GAMBA
A claridade do sol acordou a Tenente Nikolofski, que viu seu colega
militar babando ao seu lado. Com um empurrão, ela o acordou também.
— Acorda, Santana! – ela chamou.
— Hã? O que? Tenente? Já está na hora de ir? – ele disse dormindo.
— Idiota! Nós estamos presos. – ela disse lembrando-o.
Os dois estavam com suas mãos amarradas para trás e jogados em um canto
do acampamento do bando de Gamba. Os criminosos assavam peixe para o café da
manhã, quando o líder deles notou.
— Oh, já acordaram? – ele indagou olhando e se aproximando dos militares.
– Vocês dormiram profundamente. Achei que tentariam fugir durante a noite. –
ele admitiu.
— Não havia por que. Somos dois e estamos desarmados. Vocês são muitos e
estão armados. – Nikolofski lembrou e Gamba riu.
— Temos uma esperta aqui, pessoal! – ele anunciou.
— O que pretende fazer com o material radioativo? – ela perguntou.
— Oh! E é direta também. – o criminoso comentou e riu. – Tudo bem, vou
contar, afinal você não poderá fazer nada mesmo. E aposto que os outros bandos
da ilha já deram cabo dos seus amigos.
Nikolofski ficou quieta sobre o último comentário e encarou Gamba com
seriedade. Santana observava a maneira como seu amor não correspondido e colega
tinha raciocínio rápido para as respostas. E isso o fez admirá-la ainda mais.
— O meu amigo ali, o Dr. Enrickson, vai transformar aquele material em
uma bomba nuclear. – o criminoso disse.
— E o que vai fazer, explodir a ilha? – a tenente provocou.
— Você é ótima! – Gamba elogiou a militar. – Sabemos que o helicóptero em
que vieram, voltará em algumas horas. Vamos utilizá-lo para chegar ao
continente e espalhar o terror. – ele disse, gargalhou e os militares
absorveram a informação em silêncio.
No alto de uma árvore, esforçando-se ao máximo para ouvir as palavras do
criminoso. O Capitão dissera-lhe para esperar, mas o treinamento de Caviquioli
havia ensinado-a a agir. Ela usava a mira de sua arma para ver melhor a
situação abaixo dela. Viu como seus colegas estavam amarrados e vigiados.
A atiradora virou sua arma até alcançar o líder, mas no meio do caminho,
ela encostou em um galho que a desequilibrou e a fez cair de onde estava. Antes
de atingir o chão, ela disparou seu rifle acidentalmente, chamando mais atenção
ainda. Não demorou para que os homens de Gamba a encontrassem e a levassem para
o acampamento.
— Ora, ora, parece que uma sobreviveu! – ele disse ver a militar que seus
homens seguravam a sua frente. – Soltem-na! – mandou.
Totalmente desarmada e sem sua mochila, Caviquioli encarou o criminoso
que segurou o pequeno queixo da militar com sua grande mão.
— Você até que é bonitinha. Tem mais carne que a tenente magrela ali. -
ele disse apontando Nikolofski, que tentava desesperadamente soltar suas mãos.
– Podíamos nos divertir bastante, não é mesmo, rapazes? – todos do bando
criminoso vibraram. – O que acha? – perguntou para a atiradora.
— Nem em outra vida, seu porco! – ela respondeu e cuspiu na cara de
Gamba.
O líder criminoso ficou com uma expressão nervosa e com a mão livre,
socou Caviquioli fortemente. A garota cambaleou para trás, mas não caiu.
— É só isso que você tem? – ela perguntou, se endireitando e limpando o
sangue que escorria da boca e nariz.
— Mas é claro que não. – Gamba respondeu, pegou a arma mais próxima dele
e mirou na testa da atiradora de elite.
Caviquioli arregalou os olhos, mas antes que pudesse reagir, um tiro a
atingiu e ela caiu. Nikolofski, que tinha conseguido se soltar, correu até a
colega.
— NÃO! – a tenente gritou e os criminosos iam prendê-la de novo, mas
foram impedidos por seu líder.
— Isso é para aprenderem a não despeitarem o poderoso Gamba! – o
criminoso bradou.
— Estou vendo que o “poderoso Gambá” é muito bom enfrentar mulheres, mas
será que ele é tão bom contra um homem? – a voz de Zurique chegando dominou o
local dos criminosos.
— Do que me chamou? – Gamba quis confirmar.
— CAPITÃO! – Nikolofski e Santana gritaram ao mesmo tempo e, pela
primeira vez desde que fora capturados, tiveram esperança.
Errr, se eu disser que também gostei dessa morte, estarei sendo muito malvada? '-'
ResponderExcluirkkkkkkkk
Confesso que imaginar (com todos os detalhes possíveis) essa morte foi algo bem forte. Mas antes ela que meus amorzinhos! *-*
Sempre que tento imaginar o Gamba, me vem o Merle Dixon, irmão do Daryl (TWD) na cabeça. E o Gamba com isso se torna ainda mais repugnante pra mim. Argh!
Zurique vai por ordem na bagaça. Se ele tivesse um lema, certeza que seria "tá pensando que meu nome é 'Bagunça'?!"
;D
Bjo.
Que história maluca! Rsrsrs..
ResponderExcluirOi Ricky!
ResponderExcluirEntão..certamente a japa que vc achou parecida com a Ada Wong foi a cosplayer YaYa Han não? Na verdade essa é uma personagem fácil de se fazer em termos de traje porém conseguir fazer um cosplay de Adaé para que mpdoe. Só notar o sex appeal e o charme da personagem..enquanto buscava fotos do cosplay me deparei com cada coisa tensa...a atriz do último filme de fato ficou muito parecida e até mantiveram o vestido vermelho rs.
Ah você pode fazer uma mescla sem fugir muito da realidade no conto...personagens que manejam espadas estão em alta o pessoal gosta disso. Especialmente se o personagem for mulher. É só vermos a Saeko, a Yuno (Mirai Nikki) e etc. Sobre Walking Dead, sou que nem vc..quero esperar a temporada acabar pra poder baixar..ficar na ansiedade semanal por uma série não é comigo rs. Quero pegar a temporada inteira pra pdoer ver...TWD me surpreendeu do comçeo ao fim...seja pelo enredo, seja pelos personagens...e tem o Daryl ahsahs. Se bem que o Marlee e o Glen são muito legais também. Eu também pego spoilers por conta da página de humor da série que faz tirinhas ótimas..mas levo na boa rs.
bjs!