O ÚLTIMO
MEMBRO
― Com licença, bom dia, Zé, Érica
e carinha que eu não conheço! – Baltar disse ao entrar na sala de lazer da
Equipe Z.É. e ver os espiões e Rubens.
― Oh, olá, Baltar, bom dia. – Zé
se levantou e foi cumprimentar o outro espião. – A que devemos a honra de sua
visita?
― Sei que estão com muita gente
para sua atual missão, mas eu vim trazer mais um, o último membro de sua
equipe. – o Agente B disse.
― E quem seria? – o a rapaz de
camisa xadrez quis saber e o outro espião chamou a pessoa.
Zé quase não acreditou quando viu
entrar uma loira de olhos verdes, uma regata lilás que ia até quase os joelhos,
com uma faixa vermelha na cintura, uma calça colante roxa, luvas roxas e botas.
O cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo, mas em cima havia um topete. Nos
olhos havia uma forte maquiagem.
― Duda?! – ele perguntou sem
certeza.
― Zé! – ela o abraçou sem
cerimônia.
― Duda, o que está fazendo aqui?
E com essa roupa. – ele quis saber.
― Zé, apresento-lhe a nova espiã
da AgEsp, a Agente D. – Baltar disse.
― Você, espiã? – ele se
surpreendeu.
― Sim, agora vamos poder passar
mais tempo juntos, não é ótimo? – a loira disse.
― Sim, é ótimo. – o rapaz se
empolgou.
― Só espero que isso não
atrapalhe seu desempenho profissional. – a Agente E disse do sofá onde estava
sentada com Rubens.
― É verdade! Nas missões, você
terá de obedecer a mim e a Érica. – Zé disse.
― Tudo bem. – Duda concordou. –
Mas por que ela também? – quis saber.
― O nome da equipe é Z.É., Zé e
Érica. Somos co-líderes. – a morena explicou. – Achei que sabia disso.
― Bom, vou deixar vocês
conversarem. Até mais. – Baltar disse e saiu.
― Oh, meu Deus! O que aconteceu
com seu rosto, Érica? – a loira perguntou ao notar o olho roxo e o nariz
sangrando que a morena tentava pressionava com um pano.
― Invadiram a agência e
atacaram-na. – Rubens contou.
― É, derrotaram a Érica. – Zé
emendou.
― Não sabia que isso era
possível. – Duda comentou e se aproximou da morena. – Está doendo? – perguntou
e a olhou bem nos olhos.
― Um pouco. – Érica respondeu. –
Meninos, por que não voltam a acompanhar os treinamentos? Eu quero explicar
algumas coisas da equipe para ela. – a espiã disse séria.
― Tudo bem. Vem, Rubens. Vamos
encher o saco do Alex. – o espião chamou.
― Ta. – o jornalista respondeu
notando algo errado e foi.
Quando a porta se fechou, Érica
se levantou e largou o pano com o qual pressionava o nariz.
― Então, o que quer me explicar?
– a loira perguntou e recebeu um soco como resposta, mas conseguiu se defender.
Logo, ela entendeu que foi
reconhecida e passou a parar os golpes da morena, que não parava de atacar.
Enquanto defendia, Duda ia para trás. A Agente E aproveitou isso e em vez de
atacar simplesmente, imobilizou os braços da adversária e pressionou seu
antebraço contra o pescoço dela.
― Por que? – Érica perguntou e
empurrou mais forte, deixando a loira com dificuldade para respirar. – Depois
de tudo o que eu e os outros passamos para salvar sua pele, é assim que
agradece? Me atacando disfarçada na academia da agência? POR QUE, HEIN? – a Agente
E gritou, deu um último empurrão e soltou a nova espiã.
― Ciúmes. – Duda respondeu depois de tossir um
pouco e respirar. – Eu senti de ciúmes de você com o Zé. Sei que fui eu que o
incentivou a ser um espião, mas depois vi que não foi uma boa para o nosso
relacionamento. Apesar de o Zé ser um mané, eu gosto muito dele. Por isso,
estou aqui. Para ficar perto dele. Talvez me falte um pouco de amor próprio,
mas agora já está feito. – a loira explicou.
― Imaginei que fosse algo assim.
E você com certeza tem uma grande falta de amor próprio. – a morena declarou. –
Agora me diz, como convenceu o Krusma a deixar você entrar? Ele não é tão fácil
de se persuadir.
― Há 6 anos, Krusma não era o
chefe da agência. Ele criticava o sistema de segurança do prédio, mas o chefe
da época não acreditava nele. Para provar seu ponto, ele treinou um jovem para
invadir a AgEsp, roubar documentos importantes do arquivo e entrar na sala do
chefe, para a qual, Krusma levou todos os espiões, provando a falha do sistema.
Assim, além de se tornar o novo chefe, o rapaz que foi treinado por ele,
tornou-se um espião. – Duda contou.
― Deixa eu adivinhar, o rapaz era
o Baltar. – Érica disse.
― Sim. Ele disse que esse era o
meio mais rápido de eu me tornar uma espiã. A única diferença é que o Baltar
não quis o cargo de chefe e não espalhou para toda a agência. – a loira disse.
― Isso explica. – a Agente E
entendeu. – Quanto ao Zé, pode ficar relaxada que não há nada entre nós. Ele é
como um irmão para mim. Nós nos gostamos sim, mas somente no nível amizade. –
explicou. – Bom, parece que seremos parceiras de equipe agora também. Então...
amigas? – ela estendeu a mão para Duda.
― Amigas! – a Agente D disse e
apertou a mão da morena.
Não levei fé nesta amizade he he he,
ResponderExcluirMas a descrição da Duda deu água na boca.
"Bom dia, Zé, Érica e carinha que eu não conheço!" Lembrei da série Todo mundo Odeia o Chris e a famosa frase: "Ele é o carinha que mora logo ali." Hehehe
ResponderExcluirConfesso que a Duda ganhou mais a minha simpatia por gostar tanto de roxo/lilás e derivados. :D Azul, vermelho, preto e roxo = S2
Daí ela perdeu metade da simpatia que tinha conseguido conquistar ao ser cínica com a Érica. e.e
Ai, fiquei imaginando a Érica, na hora do aperto de mãos, puxando a Duda e dando uma cabeçada e dizendo "viu como é ruim ser pega com um golpe traiçoeiro?"
Mas tá, elas deram trégua... :/ Hahahah
E eu aqui, torcendo CONTRA a namorada. ^^'
Beijão.