Os últimos dias têm sido bem agitados em algumas capitais brasileiras. Devido ao aumento da tarifa de ônibus, muitas, mas muitas, pessoas decidiram sair às ruas e protestar contra. Eu sou totalmente a favor desse tipo de manifestação, entretanto, alguns participantes se excederam e fizeram o que não deviam. Em um protesto não-violento, depredar e destruir locais e objetos de uso público não é muito legal.
Mesmo assim, a ação do governo e dos policiais nas ruas não é plausível ou justificável. Repreender e afastar os arruaceiros do local faz parte, mas não é só o que acontecido. Pessoas que simplesmente participam pacificamente e usam apenas a sua voz como arma estão sendo vítimas de violência da polícia. Corrijam-me se eu estiver errado, mas a função da polícia não é proteger o povo? Então por que parece que hoje precisamos ter tanto medo deles quanto dos bandidos?
Parece que não estamos seguros em lugar nenhum e que também não podemos reclamar. O governo põe as taxas e os preços lá no alto, e se reclamamos, a polícia surge para nos impedir de reinvindicar. Como se não bastasse isso, ainda podemos ser assaltados e perdemos o pouco que temos a qualquer hora do dia. Em vez de ficar lambendo o rabo do governo, a polícia deveria estar prendendo os bandidos e tornando as cidades seguras.
Aliás, os policiais deveriam se juntar às manifestações, pois aposto que a maioria deles também usa transporte público. Está mesmo difícil, não é? O poder está nas mãos de quem não está nem aí. Quem deveria nos proteger não percebe o quanto está sendo usado pelo lado errado. E nós, o povo simples, somos obrigados a aceitar a vontade deles. Apesar de toda a minha esperança, começo a me questionar se essa situação algum dia vai mudar.
sexta-feira, 14 de junho de 2013
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O povo precisa protestar. Não há mais como ficar parado com tanta coisa errada, mas não dá para virar uma guerra.
ResponderExcluirÉ necessário ser pacífico do início ao fim. Nada de provocações ou depredações.
A polícia é despreparada sim, mas é mentira que eles batem por nada. Sempre tem alguém que invade o que não tem que invadir ou atira a primeira pedra. Depois da besteira feita, aí não existe mais controle e começam os excessos.