segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Plano em ação - parte 2


O sol já estava forte quando Rubens foi acordado por Krok na sala das jaulas. Em frente à prisão do felino pintado, o jornalista dormia numa posição nada confortável.
– Sr. Araújo! Acorde! Já é dia. – chamou-o Krok sacudindo-o um pouco.
– Hã... Sr. Krok?! – resmungou o rapaz ainda sonolento. – Eu ainda não tinha visto a onça por isso vim aqui ontem e acabei adormecendo, me desculpe.
– Ora, não há o que desculpar. Venha, vamos tomar café. – convidou o chefe do bando ajudando Rubens a se levantar.
Na proa do navio, o jovem jornalista olhou para os lados e percebeu não estavam no mesmo lugar de antes, a vegetação era diferente e até o canto dos pássaros.
– Onde estamos Sr. Krok? – ele perguntou apreensivo.
– Que bom que perguntou. Apesar de ter acordado com uma ressaca daquelas, eu recebi uma ótima notícia. A Venezuela está logo à frente, talvez antes do meio-dia já cruzamos a fronteira. Não é demais? – ele concluiu.
– É... demais, realmente. – Rubens conseguiu responder e dar um sorriso amarelo para Krok, que o deixou tomando seu café.
Mas naquele momento, o jornalista começou a ficar preocupado, que mesmo que Kaluana tivesse pedido ajuda, era provável que não chegasse a tempo. Enquanto Rubens refletia sobre seu futuro, Bruno Pavão, o filho do prefeito de Manaus chamava Krok para uma conversa.
– Escuta, eu estive olhando a câmera do Sr. Araújo e não encontrei nenhum cartão de memória. – disse Pavão.
– E daí? – perguntou Krok sem entender o motivo da conversa.
– Você não acha estranho ele andar por aí apenas com a câmera sem algo para salvar suas fotos, caso alguém roube sua máquina ou ela quebre?
– Não, você está ficando paranóico.
– Então, revista ele.
– O que? Ah, ta legal. Mas vê se relaxa depois disso hein! Sr. Araújo pode vir aqui um momento? – disse Krok indo em direção ao rapaz, mas a resposta não foi bem o que ele esperava.
– Olha! – todos olharam para frente e viram um grande navio da polícia se aproximando.
– A polícia? Droga, como eles...?
– Tudo bem, Krok. Deixa que eu lido com eles. – acalmou Pavão.
– ATENÇÃO! AQUI É A POLÍCIA, PEDIMOS QUE APROXIMEM SEU BARCO PARA PODERMOS ENTRAR E REVISTAR. – gritou um oficial pelo megafone.
– Está tudo bem, policial, o navio está tranqüilo. – gritou Pavão.
– DESCULPE, SR. PAVÃO, MAS NÓS INSISTIMOS. TEMOS UM MANDADO, SE O SR. QUISER DAR UMA OLHADA.
Desesperado, Pavão pegou sua arma e apontou para o navio da polícia, e foi acompanhado por todos os homens de Krok. Os policiais não esperaram o primeiro tiro e começaram o ataque. O chefe do bando que não previu aquilo correu e se abaixou próximo a Rubens.
– Desculpe-me Sr. Araújo, não era pra ser assim. Eu só queria saber como eles souberam que estaríamos aqui? – perguntou Krok.
– Agora é o senhor que vai ter que me desculpar, Sr. Krok, – começou Ruben, se levantando. – mas tráfico de animais não faz meu estilo. – ele finalizou piscando para seu raptor, subiu na borda do navio e pulou no rio.


– NÃO!! – gritou Krok. – EVEREST!! ATIRE PRA MATAR!!
– Tava louco para ouvir isso, nunca gostei daquele magrelo. – disse o maior do bando e começou a atirar na água, mas não conseguiu acertar Rubens.
O jornalista foi puxado por uma corda, são e salvo para o navio policial. Krok, vendo a desvantagem em que estavam chamou Everest para fugirem por trás do navio. Ao chegarem lá se depararam com um oficial e uma índia apontando uma arma e uma lança, respectivamente, e outro navio policial atrás deles.
               – Vocês não vão a lugar nenhum! – disse o guarda Amorim.

3 comentários :

  1. Boa Senhor Araújo!
    Como diria o velho Hugo, "essa passou raspando!"

    *só os muito bons entenderão...

    Abração!

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  2. Oi Ricky!

    Ah você está postando bastante em seu blog hein? Preciso arranjar tempo para ler tudo com calma.
    Ah o Zombie Walk é muito dá hora! Sim..infelizmente agora o ZW é só ano que vem..mas você pode tentar ir no ZW do próximo ano pois será 2012 então imagine como o pessoal vai caprichar no visual!
    Sim..apesar da temática zumbi, da ousadia dos visuais pelo menos para mim, o que faz o ZW realmente legal é a chance de eu encontrar as amizades que há muito tempo não via. Pra vc ter idéia tem gente no ZW que só vejo lá! Ou gente que mantenho contato mas que dá pra encontrar no ZW (um amigo meu reclamou que nos vemos apenas no Dia de Finados rs). Sem falar que esse ano pude rever uma amiga minha que não via faz tempo e até pessoas dos tempos iniciais de rolê...nostalgia total.
    Ah mas eu não faço muito visuh zumbi não ahsahsahshash..só o básico mesmo.
    bjs!

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  3. Oi Rick!

    Menino, que jornalista espetacular é esse?
    Quero um Ruben pra chamar de meu! kkkkkkkk
    História boa, viu? *-*

    Beijos.

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