terça-feira, 8 de setembro de 2020

Caos Urbano T02C19

CAPÍTULO 19 – PALÁCIO DAS ARAUCÁRIAS 

No caminho aberto pelo Motoqueiro das Trevas, um carro seguia acelerado.

— Nossa! Nem acredito que estou num carro indo pra uma missão com o incrível Zé Mané. – Carla disse animada do banco de trás.

— Incrível, é? – o espião repetiu gostando do termo.

— Ela ficou fascinada quando contei sobre os eventos da conspiração temporal. – Rubens explicou.

— E como não ficar? Vocês salvaram o mundo. – a jornalista disse.

— É, nós salvamos mesmo. – Zé disse sorrindo.

— E agora estamos para salvar a cidade. – Rubens emendou.

— Se pensar isso é um retrocesso. – o espião disse.

— Mas de alguma forma é ainda mais difícil. – o paulista complementou.

Após algumas quadras, eles chegaram ao seu destino. Para não alertar os possíveis guardas, Zé parou o veículo a uma certa distância. Andando abaixados, eles subiram a rampa circular de entrada e não encontraram ninguém vigiando a porta. Endireitaram a postura e entraram no Palácio das Araucárias.

— Muito bem! O sinal do servidor está vindo desse ponto aqui a oeste. – Zé disse apontando para o tablet. – Provavelmente nos andares superiores. Vamos ficar juntos para o caso de encontrarmos algum bandido no caminho.

— Certo! – os jornalistas disseram e começaram a subir as escadas.


No segundo andar, eles se aproximaram de uma porta.

— É pra estar nessa sala. Estão prontos? – Zé disse em voz baixa e o casal assentiu.

O cômodo possuía várias fileiras de mesas e no fundo uma sala com paredes e porta de vidro onde se encontrava um grande cubo preto.

— Ali está ele. Só precisamos ir até lá e... – o espião falava, mas teve sua boca tapada por Rubens.

O jornalista o puxou para trás da primeira mesa ao mesmo tempo em que um homem armado surgia em seu campo de visão.

— Vocês ouviram alguma coisa? – ele perguntou aos companheiros.

— Não. Você tá paranoico. Ninguém teria coragem nem sequer conseguiria entrar aqui. – um deles respondeu.

Através de sinais, os três combinaram de irem engatinhando atrás da última fileira de mesa até a sala do servidor. Ao chegarem na última ponta, Rubens pegou um grampeador e jogou na porta pela qual entraram. Isso atraiu a atenção dos bandidos que saíram de seu local para verificarem a fonte do barulho. Aproveitando a brecha, Carla avançou, empurrou a porta de vidro e entrou ainda rastejando. Rubens a seguiu e logo eles foram para trás do servidor e sair do campo de visão dos inimigos. Ele pegou o aparelho dado por Rob e Joca e grudou no grande equipamento. Ligou-o e, após alguns segundos, viu a mensagem “sinal bloqueado”.

— Pronto! Agora é só sairmos daqui. – o jornalista disse e no instante seguinte tiros se fizeram ouvir. – Eita! Cadê o Zé?

— Ah, não! – Carla disse ao notar que o espião não estava ali.

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