O BARRACÃO
Douglas Timeti sempre quis participar e saber dos negócios do pai, mesmo sabendo que o que realmente dava lucro era ilícito. Ele sabia da lavagem de dinheiro e do tráfico de drogas, mas, como seu pai sempre dizia, no Brasil é só ser discreto e saber fazer negócio que você se dá bem.
Apesar de ainda ter 16 anos, o jovem Timeti queria acompanhar o pai, pois sabia que um dia iria herdar e comandar tudo aquilo. Quando finalmente foi chamado, vibrou por dentro. A noite estava perfeita, os homens o cumprimentaram com respeito e ele estava prestando atenção em tudo. Mas então, tudo mudou. Primeiro vieram os tiros, na sequência, a explosão. E, por último, a má notícia.
― Senhor, o Motoqueiro das Trevas está aqui. - avisou um dos homens que estavam do lado de fora da sala. Ao ouvir isso, Douglas foi dominado pelo medo.
Apesar de ainda ter 16 anos, o jovem Timeti queria acompanhar o pai, pois sabia que um dia iria herdar e comandar tudo aquilo. Quando finalmente foi chamado, vibrou por dentro. A noite estava perfeita, os homens o cumprimentaram com respeito e ele estava prestando atenção em tudo. Mas então, tudo mudou. Primeiro vieram os tiros, na sequência, a explosão. E, por último, a má notícia.
― Senhor, o Motoqueiro das Trevas está aqui. - avisou um dos homens que estavam do lado de fora da sala. Ao ouvir isso, Douglas foi dominado pelo medo.
Quando a Hilux passou na frente do barracão, Ian se levantou na caçamba e atirou com a metralhadora nos homens que estavam de guarda. Borba foi até a esquina da rua e fez a volta, durante a qual, o Motoqueiro usou a bazuca para explodir a entrada. Entre fogo e destroços, o ex-militar estacionou o carro.
― Vamos nessa! - Ian disse ao descer da caçamba, enquanto Borba também saía.
Os dois avançaram, Ian com duas pistolas nas mãos e Borba com uma escopeta. Logo, os homens surgiram para impedirem a entrada deles. Os primeiros foram facilmente abatidos. O barracão era imenso, na porta de entrada havia alguns móveis tombados devido ao impacto da explosão, o que possibilitou aos invasores um local seguro.
Em todo o lugar havia cômodos, alguns para armazenamento de drogas, outros com mesas e cadeiras para se contar o dinheiro e preparar o produto. No meio tinha uma grande máquina para a lavagem de dinheiro. E ao fundo, encontrava-se uma sala em um andar acima, com uma escada dando acesso.
― Um de cada lado? - Borba sugeriu.
― Não, é melhor você ficar aqui. Enquanto eu atravesso até a sala do Timeti, você me cobre. Preste atenção, pois agora estou sem capacete. - Ian disse.
― Certo. - o ex-militar assentiu.
Assim, o Motoqueiro avançou pela esquerda, acertando quem estava em seu campo de visão mais próximo e então mirando para onde os tiros mais distantes vinham. Borba atingiu praticamente todos da direita que tentaram pegar seu parceiro pelo lado. Quando a munição acabou, ele trocou para as pistolas. A precisão se manteve.
Ian estava na base da escada que levava à sala de Timeti, quando sirenes foram ouvidas. Devido a isso, Borba precisou sair da sua posição para não ser preso e seguiu pela direita. Entrou em uma das salas de contagem de dinheiro.
Raquel chegou liderando um grupo de 9 policiais militares.
― Parece que estão todos caídos. - um dos policiais disse.
― E estão. - Raquel confirmou notando o que estava acontecendo. - Ele está aqui. Capitão, vem comigo. De hoje, ele não escapa. - ela disse e avançou com o militar.
Os outros se espalharam em duplas para verificar o local. Foi então que uma bomba de fumaça foi jogada no meio do barracão, preenchendo-o completamente. A detetive correu para subir a escada e ficar acima do nível do gás. Sem olhar para trás, ela bateu o pé na porta e entrou.
