segunda-feira, 19 de novembro de 2012

A Arte De Roubar T02C10


TRABALHO EM EQUIPE

Esther Mandravon, uma renomada pintora italiana, iniciou uma turnê mundial com seus quadros mais valioso. No Brasil, a exposição veio para ficar três meses, sendo um mês em cada capital escolhida. Em Curitiba, a terceira e última, o local determinado foi o Museu do Olho. Mal sabia Esther que no último dia da exposição no Brasil, algo terrível iria acontecer com suas obras.
Era quarta-feira. Facada foi o último a entrar. Camuflou suas armas na mochila e passou pelo detector de metais. No armário marcado, pegou uma pistola no fundo falso e colocou, juntamente com suas facas, nos bolsos internos da blusa. Ele atravessou todo o museu e encontrou seus amigos no espaço principal do museu, o topo do olho.
— Você demorou. – disse Taís, que naquela ocasião estava com uma trança no cabelo, colocada por dentro da blusa.
— Estava arrumando o material. – Facada explicou.
O grupo estava dividido em três duplas: Charger e Joel; Facada e Taís; Técno Léo e Bomber. Fingindo não se conhecer, cada par se situava em uma parte diferente do local.
— Isso não será muito arriscado? – Charger quis saber.
— Claro que será. Já conversamos sobre isso. Ia demorar muito colocar o Bomber aqui dentro, até porque já teremos que fazer isso na próxima operação. – Joel explicou.


Enquanto isso, na sala de vídeo, que ficava um andar abaixo do olho e fazia ligação direta com o corredor de entrada do saguão principal, Léo aproveitava o vazio do local para manipular as câmeras e os alarmes do museu.
— E então? – o musculoso do grupo perguntou.
— Pode montar. – Léo autorizou e Bomber começou a encaixar as peças de um rifle. – Pessoal, a arma já está quase pronta. Tomem suas posições. Joel, vá para a escada pela qual vou sair. Charger, vá para a ala oeste. Facada e Taís, sigam para a ala leste. Preparem as armas e as máscaras. – Léo avisou.
Bomber checou o corredor e, ao ver que estava livre, colocou sua máscara, que possuía saída apenas para a boca e os olhos. Foi colocado um silenciador no rifle AK-47 que ele montou. Ele também envolveu a arma em uma faixa, para que pudesse largá-la se necessário.
— Subindo as escadas. – o musculoso avisou.
— Também. – Léo emendou.
O segurança estava olhando para lugar nenhum, quando sua visão periférica notou um movimento vindo da escada principal de entrada. Era apenas um homem de máscara, segurando um rifle de alto escalão e gritando.
— Atenção, todo mundo! Isso é um assalto. Colaborem e ninguém sairá ferido. – Bomber disse ao mesmo tempo em que seus amigos colocaram suas máscaras, sacaram suas armas e cercaram os visitantes.
— Quanto tempo nós temos, Léo? – Joel perguntou quando o amigo alcançou o pavilhão principal.
— Pouco. Estimo uns dez minutos até notarem algo de errado. – o técnico em informática disse.
— Então, é melhor nos apressarmos. – o líder disse com determinação.

Um comentário :

  1. Quando eu for a Curitiba já sei como assaltar o MON, o Shopping Curitiba e tô só esperando o próximo lugar pra eu anotar na minha agenda.
    Meu tour pela cidade vai ser "explosivo"...

    Nossa, o pessoal não tá perdoando, hein? Eu ia entrar em pânico se fosse um dos visitantes...
    Ah, é... Não preciso entrar em pânico. Por um momento esqueci que vou estar do lado oposto. ^^

    Bjo.

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