DISCUSSÃO
Técno Léo chegou à entrada do Museu Oscar Niemeyer e, à medida que
andava, lembrava das palavras de Joel.
— Existe um detector de metais na porta, mas malas, bolsas e mochilas são
passadas por fora. – Léo entregou a mochila para uma moça, enquanto o segurança
lhe oferecia um recipiente para colocar celular, carteira e demais metais dos
bolsos. – A sua mochila será aberta, mas se o conteúdo não aparentar suspeito,
não terá problemas. – o rapaz passou pelo detector, pegou sua mochila e seus
pertences.
— A mochila não pode levar e a câmera tem que ser sem flash. – avisou a
funcionária.
— O próximo será o guarda-volumes e é aí que vocês terão sua primeira
tarefa. – o técnico de informática continuava se lembrando das palavras de Joel
e, enquanto se dirigia para o espaço dos armários, que ficava próximo à
entrada, mas sem visibilidade para essa, Bomber entrava. – Bomber, você vai
levar as pistolas. Vamos colocar na caixa de um jogo infantil e lacrar.
— É para os meus filhos. – o ex-militar disse, quando a funcionária abriu
a mochila. – Quer que eu abra? – ele ofereceu, pois sabia que era normal as
pessoas suporem que se alguém é voluntário a uma revista ou algo do tipo, esse
indivíduo não pode ser mal intencionado.
— Não precisa. – ela respondeu.
Como Joel previra, o museu estava vazio num dia de semana. Assim, Léo e
Bomber puderam cumprir seus objetivos rapidamente sem que ninguém os visse ou
desconfiasse. Léo fez um molde da chave que pegou e entregou esta para o amigo
assim que ele chegou, então pegou a que estava com Bomber e fez o mesmo
procedimento.
Bomber armou o suporte do fundo falso projetado por Joel para ser feito
no armário. Ele colocou duas pistolas em cada um. Depois de feito, os dois
amigos olharam bem para os armários e ficaram satisfeitos em ver que se não
tivessem eles mesmos colocado o fundo falso, não saberiam que havia um ali.
Assim como Joel e Charger fizeram dias antes, Léo e Bomber andaram por
todo o museu e prestaram atenção em todos os detalhes, cada um focando em sua
área. Léo procurou sistemas eletrônicos, câmeras, alarmes; Bomber ficou olhando
os seguranças, a posição e trejeito de cada um, suas armas e como se
comunicavam. Voltaram para o centro de operações com uma grande dúvida.
— Como vamos sair de lá? – Bomber perguntou.
— Como assim? – Joel quis entender melhor.
— Você ainda não nos contou seu plano, mas já disse que o Bomber não vai
se infiltrar na segurança. Como vamos roubar todos os quadros, que parecem ser
bem pesados e sair de lá sem ajuda interna? – Léo ponderou.
— Aí que está, Léo. Você fez a pesquisa para saber os quadros mais
valiosos que estão sendo expostos esse mês no museu? – Joel perguntou.
— Sim.
— E em que parte do museu, eles estão?
— No último andar do olho. – Léo respondeu.
— Ótimo! Perfeito! – Joel vibrou.
— Joel, conte-nos seu plano. – Taís pediu.
— Muito bem! Prestem atenção! – Joel disse e todos os membros do grupo o
fitaram com total atenção. – O plano é o seguinte...
Claro... Acaba na parte que mais importa pra deixar a pessoa curiosa, lógico...
ResponderExcluirE aí a pessoa tem que esperar uma semana pra saber o plano... Uma delícia de espera. Só que não.
:p
Bj.