segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Popularidade T02C11

CAPÍTULO 11 – FLAGRANTE 

— Uau! A Lucy é descendente de uma família de mafiosos. – Solano comentou depois do relato de Diana e Manu sobre suas descobertas.

— E eles podem muito bem ainda estar ativos. – a editora-chefe disse.

— Mas a máfia italiana não foi dizimada no fim dos anos 80 e início dos 90? – Caramello indagou.

— Sim, mas não temos como afirmar que todas as famílias foram mortas ou abandonaram seus negócios para sempre. – Manu respondeu.

— Além disso, a máfia também evoluiu com o tempo. Hoje no Brasil muitos setores são comandados por ela. – Diana emendou.

— Então precisamos fazer alguma coisa para ajudar o Alex. – Hugo disse.

— É, o nosso maninho pode estar em perigo. – Ciano acrescentou.

— Gente, para tudo! – Paty disse e atraiu todos os olhares. – Vocês esqueceram de considerar que o Alex pode estar apaixonado e é óbvio que ele vai querer passar mais tempo com a namorada.

— Você não viu os olhos sem brilho dele, Paty. Não ouviu a voz sem ânimo. Todo seu espírito estava abalado. – Manu disse.

— Ah por favor, Manu! Larga o osso! Você tá obcecada com o Alex desde que começaram as aulas. Deixa o garoto ser feliz. – a mais rica disse.

— É melhor você retirar o que disse, Patricinha. – Manu devolveu com raiva.

— Acalmem-se, vocês duas! – Diana ficou entre elas com os braços esticados. – Paty, o que você disse pode ser verdade, mas pode não ser. Vai vir com a gente para descobrir?

— É, vou, agora fiquei curiosa.

— Certo. – a nerd arrumou a postura e ajeitou os óculos. – Eu guardei alguns programas da nossa aventura de espiões e consegui hackear o celular do Alex. Ele tem estado no mesmo lugar todas as tardes.

— Ele está lá agora? – Solano perguntou.

— Sim. – Diana confirmou.

— Então o que estamos esperando? – Ciano disse empolgado.


Os sete adolescentes entraram no prédio e se espalharam pela recepção. Manu e Caramello pularam a catraca chamando a atenção do recepcionista/guarda. Assim que ele saiu de seu posto, Hugo pulou também e o imobilizou com uma chave de pescoço, pressionando-o até que desmaiou. Diana travou a porta de entrada enquanto os rapazes amarraram o homem desacordado. Após uma análise em seu celular, a nerd descobriu que o andar que precisavam ir era o oitavo. O elevador chegou e assim foram.

Na terceira sala que entraram, viram Alex e Lucy olhando concentrados para um quadro com vários papeis, fotos e recortes de jornal pendurados.

— Parados aí! – Ciano gritou e os outros o olharam. – Sempre quis dizer isso. – ele sorriu.

— Pessoal? O que estão fazendo aqui? – Alex perguntou surpreso.

— Mais importante: como conseguiram entrar aqui? – Lucy questionou estreitando os olhos.

— Somos capazes de coisas que você nem faz ideia. – Manu disse provocando e Lucy riu.

— Eu conto ou você conta? – a Cesca disse olhando para Alex.

— Contar o que, Alex? – Manu perguntou nervosa.

O rapaz olhou para os amigos, engoliu em seco e suspirou.

Nenhum comentário :

Postar um comentário