― Não faça isso, Ian! - ela disse e apontou a arma ao Motoqueiro.
Os dois guarda-costas de Timeti estavam caídos mortos no chão. No canto esquerdo da sala, estavam pai e filho contra a parede sob a mira da arma do homem da jaqueta de couro.
― Não dessa vez, detetive. - Ian disse e virou a cabeça para ver a morena.
Foi o suficiente para o dono do mercado sacar sua arma e erguê-la contra seu algoz, mas não para atirar. O sangue escorreu da testa de Timeti e seu filho ajoelhou em prantos e gritando. A detetive avançou na sala e se aproximou dos Timeti, ainda com a arma apontada para Ian.
― Quando disse que esperava que nossos caminhos se cruzassem, não imaginei que seria tão rápido. - o Motoqueiro disse enquanto Raquel tentava acalmar o jovem.
― Você está bem, garoto? - ela perguntou sabendo exatamente a resposta e se virou para o atirador. - Por que você tinha que se intrometer, hein? Eu ia resolver esse caso sem derramar uma gota de sangue hoje.
― E daí, o que? Eles iam sair em menos de um mês e fazer coisas piores. - Ian retrucou.
Douglas aproveitou a distração dos outros dois e pegou a arma do pai. Levantou os braços para atirar no Motoqueiro, mas Raquel lhe deu uma coronhada na cabeça bem no momento em que Ian se preparava para atirar.
― Você não vai atirar em uma criança na minha frente. - ela disse e ficou entre os Timeti e o Motoqueiro.
― Por que acha que ele estava aqui hoje? Esse vai seguir os passos do pai. E depois do aconteceu e presenciou, será ainda pior. - Ian disse. - Essa sua crença na redenção de todos ainda vai fazer o caos se instalar de vez nessa cidade. - disse e guardou a arma foi sair da sala.
― Hoje você não vai conseguir escapar. - a morena disse. - Eu não vim sozinha. - ela contou e nesse momento, Borba entrou no cômodo.
― Cara, fazia tempo que não me exercitava desse jeito! - Borba disse agitando os braços. - Contei pelo menos 9 milico, mas teve uma que conseguiu escapar. Ah, olha ela aí! - o ex-militar disse notando Raquel.
― Você derrotou toda a minha equipe tática sozinho? - ela perguntou espantada.
― Não eram tudo isso. - Borba disse. - Mas eu tive uma ajudinha da fumaça, então... - disse e riu.
― Parece que não é hoje que conseguirá me prender, Raquel. Posso chamá-la assim? - o Motoqueiro disse e se voltou para Borba. - Vamos?
― Bora! Tchau, gatinha! - o ex-militar disse.
― Até mais, Raquel! - Ian se despediu e saiu.
A morena saiu da sala e ficou na porta olhando os dois justiceiros noturnos saírem do barracão, enquanto passavam pelos militares e traficantes caídos.
― Eu não acredito nisso. - ela disse sem ação.
― Vamos nessa! - Ian disse ao descer da caçamba, enquanto Borba também saía.
Os dois avançaram, Ian com duas pistolas nas mãos e Borba com uma escopeta. Logo, os homens surgiram para impedirem a entrada deles. Os primeiros foram facilmente abatidos. O barracão era imenso, na porta de entrada havia alguns móveis tombados devido ao impacto da explosão, o que possibilitou aos invasores um local seguro.
Em todo o lugar havia cômodos, alguns para armazenamento de drogas, outros com mesas e cadeiras para se contar o dinheiro e preparar o produto. No meio tinha uma grande máquina para a lavagem de dinheiro. E ao fundo, encontrava-se uma sala em um andar acima, com uma escada dando acesso.
― Um de cada lado? - Borba sugeriu.
― Não, é melhor você ficar aqui. Enquanto eu atravesso até a sala do Timeti, você me cobre. Preste atenção, pois agora estou sem capacete. - Ian disse.
― Certo. - o ex-militar assentiu.
Assim, o Motoqueiro avançou pela esquerda, acertando quem estava em seu campo de visão mais próximo e então mirando para onde os tiros mais distantes vinham. Borba atingiu praticamente todos da direita que tentaram pegar seu parceiro pelo lado. Quando a munição acabou, ele trocou para as pistolas. A precisão se manteve.
