O NOVO FUTURO
― Não vá, Jess! Fique com a gente. - Rob dizia segurando um dos braços da morena.
― É, fique aqui. - Joca emendou enquanto segurava o outro braço dela.
― Não posso, meninos. Não pertenço a essa época. - ela disse e segurou a mão de cada um. - Vocês são incríveis e a mulher que ficar com qualquer um de vocês será muito feliz. - ela disse e se virou para Rob. - Rob, você tem uma facilidade incrível em invadir os sistemas mais seguros, além de sempre ter uma visão panorâmica da situação. - disse e se virou para Joca. - Joca, você é o cara em programação e tem uma grande capacidade de improvisar nas horas mais difíceis. Eu nunca vou esquecer vocês! - ela disse com lágrimas nos olhos e abraçou os dois amigos.
Depois, os três se juntaram aos outros.
― Obrigada por tudo, Zé. Não teríamos conseguido sem a Equipe Z.É. e os Detetives Virtuais. - Nanda disse.
― Não foi nada. Eu que agradeço, vocês me proporcionaram a maior aventura da minha vida. - o espião disse.
― Quando nos esbarramos, pensei que você fosse apenas um grande idiota. Hoje, eu vejo que você é bem mais do que isso. - a loira continuou.
― Obrigado... Ei! - Zé disse, mas não conseguiu continuar.
― Você tem qualidades que muita gente não tem ou já perdeu, como sua inocência e ingenuidade. Sua inteligência e capacidade de traçar estratégias nos levou ao triunfo de nossa missão. - a loira do futuro disse.
― Assim você me deixa encabulado, eu não fiz tudo sozinho, sabe. - o espião disse.
― Ah, claro e tem a Érica, que me ensinou a seguir meus instintos e ser impulsiva de vez em quando. - Nanda disse.
― Eu fiz isso, é? - a Agente E perguntou confusa.
― Fez sim. - Nanda confirmou e se aproximou de Zé, segurou sua cabeça e o beijou. Depois da surpresa inicial, o espião retribuiu e o beijo durou um tempo.
A mulher do futuro o soltou e Zé ficou imóvel sem ação.
― O que você pensa que está fazendo? - Duda indagou Nanda com raiva.
― Beijando alguém que provavelmente nunca mais vou ver. - a loira do futuro respondeu tranquilamente. - Por que? Quer fazer algo a respeito? - ela perguntou com as mãos nas armas.
― Não, não. Dessa vez passa. - a Agente D disse.
― Bom, adeus, meus amigos. - Nanda disse e ativou o dispositivo temporal em seu cinto.
― Tchau! - Jess disse e fez o mesmo. As duas desapareceram, deixando os espiões e os técnicos de informática na sala.
― E agora? - Zé perguntou.
― Agora você vai me explicar por que correspondeu ao beijo da Nanda. - Duda disse e deu um soco no ombro do namorado.
― Au! Isso doeu. - ele reclamou e os outros riram.
― Agora, os Detetives Virtuais têm que decidir se vão ou não continuar com a gente. - Érica disse.
― Bom, já recebemos proposta de um órgão federal antes. Por mais que tenhamos gostado de trabalhar com vocês, preferimos nossa independência. - Frank disse.
― Entendo a preocupação de vocês, mas aqui é um pouco diferente. Vejam esse caso por exemplo, ninguém nos designou, nós mesmo escolhemos. - a Agente E disse. - Que tal isso? Venham aqui amanhã às 9h e vamos conversar com o Krusma, e então vocês decidem.
― Parece bom para mim. - Kevin disse e recebeu o apoio dos amigos. Definido isso, Maurição chamou a todos para irem a um bar tomar cerveja para comemorar o sucesso da missão. Apenas Duda, Zé e Érica não aceitaram.
― O que vão fazer? - a morena perguntou.
― No nosso estado, só temos forças para ir para casa e assistir um filme. - Zé respondeu. - E você?
― Acho que farei o mesmo. - a Agente E respondeu.
― Então até amanhã. - o espião disse e começou a sair da sala.
― Não quer ir com a gente? - Duda perguntou à Érica, e Zé parou.
― Não quero ser vela, valeu. - a morena agradeceu.
― Não vai ser. Você ouviu o Zé, só temos forças para assistir um filme. - a loira insistiu.
― Você tem mesmo certeza disso? - Érica perguntou e Duda assentiu. - Muito bem, então. Vamos lá.
As duas saíram de braços enlaçados na frente de Zé, que estava confuso.
― Desde quando essas duas se tornaram tão amigas?
As duas amigas voltaram para as mesmas coordenadas que haviam chegado. A Praça Rui Barbosa não estava como elas lembravam, mesmo sabendo que seria algo diferente, não era aquilo o que esperavam. Os pontos de ônibus, que em sua época eram apenas decorativo para se lembrar de quando eram usados, estavam caídos.
Todo o local estavam coberto por areia. O mercado central, que reunia uma grande quantidade de comerciantes da cidade, estava todo quebrado, com peças faltando no teto e nas paredes. As lojas estavam todas depredadas e sem seus produtos. E todos os prédios que conseguiam ver estavam com vidros quebrados e aparentemente sem morador nenhum. ― O que aconteceu aqui? - Jess perguntou assustada.
― Aconteceu que nós fizemos algo errado no passado. Algo muito errado. - Nanda disse.
― E o que faremos agora? Se nem sabemos o que foi. - a morena indagou.
― O único jeito de resolver isso é da mesma maneira que causamos: voltando no tempo. - a loira respondeu com expressão séria.
EITA, CARAMBA... Mas que danado de capítulo foi esse????????
ResponderExcluirDe acordo com os ensinamentos do De volta para o Futuro II, elas precisam voltar para antes do dia que chegaram no passado. rsss
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