí a máquina do tempo. – Dr. Cintra disse.
— Dr. Cintra! – Jéssica exclamou aliviada.
— O que? – Salveski se surpreendeu.
— É isso mesmo. Jéssica e Nanda vão voltar ao passado para impedir que o
mundo se torne o que é hoje. – o cientista confirmou.
— Ah, mas não vão mesmo. – Salveski ia atirar, mas a morena foi mais rápida
e o acertou no peito.
— Que esperto, doutor. O senhor trouxe as máquinas do tempo consigo. – a moça
comentou.
— Sim. Eu as estava modificando, quando Salveski chegou.
— Modificando? – ela quis saber.
— Sim. Aumentei o tamanho do visor, para adaptar ao cinto de vocês. – ele
explicou. – Uma coisa que o Salveski disse me chamou a atenção. Onde está a
Nanda? – o cientista quis saber.
— Ela ficou no seu laboratório para lutar com um robô. – Jéssica disse.
— SATIF? – Dr. Cintra quis confirmar, mas não esperou a resposta. –
Vamos! Rápido! Precisamos correr antes que seja tarde demais. – ele disse e
puxou a moça.
Faltavam ainda três andares para descer, quando um tremor percorreu todo
o prédio.
— O que foi isso, doutor? – Jéssica perguntou assustada.
— É o que eu temia.
Os dois chegaram ao laboratório, que se encontrava destruído devido à explosão
do núcleo de energia de SATIF.
— Nanda! Cadê você? – Jéssica gritou ao entrar em meio aos escombros.
— Para de gritar! Quer chamar atenção dos seguranças? – Nanda brigou,
surgindo de um canto com sua regata característica e calça jeans.
— Nanda! – Jéssica correu para abraçar a amiga.
— Mais do que você já chamou com a explosão? – o cientista provocou.
— Doutor! Que bom vê-lo. Está tudo pronto? – a loira quis saber.
— Sim! Está na hora de vocês viajarem no tempo. – ele declarou.
Oi Ricky!
ResponderExcluirViajem no tempo? Mas que dá hora essa historia! Interessante..abre muitas possibilidades.
Na verdade minhas pausas na blogosfera nunca são mais do que 7 dias ahsahs. Na verdade eu gosto de avisar se porventura fico em off porque não sei se pode dar algum problema e coisa e tal. Mas por enquanto deu tudo certo aqui e já meio que volto á rotina normal. Tudo bem que na correria do trampo...não dão folga.
A novidade será publicada até a épocas de festas, tipo pra fechar o ano ahshashasa. Espero que dê certo.
Me ensine a tecnica de atrair visitantes, mestre!!!
Bom aos poucos eu to escrevendo meu livro mas esse é sempre um processo bem lento e demorado u.u
bjs!