Ian estava na base da escada que levava à sala de Timeti, quando sirenes foram ouvidas. Devido a isso, Borba precisou sair da sua posição para não ser preso e seguiu pela direita. Entrou em uma das salas de contagem de dinheiro.
Raquel chegou liderando um grupo de 9 policiais militares.
― Parece que estão todos caídos. - um dos policiais disse.
― E estão. - Raquel confirmou notando o que estava acontecendo. - Ele está aqui. Capitão, vem comigo. De hoje, ele não escapa. - ela disse e avançou com o militar.
Os outros se espalharam em duplas para verificar o local. Foi então que uma bomba de fumaça foi jogada no meio do barracão, preenchendo-o completamente. A detetive correu para subir a escada e ficar acima do nível do gás. Sem olhar para trás, ela bateu o pé na porta e entrou.
― Não faça isso, Ian! - ela disse e apontou a arma ao Motoqueiro.
Os dois guarda-costas de Timeti estavam caídos mortos no chão. No canto esquerdo da sala, estavam pai e filho contra a parede sob a mira da arma do homem da jaqueta de couro.
― Não dessa vez, detetive. - Ian disse e virou a cabeça para ver a morena.
Foi o suficiente para o dono do mercado sacar sua arma e erguê-la contra seu algoz, mas não para atirar. O sangue escorreu da testa de Timeti e seu filho ajoelhou em prantos e gritando. A detetive avançou na sala e se aproximou dos Timeti, ainda com a arma apontada para Ian.
― Quando disse que esperava que nossos caminhos se cruzassem, não imaginei que seria tão rápido. - o Motoqueiro disse enquanto Raquel tentava acalmar o jovem.
― Você está bem, garoto? - ela perguntou sabendo exatamente a resposta e se virou para o atirador. - Por que você tinha que se intrometer, hein? Eu ia resolver esse caso sem derramar uma gota de sangue hoje.
― E daí, o que? Eles iam sair em menos de um mês e fazer coisas piores. - Ian retrucou.
Douglas aproveitou a distração dos outros dois e pegou a arma do pai. Levantou os braços para atirar no Motoqueiro, mas Raquel lhe deu uma coronhada na cabeça bem no momento em que Ian se preparava para atirar.
― Você não vai atirar em uma criança na minha frente. - ela disse e ficou entre os Timeti e o Motoqueiro.
― Por que acha que ele estava aqui hoje? Esse vai seguir os passos do pai. E depois do aconteceu e presenciou, será ainda pior. - Ian disse. - Essa sua crença na redenção de todos ainda vai fazer o caos se instalar de vez nessa cidade. - disse e guardou a arma foi sair da sala.
― Hoje você não vai conseguir escapar. - a morena disse. - Eu não vim sozinha. - ela contou e nesse momento, Borba entrou no cômodo.
― Cara, fazia tempo que não me exercitava desse jeito! - Borba disse agitando os braços. - Contei pelo menos 9 milico, mas teve uma que conseguiu escapar. Ah, olha ela aí! - o ex-militar disse notando Raquel.
― Você derrotou toda a minha equipe tática sozinho? - ela perguntou espantada.
― Não eram tudo isso. - Borba disse. - Mas eu tive uma ajudinha da fumaça, então... - disse e riu.
― Parece que não é hoje que conseguirá me prender, Raquel. Posso chamá-la assim? - o Motoqueiro disse e se voltou para Borba. - Vamos?
― Bora! Tchau, gatinha! - o ex-militar disse.
― Até mais, Raquel! - Ian se despediu e saiu.
A morena saiu da sala e ficou na porta olhando os dois justiceiros noturnos saírem do barracão, enquanto passavam pelos militares e traficantes caídos.
― Eu não acredito nisso. - ela disse sem ação.
O motoqueiro e esta detetive ainda vão ter um caso.
ResponderExcluirBorba é gato! :3
ResponderExcluirPena que o garoto não atirou na Raquel. Moleque lerdo! --' Hahahah