Assim que Bomber saiu, Joel esperou um pouco e, ainda no banheiro, deu os
últimos conselhos para seus companheiros, enquanto trocavam de roupa.
– Lembrem-se: sigam estritamente o plano. Depois que sairmos daqui não falaremos
até completar a operação. – Joel sussurrou. – Então, qualquer dúvida ou comentário,
façam agora.
– Ta tranquilo, Joel. Nada a acrescentar. Facada? – Taís respondeu e
jogou a pergunta ao amigo.
– De boa também. To pronto para a ação. – o rapaz respondeu.
– Ótimo. – Joel disse enquanto guardava a roupa que havia tirado.
Os três tiraram as roupas com que foram ao shopping e colocaram um
uniforme preto, liso, fino e flexível. Usavam luvas e botas bem silenciosas. Quando
estavam prontos para sair, Bomber se comunicou com eles.
– Ei, que bom que está conosco, Grandão. – Joel disse. – Agora estão todos
conectados. Bomber cuida das câmeras e dos seguranças. Léo cuida dos alarmes e
sensores. Imagino que já esteja acessando o sistema.
– Com certeza. Estou a postos para guiá-los. – Léo confirmou.
– Tenho todas as câmeras a minha frente. – Bomber emendou.
– E eu to esperando, aqui no carro, vocês terminarem de se divertirem. –
Charger se meteu.
– Sua hora vai chegar, amigão. Aguenta aí! – Joel tentou consolá-lo.
– Pessoal, se quiserem, essa é uma boa hora para irem, nenhum segurança
próximo ao banheiro. – avisou Bomber.
– Valeu, Bomber. Hora de ir, pessoal. – Joel disse e ele, Taís e Facada
colocaram suas mochilas nas costas.
Da maneira mais silenciosa possível, o líder do grupo abriu a porta do
banheiro com a chave que Bomber deu a Facada. Vagarosamente, os três saíram e
seguiram na mesma velocidade até o corredor principal do andar superior.
Ao chegarem a ponto de ter um bom campo de visão, eles notaram dois
seguranças que faziam a ronda de um lado a outro do corredor. Joel fez um sinal
a Facada que avançou e tirou algo de um dos compartimentos de seu cinto. Ele
mirou em um dos seguranças quando ambos estavam de costas. O alvo foi
precisamente acertado e logo o outro segurança também foi vítima da mira de
Luiz Facada. Os dardos tranquilizantes foram super efetivos. Rapidamente, o
trio levou os dois corpos inconscientes para um lugar pouco visível.
Eles pararam em frente a uma joalheria e se preparam para abri-la. Uma
porta de metal que rolava para cima e estava trancada com cadeado em baixo, aparecia
antes da porta de vidro que dava para a loja. Facada pegou um grande alicate na
mochila e Joel fez um sinal negativo para ele com a mão e lhe mostrou o
recipiente com nitrogênio líquido que haviam conseguido.
Usando com cuidado, o líder congelou o cadeado e uma pequena área ao seu
redor. De modo rápido e silencioso, ele arrancou-o do lugar. Assim, os três conseguiram
abrir a primeira porta. O mesmo processo foi utilizado na fechadura da porta
vidro, mas desta vez não foi possível evitar algum barulho. Eles ficaram em silêncio,
sem mexer e olhando para os lados, porém ninguém surgiu.
– Ta limpo, galera. Ninguém ouviu. – Bomber os tranquilizou pelo
comunicador.
– Os alarmes e sensores de movimentos já estão desligados. – Léo os
informou, também pelo comunicador.
Os três entraram e com um aparelho para cortar vidros, eles abriram uma
brecha nas vitrines e pegaram tudo que ali estava. Desde relógios e anéis a
brincos e colares. Foi feita a limpa na primeira joalheria. Tudo da maneira
mais rápida e silenciosa possível. Eles voltaram ao corredor principal e se
preparavam para ir a próxima loja, quando Técno Léo falou.
– Muito bom, equipe, mas nesse ritmo vocês não terminam antes do
amanhecer. Sugiro que partam para a Fase 3. – ele disse pelo comunicador e os três
assentiram com um sorriso.
Ricky,
ResponderExcluirAdorei o conto e pergunto na fase 3, o roubo será o que de mais valioso. Esses são duro na queda!
Beijos.
Lu