Logo depois do incêndio que inutilizou a oficina em que Joel trabalhava,
ele começou a procurar outro emprego. Primeiro por todas as oficinas mecânicas
mais próximas. Em uma delas, ele encontrou Taís.
– Boa tarde, meu nome é Joel e eu gostaria de falar com o seu Elias.
– Joel do que? – perguntou a moça.
– Joel Dasco. Desculpa, mas quem é você mesmo? – ele quis saber.
– Meu nome é Taís. Eu sou filha do Elias e só queria ter certeza que você
era o Joel de quem ele tanto falava. – ela explicou.
Taís era uma linda morena de cabelos encaracolados, filha mais velha do
mecânico Elias. Desde pequena observou e seguiu os passos do pai, logo estava
trabalhando junto com ele. Um dia, um dos amigos de seu Elias avisou-o de um
concorrente.
– São dois rapazes, Joel Dasco e Charger, um é gerente e o outro, o
mecânico. O Dasco sempre ganha os clientes, ele tem um ótimo papo.
Alguns meses antes do desastre, Joel estava no seu auge profissional, ele
era famoso em seu bairro e nos mais próximos. Muitos lhe fizeram ofertas de
trabalho, mas ele rejeitou. Ironicamente, no momento em que ele precisava não
havia nenhuma proposta de pé. Nem mesmo Taís pôde ajudá-lo.
– Sinto muito, Joel. Eu, realmente, não posso aceitá-lo. Desde a morte de
meu pai, eu to tocando a oficina sozinha, mas mesmo os mais fiéis clientes têm
preconceito por eu ser mulher. E eu ainda tenho a minha irmã mais nova pra
cuidar. – ela explicou.
– Eu entendo. A vida é engraçada, né? Um dia estamos no melhor momento de
nossas vidas, no outro, estamos mais baixo do que jamais imaginamos que
poderíamos chegar.
– É verdade. – ela concordou.
– Já que estamos no mesmo barco, vamos combinar uma coisa: quem melhorar
antes ajuda o outro, feito? – ele sugeriu.
– Feito. – ela aceitou e apertou a mão do rapaz.
Quando Taís terminou de contar a história de como conheceu Joel, Charger
ainda estava atento.
– E quando eu menos esperava, você surgiu dizendo que Joel queria me
convidar para um grande negócio que daria muito lucro. – Taís finalizou.
– E vai mesmo. – disse Joel chegando. – E começa hoje, vão se preparar,
sim? – ele avisou.
– Hoje? – espantou-se Charger.
– Sim, Bomber deu o sinal. É hoje ou daqui um mês. Eu não quero esperar
mais nenhum minuto e vocês? – provocou Joel.
– Certo, vou ajeitar o Chrysler. – disse Taís se levantando. – E você me
deve a sua história. – ela disse para Charger e saiu.
– Eu vou em casa avisar a Mayara e quando eu voltar, nós vamos. Lidera o
pessoal e deixa tudo preparado, ta bem? – pediu Joel.
– Deixa comigo, irmão. – garantiu Charger.
Enquanto o mecânico entrava no centro de operações
para dar as coordenadas ao resto do grupo, o líder deles ia para casa se
despedir de sua mulher e filho, antes do primeiro grande assalto de sua vida.
Pois é, eu sou uma escritora em fase iniciante, rs.
ResponderExcluirEspero que possa ler o meu trabalho algum dia :) Ficaria muito feliz.
Olha, to vendo que esse assalto será dos grandes...
Tô acompanhando!
Beijos
http://giselecarmona.blogspot.com/
Agora sim. HAHA pensei que nunca ia acontecer esse assalto....
ResponderExcluirPena que é só semana que vem, né? To esperando ansiosa.
Bjs
Ricky vou ter um treco até a próxima semana! Quero continuar lendo... hahaha
ResponderExcluirDesculpa pelo sumiço, mas já li as postagens anteriores para não me perder.
Obrigada pelo comentário lá no Sook.
Feliz ano novo também!
BjO
Ricky! Tudo bem?
ResponderExcluirNossa! A gente é amigo do face e não conhecia teu blog, tive que vir, não é? Agora que deu um tempinho...
Rick, gostei! Só não entendi se é uma sequência ou um conto único, de qualquer forma, como eu li ele agora, me pareceu bem-escrito a ponto de ter "via própria" se é que dá para me entender rsrs
Gostei dos diálogos também, bem-construídos!
Estou te seguindo e te convido a conhecer meu blog!
Beijão, já te desejando um feliz 2012! Tudo de melhor para você :)
Eita... Todo mundo se preparando pra mudar de vida... Será que vai dar certo? Será que vão ser pegos? Que medo! Joel que se cuide... Espero que nada dê errado.
ResponderExcluirBeijos.