Todos estavam reunidos no centro de operações para que Tecno Léo apresentasse os aparelhos eletrônicos que seriam utilizados.
– Bom, pra começar, usaremos fones de ouvido para a comunicação, daqueles que só é preciso apertar um botão para funcionar e é praticamente imperceptível. – disse Tecno Léo atrás de uma mesa repleta de instrumentos tecnológicos que ele conhecia muito bem.
– Ah, passa logo pros apetrechos legais. – pediu Charger.
– Ta legal. – concordou Léo. – Pra você, Charger, que gosta de carros, eu instalei o GPS esperto, que dita a trajetória apenas com o comando de voz e o delay é de 0,01s. – explicou o rapaz.
– Boa, curti. – elogiou o motorista.
– Óculos escuros com câmeras, cordas com ganchos para possíveis escaladas, capacete com visão noturna e infravermelho. – citou Léo.
– Fala do meu. – pediu Luiz.
– E botas especiais, flexíveis, silenciosas e com espaço para guardar facas. – Léo disse e Facada vibrou. – Isso é só para a primeira missão. Os próximos equipamentos dependerão do próximo local.
– Obrigado, Léo. Bom, pessoal, com exceção do GPS que fica no carro, os outros equipamentos será dividido igualmente. Então se já quiserem pegar. – Joel sugeriu e cada membro pegou o seu kit.
– Acha que será o suficiente? – perguntou Léo, quando todos saíram.
– Eu tenho certeza, ainda mais sabendo quem está por trás de toda essa tecnologia. Essa missão não daria certo sem você. – disse Joel.
– Não, sem você essa missão não daria certo. Se não fosse você, nenhuma dessas pessoas estaria aqui. – disse Léo, lembrando o dia em que conheceu Joel.
Leonardo Macedo era um técnico de informática e trabalhava em uma grande empresa, mas devido a um corte de despesas, ele foi mandado embora. Passou a arrumar computadores residenciais para sobreviver e por muitas vezes, mesmo sem querer, cobrava mais do que deveria para poder pagar suas contas e o que comer. Por contato de um de seus clientes foi chamado para um serviço numa lan house no bairro de Joel, bem no dia em que esse foi levar seu currículo para atualizar.
– Ei, Gil, preciso atualizar meu currículo, você me ajuda? – perguntou Joel e já reparou na bagunça do local. – Nossa! O que ta acontecendo aqui?
– Todas as máquinas estavam dando pau, então chamei um técnico. Você pode esperar um pouco? Eu já te ajudo com o CV. – disse Gil.
– Claro! – respondeu Joel, quando o técnico se aproximava deles.
– Era um vírus daqueles hein! Ele entrou e atacou toda a rede, afetando todas as máquinas. Alguém deve ter entrado num site que não devia. – disse Léo.
– Uau! Você é bom nisso! – elogiou Joel.
– É, eu sou, mas isso não impediu os bastardos da empresa em que eu trabalhava de me demitirem. – disse Léo, espantando os outros dois. – Desculpem o desabafo. Eu ouvi que você veio atualizar seu currículo, né? Quer um conselho? Não espere conseguir alguma coisa com ele. Não importa quantos cursos você fez ou quanta experiência você tem, no fim só importa se alguém te conhece ou não.
– Eu sei, mas eu sempre mantenho minha fé e esperança. – disse Joel.
– Fé e esperança... esses dois sentimentos são hipócritas e sem palavra, quanto mais tem eles, menos se recebe em troca. – reclamou Léo.
– Meu amigo, – começou o mecânico com um sorriso. – às vezes, na vida precisamos cair para aprendermos a levantar.
Com essas palavras, Joel devolveu esperança e fé para Léo e desde então os dois mantiveram contato e se tornaram grandes amigos.
– Sabe, Léo é um apelido legal, mas é muito comum. Você precisa de um nome diferente, uma marca. – comentou o mecânico.
– Tipo o que? – quis saber o técnico.
– Você mexe com todos esses aparelhos e tecnologia avançada. Deveria se chamar Tecno Léo. – sugeriu Joel.
– Tecno Léo? – ergueu uma das sobrancelhas, pensativo. – Gostei. – ele aprovou e um largo sorriso surgiu no rosto do rapaz, como há muito tempo.
Esse é o meu preferido, tirando o Cesca, que eu só li um pouco... Bom, já se tem os materiais, agora só falta partir pra ação. E eu estou aguardando ansiosamente, rs
ResponderExcluirE, ah! Postei um vídeo meu cantando no blog.
Bjo
Nossa, quantos apetrechos!
ResponderExcluirLéo cobra pra ter o que comer e como pagar as contas. Os técnicos de verdade cobram mais caro por esperteza mesmo. Huahuahuahua Ainda bem que meu irmão se formou técnico e ele que resolve tudo por aqui.
Lendo o conselho de Léo sobre o currículo me lembrei de uma coisa que eu ouvia muito na facul: "A importância de ter Q.I., (Quem Indique)" kkkkkkkkkkkkkkk
Beijos.