JUNTOS
A sede do banco estava totalmente
cercada, policiais encontravam-se ao redor de todo o terreno. Ninguém entrava
ou saía. Vick se aproximou da entrada principal e tentou passar.
― Parada aí, mocinha! – um
policial a parou. – Onde você pensa que vai? – ele perguntou.
Usando o poder do pensamento, a
garota fez um distintivo aparecer em sua mão. Levantou-o e respondeu.
― À cena do crime, é claro. A não
ser que o senhor pretenda impedir uma detetive de fazer seu trabalho. – ela
disse e pôs o distintivo no seu decote.
― Não, não. Por favor, pode
passar. – ele disse e a deixou entrar.
Lá dentro, todos andavam de um
lado a outro, preocupados. Fazendo ligações e conversando entre si. Vick seguiu
até o cofre e perguntou para um funcionário.
― Detetive Rodrigues! – ela se
apresentou. – Pode me dizer o que aconteceu aqui? – pediu.
― O responsável por abrir o cofre
chegou e o encontrou aberto. Ao verificar, ele confirmou que apenas uma das
gavetas foi roubada. – ele contou.
― De quem? – ela perguntou para
confirmar.
― Do senhor Galvão Monteiro.
― O que as câmeras de segurança
viram? – Vick indagou.
― Nada. Elas foram danificadas na
hora do roubo. – lamentou o funcionário.
― O que foi roubado?
― Duas maletas com 2 milhões de
reais em cada.
― Obrigado pela sua colaboração.
– ela agradeceu e saiu, olhando para cada canto procurando uma pista.
Do lado de fora do banco, ela
olhou para os lados, pensando no que fazer a seguir. Então, ao olhar novamente
para o local roubado, Vick viu algo vindo do céu em sua direção. Cada vez mais
rápido, o elemento voador passou por ela e acabou colidindo em uma casa, duas
quadras depois do banco.
Ao reconhecer a armadura dourada,
ela correu ao lugar do impacto para ajudar Kevin. Quando a amiga chegou, o
rapaz já estava de pé e, apenas, cambaleando.
― Sentiu minha falta? – ele
perguntou com um sorriso.
― Por que você caiu desse jeito?
– ela quis saber.
― Também não sei, acho que porque
eu voei por muito tempo. – ele disse sem ter certeza. – Frank?
― Não o vi. – a garota informou. –
Venha, descobri algumas coisas. – ela disse e o puxou para outra rua e lhe
contou o que ouviu no banco.
― Sem uma descrição, vai ser
difícil achar alguém. – Kevin ponderou.
― Aí que está, não precisamos de
uma descrição, o cara saiu com duas maletas, isso já é incomum. – ela
contrapôs.
― É verdade.
― Escuta, eu já me disfarcei de
detetive, portanto não posso ir lá perguntar, mas você pode ir e descobrir o
portal mais próximo daqui.
― Claro, daí a gente pergunta
para o tiozinho que fica de vigia lá e vai para o mesmo lugar que o ladrão. –
Kevin completou.
― Exato.
Assim que conseguiram a
informação, Kevin e Vick se dirigiram para o portal. O vigia confirmou ter
visto um homem com duas maletas. Graças ao falso distintivo da moça guerreira,
o vigia inseriu o mesmo código pedido pelo ladrão. Os dois amigos
estavam prontos para passarem pelo portal quando uma voz os impediu.
― Esperem! – Frank gritou e
correu na direção deles.
― Frank! – os dois exclamaram. –
Que bom que conseguiu, amigão. – Kevin disse.
― É, mas por pouco não teria
adiantado de nada. – ele disse. – Iam mesmo partir sem mim?
― Já perdemos muito tempo aqui.
Precisamos nos apressar. Tenho certeza de que você faria o mesmo. – Kevin
explicou.
― Talvez. – Frank devolveu. – E
para onde vamos? – quis saber.
― Para o computador de um ladrão.
– Vick e respondeu e os três passaram pelo portal.
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