Quando chegou ao pátio central do colégio,
Diana viu Alex sentado e olhando as pessoas ao redor. Curiosa com o
comportamento do amigo, ela foi falar com ele.
– O que está fazendo? – ela perguntou.
– Pensando em quem vou chamar pra chapa
hoje. – ele disse.
– Já tem opções? – ela continuou o
assunto, sentando ao seu lado.
– Sim, estou em dúvida entre a líder das
patricinhas e o líder dos manos.
– Bom, seguindo a sua primeira linha de
raciocínio, acho que deveria chamar a patricinha antes. – Diana opinou.
– Qual foi a minha primeira linha de
raciocínio? – Alex perguntou confuso.
– Beleza e popularidade. Nós já temos o
garoto mais bonito e popular do colégio, logo seria perfeito se também
tivéssemos a garota mais bonita e popular. – ela explicou.
– É, faz sentido. – ele disse, abraçando
a amiga de lado. – Eu não sei o que faria sem você, Di.
A garota ficou vermelha com o gesto de
Alex e até pensou em retirar o braço dele, mas a verdade é que ela estava
gostando das demonstrações de afeto recentes do amigo. Elas poderiam ser apenas
pelo interesse de eleger a chapa para o grêmio e talvez depois ele não fosse
tão afetuoso quanto estava sendo naquele momento, mas ela decidiu pensar nisso
depois e aproveitar ao máximo a sua nova rotina.
Patrícia Lovato estava no sétimo ano, era
loira e muito popular. Filha de um empresário bem sucedido, ela sempre teve
tudo que quis, desde roupas à acessórios femininos. Com sua beleza e futilidade
logo se tornou o exemplo das meninas igualmente favorecidas como ela. Não demorou
muito para que o grupo das patricinhas surgisse.
Os meninos babavam por ela, as meninas
invejavam seu estilo e suas roupas. O fato de seu sobrenome ser igual ao de uma
famosa cantora pop dos Estados Unidos
só fez aumentar sua popularidade. E não era só nas turmas do sétimo ano que ela
fazia sucesso, até as meninas mais velhas a admiravam e tinham amizade com ela,
embora algumas fizessem questão de mostrar o seu desprazer pela boa moda e
penteado, como Diana do oitavo ano.
Ela estava contando às suas amigas sobre
os próximos lançamentos de bolsas e calçados, quando se surpreendeu ao ver três
pessoas, que ela nunca imaginaria ver juntas, indo em sua direção.
– Oi Paty, podemos conversar? – disse o
garoto mais baixo no meio do grupo.
– O que você quer Alex? – ela devolveu
secamente.
O rapaz olhou para Diana e se lembrou do
que ela tinha dito para que Solano os acompanhasse no dia anterior.
– É sobre a sua popularidade. – ele disse
em tom misterioso.
– O que tem ela? – a menina perguntou sem
se mexer.
– Você não vai pedir pra suas amigas nos
deixarem a sós? – Alex perguntou confuso por não ter dado certo o trunfo da
popularidade.
– Por que eu faria isso? Não há segredo
entre nós. Fala logo, que falta pouco tempo pra acabar o intervalo. – ela
disse, ficando irritada.
– Nós queremos que você venha para a
nossa chapa concorrer ao Grêmio Estudantil. – disse Diana.
– Então é por isso que você está com
esses idiotas, Solano? – ela se dirigiu ao jogador.
– Eles não são idiotas, eles... é, é por
isso. – ele respondeu sem saber o que dizer. - Nós podemos ser deuses, Paty.
Imagine se todas as pessoas do colégio te admirassem e não apenas uma parcela.
– Solano argumentou.
– Eu não ligo pra isso, não quero ser uma
deusa. – ela disse.
Alex ficou feliz por ver Solano usar o
argumento pelo qual ele entrou no grupo, mas percebeu que não iria dar certo e
resolveu abordar de outra maneira.
– Então esqueça o título. – ele começou.
– Pense no que você poderia fazer estando no grêmio. Concursos de moda,
reuniões sobre moda, quem sabe até mexer no uniforme. – ele finalizou
levantando uma sobrancelha.
O olhar da garota brilhou ao ouvir a
parte do uniforme e pela primeira vez, ela parou pra pensar no assunto e
rapidamente se decidiu.
– Muito bem. Eu to nessa. – disse ela
estendendo a mão para Alex.
O
rapaz apertou a mão da mais nova integrante de sua chapa.
Paty é a futilidade personificada, hein?? kkkk Todo mundo já conheceu uma Paty Lovato alguma vez na vida!
ResponderExcluirEu já fui uma Diana: Apaixonadinha pelo amigo, fazia de tudo por ele e ele sempre dizia "o que eu faria sem você?" mas tudo NUNCA passava da amizade. kkkkkkk
Falando em mexer no uniforme: quando eu estudava a minha turma do terceiro ano pôde personalizar o uniforme. Adivinha a cor que ganhou?? ROSA!
kkkkk Uma cor mais "Paty"? Impossível.
Até os meninos tiveram que usar (e até eles votaram a favor da cor).
Beijos.
Ricky, esqueci de contar: Meu irmão falou sério o "pra onde?"
ResponderExcluirJuro!
Ele não falou brincando! kkkk
Beijos.
Oi Ricky!
ResponderExcluirAh fico feliz em saber que meu blog e as postagens dele despertam o interesse das pessoas1 Mas bom acho que já disse isso né? =p Senão vou ficar repetitiva!
Bom cada um tem uma opinião..em Angel Sanctuary a autora ousou ao mostrar que existem anjos bons e demonios maus mas tamvbém existe o contrário. E o mais interessante foi como ela colocou Lúcifer na história toda. Ele acaba sendo mais uma antagonista obrigado pelo próprio Deus a se rebelar do que um verdadeiro vilão.
E em outras questões ela coloca que uma guerra tem sempre os dois lados...o que é interessante.
Olha farei o possivel para tentar acompanhar os contos mas é que vivo na correria e não é fácil...to devendo um monte de coisas para ler e opinar para amigos!
ps: li rapidmaente o conto...e achei esse interessante...pode ser batido mas curto esse lance de "colegial adolescente e seus dramas rs"
bjs!
Adorei a historia...
ResponderExcluirah! Lay Santana esxiste um cor mais Pathy do que rosa... Rosa com gliiiiiiiter!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk