CABEÇA A PRÊMIO
Ian continuava limpando as ruas com suas patrulhas noturnas. Entretanto,
ele adotou um novo objetivo e passou a atacar áreas específicas. Em uma praça,
encontrou três homens se drogando. Logo notou que estavam armados, pois não
fizeram questão de esconder. Ian matou dois e foi falar com o terceiro.
— Para quem você trabalha? Onde fica a base de vocês?
— Adoraria saber isso, não é? – o rapaz encarou o ex-advogado. –
Aproveite enquanto pode, Motoqueiro. Você não vai durar muito.
— Durarei mais do que você. – Ian devolveu e atirou no drogado.
No outro dia, Ian recebeu a visita, inesperada, de seu amigo Borba.
— E essa é a situação, meu amigo. – declarou o ex-militar.
— Tem certeza disso? – o ex-advogado quis confirmar.
— É só sobre o que se fala no submundo. A cabeça do Motoqueiro está a
prêmio. Parece que você andou irritando alguns peixes grandes. – Borba disse.
— Era de se esperar. Obrigado por avisar, Borba. Serei cuidadoso. – Ian
agradeceu. – Agora, me diz que você não veio aqui só porque estava preocupado
comigo?
— Ei, assim você me ofende. – Borba dramatizou. – Mas você tem razão,
tenho outro motivo para estar aqui. Uma informação sobre os negócios ocultos do
nosso político favorito.
— Diga logo. – Ian o apressou.
Era meia noite. Um carro estava parado em um dos estacionamentos do
Parque Barigui, e outro se aproximava. Numa rua, alguns metros distante, e
acima do local, Ian observava tudo em ponto escuro.
— Trouxe a mercadoria? – perguntou um dos traficantes do carro que já
estava parado.
— Trouxe o dinheiro? – devolveu o líder do carro que havia chegado.
Após sorrirem falsamente, ambos mostraram suas moedas de troca.
— Não se importa se eu conferir o dinheiro, não é mesmo?
— De modo algum. Até faço questão. – respondeu o traficante.
Enquanto a negociação rolava, o Motoqueiro mirava no motor do carro dos
bandidos. Seus quatro componentes estavam próximos ao veículo. Não muito longe se
encontrava o outro carro e seus integrantes. O tiro acertou em cheio e a
explosão atingiu e atordoou a todos, além de chamar atenção dos moradores da
região.
Sem perder tempo, Ian começou a atirar na cabeça de cada um dos homens
que lá estavam. Acertou todos os traficantes, mas quando ia partir para o outro
grupo uma luz se acendeu atrás dele.
— Quem está aí? – gritou um homem que vinha com um pedaço de pau.
O Motoqueiro, que tinha o líder do grupo vendedor de droga na mira, errou
o tiro. Com um civil ali, sua camuflagem não mais existia. Ele subiu na moto e
foi embora.
— Acredito que tenha sido o suficiente para estragar as coisas. – ele
disse para si mesmo e confirmou ao ouvir o som das sirenes.
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— O Motoqueiro das Trevas? – o deputado Castor repetiu incrédulo.
— Sim, senhor. – o seu principal guarda-costas disse.
— Esse tal motoqueiro tem a característica de sempre matar seus alvos. Se
o que diz é verdade, como ainda está vivo? – o político indagou.
— Enquanto ele atirava nos traficantes, eu consegui localizar sua
posição, vi quando ele apontou para mim. Foi então que o dono da casa, na
frente da qual ele estava, acendeu a luz de fora. Acho que ele perdeu a mira.
Não sei. – o subordinado explicou.
— Se é assim, quero que avise a todos no submundo que quero a cabeça
desse Motoqueiro das Trevas. Ofereça dez milhões para quem o trouxer vivo e
cinco milhões para quem o trouxer morto. Pressionarei a polícia também. E
falarei em meu discurso daqui a dois dias. Farei todos ficarem contra ele.
Logo, não haverá nesta cidade em que poderá se esconder. Ele vai se arrepender
de ter me escolhido como inimigo. – Castor declarou.
Eu gostei pra caramba do cabelo dele.
ResponderExcluirO cabelo de um desenho é mais legal que o meu. #Chorei
E esse Castor devia ir criar a represa dele em outro lugar. O Ian não tá pra brincadeira (bom, nem o tal Castor).
Fácil ter 10 milhões pra dar de recompensa quando é desvio de verba pública, né? Assim até eu. ;X
Bjo.
Huum, legal, gostei da história, super interessante.
ResponderExcluirBjoos
http://www.blogmeninamulher.com/
Eta, lasqueira!
ResponderExcluirQuero ver no que vai dar..