segunda-feira, 28 de maio de 2012

Recusa


Assim que saíram do heliporto do prédio de Parvo, os quatro espiões cruzaram com outro helicóptero indo na direção pela qual eles vieram. Em seguida receberam comunicação por rádio.
— Parabéns, crianças. A missão foi um sucesso. Agora vão direto para a agência e me esperem lá. – Krusma falou.
Há algumas quadras de distância da empresa de Parvo, Maurição e Duda foram interceptados por um carro da AGESP, que os levou até lá. O helicóptero de Krusma estava pousando, quando Parvo e Beckert chegaram ao terraço. Um bando de agentes armados e protegidos por coletes à prova de balas desceu do helicóptero e, por fim, o chefe da agência saiu do veículo.
— Jonas Parvo, você está preso sob acusação de corrupção, tráfico de influência e financiamento de tráfico de armas. – Krusma disse e o empresário ficou quieto e olhou ao redor. – É inútil tentar resistir. Já tomei o prédio. Você está cercado. – o espião-chefe declarou e o empresário largou a arma e se entregou.


Os jovens espiões foram levados para uma das salas de reuniões da agência, que possuía um sofá em L com uma mesa de centro próxima a ele, uma mesa, um frigobar e uma grande tela, na parede oposta ao sofá, ligado a um computador.
— Essa missão foi demais! Mal posso esperar pela próxima. – Rob vibrou.
— Próxima? – Zé perguntou confuso.
— É, cara, agora somos espiões. – Joca revidou.
Antes que Zé pudesse falar mais, Duda e Maurição entraram na sala. A menina correu para abraçar o namorado, eles ficaram unidos por um tempo e em seguida se beijaram apaixonadamente. O rapaz musculoso cumprimentou Érica e os amigos.
— O que fazemos agora? – Zé quis saber.
— Agora esperamos. Foi o que o chefe disse e é o que vamos fazer. – a jovem espiã disse enquanto pegava e abria uma lata de refrigerante do frigobar.
O silêncio reinou no cômodo até a chegada de Krusma.
— Muito bem, crianças. Parabéns novamente. E graças ao seu sucesso nessa missão, vocês agora são espiões oficiais e permanentes da agência. – ele disse.
— Não éramos antes? – Rob perguntou.
— Nós fomos treinados e tudo. – Joca emendou.
— Parem de reclamar. – Maurição pediu e todos riram.
— Não contem comigo. – Zé disse, silenciando a todos.
— O que? – Joca e Rob falaram ao mesmo tempo.
— Zé... – Érica começou.
— Eu nunca quis ser um espião. Isso tudo foi um mal entendido. Eu não sou um herói. Eu só quero arranjar um emprego, terminar minha faculdade e sair com minha namorada. – Zé disse e olhou para Duda.
— É uma pena que você pense assim, rapaz. Talvez você precise de um tempo para pensar. – Krusma disse. – Se mudar de ideia, você será bem vindo aqui.
— Obrigado, senhor. – Zé disse e foi até a porta.
— Zé! – Krusma chamou. – Seu cartão. Você precisa devolver. Quando e se decidir voltar, ele estará aqui.
O rapaz nada respondeu, apenas devolveu o cartão para o chefe da agência e saiu com Duda.

5 comentários :

  1. Rickynho, tudo bem?
    Eu fico de boca aberta... como você consegue lidar com tantos personagens em uma única cena?
    E os diálogos estão ótimos, até porque você orienta o leitor a respeito de qual personagem está falando, porque é tanta gente, que é fácil para quem está lendo, se confundir. Muito bom!
    Além das cenas de ação muito bem descritas.

    Você está de parabéns Rickynho! Show mesmo!
    Abração!!!

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  2. Me sinto feliz... Esse sim é um final legal e pelo qual eu esperava! Hahahahaha, aí sim. Cumpriu tudo o que tinha de ser feito e foi viver a vida dele. Apoio totalmente. Mas bem que podia ter tido festinha de despedida, né??? ^^

    Beijos.

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  3. Olá Ricky,

    quanto tempo! rsrs
    Sempre que venho aqui, fico lendo seus contos e tenho uma curiosidade...
    Você já pensou em escrever algum livro? ou já tentou?

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  4. São tantos personagens, tantos lugares e cenas de ação. Ainda não seu escrever assim..rsrs.

    Parabéns!

    Beijos.

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  5. Agora é tomar um banho, tomar um vinho e namorar bastante.
    Depois pede a pizza.

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