Assim que saíram do heliporto do prédio de Parvo, os quatro espiões cruzaram
com outro helicóptero indo na direção pela qual eles vieram. Em seguida
receberam comunicação por rádio.
— Parabéns, crianças. A missão foi um sucesso. Agora vão direto para a agência
e me esperem lá. – Krusma falou.
Há algumas quadras de distância da empresa de Parvo, Maurição e Duda
foram interceptados por um carro da AGESP, que os levou até lá. O helicóptero de
Krusma estava pousando, quando Parvo e Beckert chegaram ao terraço. Um bando de
agentes armados e protegidos por coletes à prova de balas desceu do helicóptero
e, por fim, o chefe da agência saiu do veículo.
— Jonas Parvo, você está preso sob acusação de corrupção, tráfico de
influência e financiamento de tráfico de armas. – Krusma disse e o empresário
ficou quieto e olhou ao redor. – É inútil tentar resistir. Já tomei o prédio. Você
está cercado. – o espião-chefe declarou e o empresário largou a arma e se
entregou.
Os jovens espiões foram levados para uma das salas de reuniões da
agência, que possuía um sofá em L com uma mesa de centro próxima a ele, uma
mesa, um frigobar e uma grande tela, na parede oposta ao sofá, ligado a um
computador.
— Essa missão foi demais! Mal posso esperar pela próxima. – Rob vibrou.
— Próxima? – Zé perguntou confuso.
— É, cara, agora somos espiões. – Joca revidou.
Antes que Zé pudesse falar mais, Duda e Maurição entraram na sala. A
menina correu para abraçar o namorado, eles ficaram unidos por um tempo e em
seguida se beijaram apaixonadamente. O rapaz musculoso cumprimentou Érica e os
amigos.
— O que fazemos agora? – Zé quis saber.
— Agora esperamos. Foi o que o chefe disse e é o que vamos fazer. – a jovem
espiã disse enquanto pegava e abria uma lata de refrigerante do frigobar.
O silêncio reinou no cômodo até a chegada de Krusma.
— Muito bem, crianças. Parabéns novamente. E graças ao seu sucesso nessa missão,
vocês agora são espiões oficiais e permanentes da agência. – ele disse.
— Não éramos antes? – Rob perguntou.
— Nós fomos treinados e tudo. – Joca emendou.
— Parem de reclamar. – Maurição pediu e todos riram.
— Não contem comigo. – Zé disse, silenciando a todos.
— O que? – Joca e Rob falaram ao mesmo tempo.
— Zé... – Érica começou.
— Eu nunca quis ser um espião. Isso tudo foi um mal entendido. Eu não sou
um herói. Eu só quero arranjar um emprego, terminar minha faculdade e sair com
minha namorada. – Zé disse e olhou para Duda.
— É uma pena que você pense assim, rapaz. Talvez você precise de um tempo
para pensar. – Krusma disse. – Se mudar de ideia, você será bem vindo aqui.
— Obrigado, senhor. – Zé disse e foi até a porta.
— Zé! – Krusma chamou. – Seu cartão. Você precisa devolver. Quando e se
decidir voltar, ele estará aqui.
O rapaz nada respondeu, apenas devolveu o cartão para o chefe da agência
e saiu com Duda.
Rickynho, tudo bem?
ResponderExcluirEu fico de boca aberta... como você consegue lidar com tantos personagens em uma única cena?
E os diálogos estão ótimos, até porque você orienta o leitor a respeito de qual personagem está falando, porque é tanta gente, que é fácil para quem está lendo, se confundir. Muito bom!
Além das cenas de ação muito bem descritas.
Você está de parabéns Rickynho! Show mesmo!
Abração!!!
Me sinto feliz... Esse sim é um final legal e pelo qual eu esperava! Hahahahaha, aí sim. Cumpriu tudo o que tinha de ser feito e foi viver a vida dele. Apoio totalmente. Mas bem que podia ter tido festinha de despedida, né??? ^^
ResponderExcluirBeijos.
Olá Ricky,
ResponderExcluirquanto tempo! rsrs
Sempre que venho aqui, fico lendo seus contos e tenho uma curiosidade...
Você já pensou em escrever algum livro? ou já tentou?
São tantos personagens, tantos lugares e cenas de ação. Ainda não seu escrever assim..rsrs.
ResponderExcluirParabéns!
Beijos.
Agora é tomar um banho, tomar um vinho e namorar bastante.
ResponderExcluirDepois pede a pizza.