Caminhando pelo mesmo caminho do qual fugira, Rubens procurava sinais de
seus raptores pela floresta, mas o silêncio já começava a preocupá-lo. Muitos
pensamentos lhe ocorreram: será que já haviam ido embora e deixado ele para
trás, uma vez que estavam com sua câmera, e para eles isso era suficiente;
seria possível que a onça teria vencido e atacado os traficantes; ou ela ainda poderia ter fugido e eles foram
atrás dela. Cansado de supor tantas situações, o jornalista decidiu subir em uma
árvore para ver se melhoraria seu campo visual.
Ao fazer isso, ele foi puxado para baixo com tamanha velocidade e
ferocidade que antes mesmo de tocar o chão, seu trajeto aéreo continuou até
atingir uma árvore do lado oposto daquela que havia tentado subir. Antes que
pudesse se recuperar do impacto em suas costas, uma grande lâmina já aparecia
embaixo de seu queixo. Everest o olhava com tanta raiva e frieza nos olhos que
Rubens achou que iria morrer ali mesmo.
– Oh, você o achou! Ora, abaixe essa faca, Everest. É o Sr. Araújo, nosso
amigo, lembra? – interveio Krok.
– Temos que parar de nos encontrar assim, grandão. – disse Rubens,
passando a mão no pescoço. – Sr. Krok, eu estava mesmo procurando por vocês. –
disse o jornalista se dirigindo ao chefe do bando.
– Ah, é? Pois eu achei que tinha fugido. – disse Krok, sério.
– Nem brinque com uma coisa dessas, eu não faria isso. Foi tudo um plano
pra distrair a onça pra vocês. – explicou Rubens.
Krok e Everest se olharam e em seguida, o chefe puxou Rubens pelo braço
de modo que eles ficaram lado a lado, e então colocou o braço em volta de seu
pescoço.
– Venha, vamos voltar para o navio. E não ligue para o Everest, ele é
meio carrancudo e fechado assim, mas ele é gente boa. Ele só estava fazendo o
trabalho dele. – disse Krok.
– Isso ou ele tem algo contra o meu pescoço. – o jornalista disse e ambos
riram.
No navio, fizeram uma festa com a captura da onça, o último animal da
coleção, e também elogiaram muito Rubens. Tanto que Krok já fazia planos para
as futuras caçadas e negócios.
– Vamos criar um álbum para os nossos clientes, com suas fotos iremos
longe Sr. Araújo, guarde minha palavras. – ele dizia.
Satisfeitos com o triunfo recente, todos os membros do bando dos
traficantes, sem exceção, beberam para comemorar. Rubens fingiu que bebeu e,
quando eles caíram no sono com tanto álcool na cabeça, foi onde os animais
estavam enjaulados. Ele precisava vê-la, saber que estava bem, um ser tão belo
como aquele não poderia ser maltratado pelas mãos do homem. A onça estava quieta,
ainda se recuperando do sedativos que lhe foram aplicados, mas já sabia muito
bem o que havia acontecido e que qualquer humano era uma ameaça para ela.
– Calma, eu não vou te machucar. – ele disse quando o animal mostrou seus
dentes assim que ele se aproximou.
Ele se afastou e ficou observando o felino por um tempo tentando passar a
ideia de que era inofensivo. A onça o olhou bem nos olhos e ao redor, viu que
ele estava sozinho, ao contrário das outras vezes desde que chegara ali, nenhum
outro humano tinha ficado tanto tempo sem gritar ou tentar lhe bater. Pela
primeira vez, o animal encontrou um humano que não queria fazer nada de mal
para ele.
– É, meu amigo, ou amiga, teremos horas complicadas daqui pra frente. –
Rubens disse se reaproximando, mas não se atreveu a por a mão mais perto da
grade. – Espero que nossa amiga Kaluana tenha cumprido com a palavra dela. –
ele concluiu pensativo.
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Em um posto da polícia florestal da Amazônia, um oficial revisava alguns
pedidos dos moradores da região, quando uma índia entrou correndo em sua sala.
– Guarda Guaxinim! Guarda Guaxinim! – ela gritou ao entrar.
– É Amorim, Kaluana! Meu nome é Amorim, quantas vezes eu vou ter que
falar? – ele disse nervoso.
– A Amazônia está em perigo e só o senhor pode ajudar. – ela disse
ignorando a correção dele.
O guarda florestal ficou de olhos arregalados num
primeiro instante ao ver o rosto da nativa tão sério, e depois passou a
escutá-la atentamente.
nooossa
ResponderExcluirrs
http://www.hrdoblush.com/
Adorei!!!
ResponderExcluirtudo-pra-meninas.blogspot.com
Que interessante. Adoro histórias de aventura. Gostei ainda mais por se passar na Amazônia. AMO tudo o que se refere a bem estar dos animais.
ResponderExcluirBeijos.
Olá Ricky!
ResponderExcluirPoxa a história pareceu interessante..e o policial Guaxinim, ops, Amorim parece ser um dos centrais nessa trama!
Então o cabelo do Kakashi é meio complicado de fazer mas é possível encontrar as perucas originais certas para o cosplay em lugares e sites especializados. E isso facilita muita coisa. Eu acho o Kakashi um dos mais fodas do anime tanto em matéria de poderes quanto de carisma. Acompanhe o mangá..é mais rápido e evita os capítulos fillers!
bjs