INVESTIDA
― E então, nós pagamos para usar
o carro durante a corrida, mas combinamos que o dinheiro das apostas seria só
nosso. E nesse meio tempo a Taís instalou o nitro no carro. – Joel terminou de
explicar.
― E tudo isso porque nos
importamos muito com você. – a morena emendou.
― Ah, valeu mesmo, pessoal. E
desculpe pelo trabalho que fiz vocês passarem. – Charger disse. – O que me
lembra, Joel, você disse que tinha algo para eu fazer. É verdade ou era só um
argumento para me trazer de volta?
― Bem lembrado. É verdade sim. –
Joel confirmou. – Esteja amanhã na oficina, às 13h e eu te conto os detalhes.
Agora, todos nós merecemos uma boa noite de sono. – ele finalizou.
No dia seguinte, na hora marcada,
no centro de operações, os quatro membros do grupo se encontraram. Sem perder
tempo, Joel começou a explicar seu novo plano.
― Bomber me informou que hoje irá
chegar um carregamento com grande quantidade de dinheiro no banco. – ele disse.
– Nós vamos pará-los e Facada e Charger vão se colocar no lugar dos
funcionários.
― Com que propósito? – Facada
quis saber.
― Quero que vocês conheçam o
local que vamos roubar, assim como foi com os outros. E também para que vocês
prestem atenção em alguns detalhes. Facada, quero que veja as armas que os
seguranças usam, apesar do Bomber já está fazendo isso, é sempre bom ter a
visão de outra pessoa. – Joel foi respondendo. – Charger, você vai olhar as
rotas de fugas.
― E por que simplesmente não
roubamos a transportadora do dinheiro? – Facada indagou.
― Porque essas transportadoras
esperam por um assalto, então a segurança deles é bem maior. O banco não
imagina que alguém vai querer roubá-lo. E temos dois infiltrados lá dentro já.
– Joel explicou. – Agora prestem atenção no que vai acontecer.
“Taís e eu vamos cruzar com um
carro na frente do caminhão da transportadora. Com as habilidades da Taís, vai
parecer que nós fomos atingidos na batida. Os dois funcionários vão descer para
ver o que aconteceu. Nesse momento, vocês dois surgem e nocauteiam-nos. Nós os
colocamos no porta-malas do Chrysler, enquanto vocês, já com os uniformes que
eu arranjei, vão conduzir o caminhão até o Banco Central.”
― O que vão fazer com os
funcionários verdadeiros? – Charger quis saber.
― Vamos deixá-los em um lugar bem
afastado. – Joel respondeu.
― E o que faremos com o caminhão
depois? – Facada perguntou.
― A mesma coisa, só que em um
ponto diferente. Assim, todos vão achar que vamos assaltar a transportadora e
não o banco. – Joel explicou.
Eles saíram e se prepararam em
suas posições. Tudo ocorreu como planejado e logo mais dois membros do grupo
assaltante se dirigia para o Banco Central. Pela entrada dos fundos, eles
chegaram e estacionaram.
Charger estava atento para as
saídas e o tráfego no local. Assim que pararam, alguns vigilantes e
funcionários do banco chegaram para ajudar a descarregar os sacos de dinheiro.
Facada distribuiu um para cada, pegou o seu e os seguiu.
Notando bem o comportamento dos
vigilantes e o tipo de armas que carregavam, ele subiu para o andar térreo. Por
uma coincidência, o segurança que estava guardando o cofre naquele horário era
Bomber. Os dois se olharam brevemente como desconhecidos e foi só.
Esperando no caminhão, Charger
pegou seu celular.
― Joel, nós entramos. – ele
disse.
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