– A primeira joalheria, nós roubaremos em conjunto, mas só para que seja
feito um padrão de invasão, pois acredito que demoraremos menos se agirmos
separados. Mesmo que gastarmos um pouco mais de tempo sozinhos ainda assim será
mais vantajoso. Essa será a Fase 3 da Operação, Dividir e Conquistar. – Joel
disse na última revisão do plano.
Assim que acabaram de saquear o primeiro alvo, cada um dos três seguiu
para um lado separado. Joel e Facada fizeram o mesmo caminho que no dia do
reconhecimento do local, o primeiro no corredor direito do pavilhão principal e
o segundo, na bifurcação. Taís seguiu por onde Técno Léo havia ido, já que este
estava cuidando do sistema eletrônico do shopping.
A mulher do grupo parou em seu próximo local e começou a sequência de
ação. Usou o nitrogênio líquido para abrir as portas e logo estava dentro da
loja. O passo seguinte seria cortar os vidros e pegar as jóias, mas Taís parou
um pouco para admirar todo aquele brilho que emanava dos objetos.
Ela se imaginou com todos aqueles anéis e colares, como se fosse uma
rainha sentada em um trono. Com um belo vestido vermelho que combinava de forma
perfeita com seu tom de pele. Muitos diziam que era mulata, outros diziam que
era parda, ou ainda morena de pele. Para ela não importava, gostava e tinha
orgulho de sua cor. Seus belos cabelos encaracolados estavam prendidos em um
belíssimo coque no alto da cabeça. E, como toda rainha, usava uma coroa.
– O que foi Taís? Por que ta parada? – Bomber perguntou tirando a moça de
seu sonho.
– Nada não. Eu só me distraí. – ela explicou com um sussurro.
– Percebemos. – Léo emendou. – Agora acorda e faça sua parte, não temos a
madrugada inteira.
A moça começou a cortar os vidros e a pegar as jóias. Enquanto isso, no
corredor da bifurcação, Facada usava o nitrogênio para congelar as fechaduras e
abrir as portas. Antes, ele procurou pelo guarda para derrubá-lo com o tranquilizante,
mas não o viu em lugar algum. Apesar de achar estranho, resolveu não perder
tempo e seguir com o plano.
O segurança, porém, havia descido, pois pensou ter ouvido algum barulho
no andar inferior. Ao perceber que não era nada e passando despercebido pelo
olhar de Bomber, que apenas cuidava dos seus amigos, ele voltou para o andar de
cima. Percorrendo o trajeto de sua ronda tradicional, ele viu um vulto escuro
onde não deveria haver nada. Chegando mais perto para distinguir melhor, o
guarda viu que eram dois de seus colegas, inconscientes.
Sem pensar duas vezes, ele pegou o seu rádio comunicador e avisou a
central de monitoramento.
– Central, tem dois guardas inconscientes no setor D. Peço reforço
imediato no perímetro. – o segurança falou, mas Bomber não lhe respondeu.
– Galera, temos um problema! – Bomber disse para os companheiros de
roubo, logo após ouvir a mensagem do segurança do shopping.
Xiii...
ResponderExcluirparece que o grupo vai entrar numa enrascada!
aguardo a continuação!
Oi Ricky!
ResponderExcluirGosto muito de contos.e gostei muito do que li no seu blog.Com certeza voltarei aqui mais vezes.
Grande abraço
se cuida
Rickynho,
ResponderExcluirtudo bem?
Nunca te perguntei, mas esses desenhos são teus?
porque o traço é muuuuito bom!
Essas histórias são muito fluentes, você tem uma criatividade de conjunto maravilhosa. Li duas vezes para não perder os detalhes, pois tem muitos detalhes de roteiro.
Beijusss
Rainha Taís, essa foi boa! HAHA
ResponderExcluirTinha que ter um problema, se não não teria graça, né? rs
Bjs
Adorei o conto Ricky, assim como os outros que vocês faz está perfeito!!!
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