– Vocês estão mesmo de parabéns. Meu contato disse que a polícia não
suspeita, apesar de ainda estar investigando os seguranças. – Barton começou. –
Você precisa tomar cuidado, Bomber.
– Eu sei. – o musculoso disse.
– Então, quando vamos receber nossas partes? – Facada perguntou.
– Assim que meu avaliador analisar cada uma dessas belezinhas. – o empresário
disse pegando uma jóia. – Joel, vamos indo? – ele chamou o líder.
– Na verdade, Sr. Barton, eu gostaria de levar outro membro do grupo
conosco. Ele entende de jóias e acho importante ter um avaliador de cada lado.
– Como quiser. – o empresário aceitou sem problemas.
Durante as semanas de preparação, Joel resolveu se prevenir para uma possível
esperteza por parte de Barton.
– Ei, pessoal, alguém entende de avaliar preço de jóias? – ele perguntou.
– Eu... – Técno Léo começou a dizer, mas se arrependeu, pois ia ser mais
uma função para ele, que já tinha tantas. – ... sei um pouco.
– Ótimo! Você irá confirmar se o pessoal do Barton vai fazer um preço
justo para as peças que roubarmos. – Joel disse.
– Achei que confiasse nele. – o técnico perguntou.
– Eu confio... desconfiando. – Joel explicou.
No belo carro do empresário, Léo e Joel seguiram com as jóias para a
avaliação de preço. Para os outros nada mais foi dito além de que se
encontrariam dali a 24h no mesmo lugar para recolher suas partes e ter a última
reunião da primeira operação.
– Bom, é isso então, né? – Facada disse.
– É, acho que agora vamos embora. – Taís emendou sem animação.
– Então... hã... alguém está a fim de tomar uma cerveja? – Bomber perguntou
e todos o olharam. – Estive sozinho em casa nos últimos dois dias com ninguém
além de minha própria sombra como companhia. Convívio social me faria bem. –
ele explicou.
– Para todos nós, amigão. – Charger aliviou a tensão.
Eles foram a um bar do bairro, pediram uma porção de frango à passarinho
e duas cervejas. Após falarem um pouco sobre como conheceram Joel e comerem e
beberem um pouco, decidiram conversar sobre o futuro.
– Então, Bomber, o que você vai fazer com a sua parte dessa primeira operação?
– Charger quis saber.
– Guardarei uma grande quantia e o resto usarei para viajar até nosso próximo
trabalho. – o musculoso respondeu.
– Boa. E você, Facada? – o mecânico emendou.
– Vou ajudar minha mãe. Comprar uma casa, à prestação, claro, para não dar
na vista. Bem longe da Vila Zumbi. – o rapaz disse.
– Que bonito, Luiz! – Taís elogiou. – Eu pretendo arrumar minha mecânica
e modernizá-la. Pode parecer bobo, mas tudo que eu quero é trabalhar com carros
e cuidar da minha irmã. – ela disse. – E você, Charger? – ela fechou o ciclo.
– O mesmo que você. – ele respondeu com cara de besta apaixonado. – Quer dizer,
tirando a parte da irmã, porque... bom... eu não tenho irmã, então...
– Ah é! O que me lembra, você está me devendo sua história. – Taís falou.
– Outro dia. – ele disse e tomou o último gole de sua cerveja. – Boa noite
para vocês. – ele se despediu, levantou e foi embora.
Hum, eu também confiaria desconfiando. Afinal, bem, todos são ladrões... Do bem, mas ladrões, e ainda tem aquilo: Ladrão que rouba ladrão... Hahahahaha
ResponderExcluirE Charger esconde um segredo? Uia, adoro segredos... Hehehe.
Beijos.
Que texto maravilhoso, adorei! Estou seguindo o blog, segue de volta?
ResponderExcluirwww.umavia.blogspot.com
Desde já, obrigada.