Por que os cantores gostam tanto de 'bebês'?

É incrível, 9 de 10 músicas que eu ouço, principalmente internacionais, seja pop, rock ou rap, tem um tal de 'baby' na letra. Parece até que essa palavra tem algum tipo de poder. Será que se eu for para os EUA e chamar uma mulher de baby, ela se apaixona por mim imediatamente? Agora, vamos parar para pensar na tradução, baby é bebê, tudo bem que não é algo para ser traduzido literalmente, mas se virmos o honey (que é mel) tem um certo sentido, por ser doce e tal, dá um certo romance. Mas bebê?

Que tipo de romantismo essa palavra proporciona? Se você chama uma garota entre 13 e 20 anos de bebê, ela pode achar que você a considera muito nova; de 21 a 30, ela pode pensar que você quer ter um filho logo, o que pode não estar nos planos dela; de 31 a 45, ela vai imaginar que você quer mais filhos, e isso também pode não estar nos planos dela; de 45 em diante, ela pode achar que você não tem mais criatividade para apelidos carinhosos.

Será que eu sou o único que quando ouve baby lembra de bebê? Espero que não. Por sorte, no Brasil, isso ainda não se propagou tanto... tanto. Música boa hoje já é difícil, com essas repetições e falta de criatividade então. É por isso que tanta gente, assim como eu, prefere músicas de 90 para trás.