Zé e Érica chegaram ao escritório de advocacia Zorzin&Landgraf na Avenida Visconde de Guarapuava. De elevador, eles subiram até o quarto andar e acomodaram-se na sala de espera.
– O Dr. Landgraf vai atendê-lo agora! – disse a secretária.
– Ah, obrigado. – disse Zé, se levantando e notando que Érica também levantou. – Aonde você vai? – ele perguntou a ela.
– Vou entrar com você. – ela respondeu.
– Não vai não. – ele contestou.
– Zé Mané! Você não vai querer discutir isso comigo. – ela disse bem baixo só pra ele poder ouvir.
– Ta legal. – ele respondeu, com olhar de contrariedade. – Ela vai entrar comigo. – Zé informou a secretária.
Eles passaram por um corredor, algumas salas vazias e pararam na última, que tinha a placa “Dr. Bruno Landgraf”. A secretária bateu na porta e falou com o ocupante da sala.
– O candidato está aqui, Dr.
– Mande-o entrar. – disse uma voz vinda da sala.
– Sim, senhor. – ela respondeu, abriu bem a porta e deu espaço para Zé e Érica passarem.
– Boa tarde, Dr. Landgraf, eu sou José Manoel. – se apresentou Zé.
– Boa tarde, José. Quem é a garota? – perguntou após cumprimentar Érica.
– Ela é minha... hã...
– ... irmã adotiva. – completou Érica. – Sou filha do padrasto dele.
– Certo. Eu me lembro de ter dito à agência que o candidato viesse de terno. – falou Landgraf.
– Não! Sério? O atendente não me disse nada. Era um zé mané mesmo. – disfarçou Zé.
– Muito bem. Você trouxe seu currículo? – perguntou Landgraf.
– Sim, senhor. Está aqui. – disse Zé, entregando o currículo.
– Ta certo. Olha, nós estamos realmente precisando de alguém para início imediato. – ele disse dando uma rápida olhada no currículo de Zé. – Você tem interesse?
– Com certeza. Tenho muito interesse. – confirmou o rapaz.
– Ótimo. Você começa amanhã, 13 horas em ponto. Não se atrase. – disse o advogado, levantando. – E venha de terno.
– Sim senhor. – disse Zé, sorridente e apertando a mão do seu chefe.
Já na calçada e fora do prédio, os dois novos amigos tinham que decidir o seu próximo passo.
– E agora, o que faremos? – perguntou o rapaz.
– Eu vou passar alguns dias na sua casa. – respondeu a moça.
– O que? Não é mais fácil eu passar uns dias na sua? Eu moro com meus pais. – argumentou Zé.
– Ta louco? Os únicos homens que dormem no meu apartamento são meu pai, meu avô e primos. – disse Érica.
– E o que vamos falar pros meus pais?
– Deixa isso comigo. Agora vamos pra minha casa que eu tenho que pegar minhas coisas.
– Ah, então eu vou conhecer seu apê.
– Quem disse que você vai entrar? – ela provocou. – E me diz coisa, o atendente da agência não te disse mesmo que era pra vir de terno?
– Ele talvez tenha tentado me dizer algo que eu não deixei. – ele disse e os dois riram.
Próximo dali um homem observava Zé e Érica atravessando a rua.
– Senhor Beckert! Estou vendo e seguindo eles. – disse o homem pelo celular.
– Vocês estão no centro?... Ótimo, vou mandar a equipe mais próxima para te auxiliar. – disse Beckert.
Ui! Primeiro momento me passou a impressão de dois charlatões hein??
ResponderExcluirO.O
Acho que tão querendo dar um golpe. Hehehehe.
Beijão!
Haha meu segundo conto preferido!
ResponderExcluirAdorei a historia, ta super *0*
ResponderExcluire esse Zé, ta nas historias de todo mundo... O nome de perssonagem q eu sempre uso! hehehe
As estas alturas onde anda a Duda? rsss
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