terça-feira, 19 de novembro de 2013

Conspiração Temporal T02C21

COMPLEXO FUTURE IDEAS

O Complexo Future Ideas era composto por cinco blocos, cada qual contendo salas e laboratórios responsáveis pelas criações do grupo. Na face norte, havia o bloco de entrada que cobria todo um lado da quadra, na qual o complexo se encontrava. Em suas extremidades, havia conexões com os blocos ocidental e oriental, estes, por sua vez, se ligavam ao bloco central, que se ligava ao bloco principal, da face sul.
Com os sete adolescentes, Jess entrou no saguão de entrada. Ela usava um jaleco por cima de sua roupa e, com seus óculos, parecia uma professora de verdade.
― Bom dia! Em que posso ajudá-los? – a recepcionista perguntou.
― Estamos aqui para uma visita escolar. – Jess falou.
― Deixe-me ver. – a funcionária pediu, achando aquilo estranho, pois ninguém havia lhe avisado de nada. Entretanto, quando viu o compromisso marcado na agenda virtual da empresa, ela se assustou. Decidiu ligar para o responsável do setor. O que ela não sabia é que Rob tinha redirecionado todos os telefonemas da empresa para seus celulares. – Alô, é do setor de extensão?
A recepcionista explicou a situação e depois de ouvir as respostas do seu ‘colega’, chamou alguém para guiar a professora e seus alunos. Quando já estavam há alguns corredores de distância da recepção, a morena do futuro seguiu com o plano. Pegou uma seringa com tranquilizante e aplicou no funcionário.
― Muito bem, vamos nos dividir em duplas. – ela declarou. – Caramello e Ciano, Diana e Solano, Paty e Hugo, Manu e eu. Sigam o que aprenderam no treinamento e trabalhem em equipe. Se algum guarda os encurralar, chame pelo comunicador por quem estiver mais perto. Não deixem nada inteiro. – Jess disse.

― Você é boa nisso. – Maurição elogiou quando a loira do futuro terminou de atirar no muro e moldando fissuras que aparentavam uma porta.
― Agora, vamos ver se é bom. – ela o provocou e ele deu um grande soco que não só empurrou o muro como também o quebrou antes de cair.
― Muito bem. – ela elogiou e entrou por sobre os destroços.
A neblina da manhã estava se dissipando e o sol começava a brilhar. Os dois parceiros seguiram na direção do bloco oriental. Procurando a fonte do barulho, um guarda viu os intrusos, mas antes que pudesse sacar sua arma, Nanda atirou e derreteu-a com seu feixe de energia. Ele insistiu, pegou seu cassetete e avançou sobre a loira, que sacou seu facão e cortou a mão do atacante. O sangue jorrou e o grito que sucedeu chamou a atenção de todo o complexo.
― Lá se vai nossa discrição. – Maurição disse. – Vamos fazer assim, eu cuido dos guardas e você cuida da destruição.
― E quem vai impedi-los de atirar em você? – ela quis saber.
― Ta, então, eu cuido dos guardas, enquanto você cuida da destruição e da retaguarda. – ele se corrigiu e arrancou um sorriso de Nanda.


― Essa mochila à jato é bem prática. – Duda disse ao pousar do lado de dentro do complexo.
― Não é? – Érica devolveu. – Está pronta para causar uma bagunça?
― Com certeza. – a loira garantiu.
Elas entraram no bloco ocidental e começaram a abrir todas as salas. Quando havia pessoas, elas mandavam todas embora e jogavam uma granada, quando não, simplesmente pulavam para a segunda parte. Assim, elas atravessaram todo o bloco. Enquanto passavam pelos corredores, a Agente E derrubava gasolina no chão. Na porta de saída elas jogaram uma última granada que teve um impacto ainda maior.
Há poucos passos da entrada do bloco central, elas deram de cara com uma mulher, de cabelos castanhos e franja na testa, e quatro homens de terno.
― Ora, mas o que temos aqui? – Rubi disse.
― Como vamos fazer? Eu pego os da direita e você os da esquerda? E quem terminar primeiro fica com a nariz empinado? – Érica quis saber.
― Não dá para eu pular direto contra ela? Não sei lutar contra mais de um oponente. O Baltar queria, mas ele era só um. – Duda explicou.
― É verdade. – a morena concordou. – Bom, é só golpear um antes do outro te acertar. Você vai ficar bem. – Érica disse e avançou contra os da esquerda.
― Acabem com elas! – Rubi ordenou e os homens avançaram com tudo.

Após usar uma dinamite, Rubens, Zé e Alex entraram pela face sul do complexo. Eles seguiram até a porta do bloco principal, onde se encontrava um segurança. Encontraram um lugar com boa visão e se esconderam.
― Joca, tire o Picodemo da sala. – Zé pediu pelo comunicador.
Não demorou muito e o empresário saiu da sala nervoso e com pressa. Gritou para o segurança não sair de onde estava. Logo não seria exatamente uma opção que ele teria.
Rubens avançou na frente e sem enrolar, socou o homem de terno. Sem lhe dar tempo de recuperação deu uma joelhada e o girou até bater a cabeça dele na parede, fazendo desmaiar. Arrastaram-no para o mesmo lugar em que estavam escondidos previamente e entraram na sala.
Alex não perdeu tempo e abriu o notebook em que estavam os técnicos de informática, libertando-os. A sala era grande, possuía um monitor de 90 polegadas e um teclado imenso, com muitas teclas adicionais.
― Agora é com vocês. – Zé disse e os três amigos entraram no mundo virtual. – O Picodemo logo irá voltar.
― Estarei lá fora esperando por ele. – Rubens se prontificou. – Tomara que nosso trio digital seja rápido. – disse e saiu.
O sol já estava começando a aumentar a sensação térmica. De onde estava, o jornalista conseguia ver toda a confusão que os espiões e as mulheres do futuro estavam aprontando. Havia explosões e gritos por todo o complexo.
― Quem é você? – Picodemo tirou Rubens de seu transe.
― Uma das pessoas que vai impedi-lo de criar mais jogos com vírus. – o paulista respondeu e avançou no empresário.

2 comentários :

  1. Óculos, de modo geral, dá ar de seriedade. E eu detesto isso. ;@ Alguns rapazes gostam, e isso meio que dá uma aliviada na minha raiva. Hahahah
    Pausa: Uma professora (na casa dos 40) disse que logo quando começou a lecionar ouviu do oftalmo que ela só precisava usar óculos para descanso. Até que um dia ela marcou uma reunião com pais de um aluno e ao entrar na sala eles a confundiram com uma aluna. Desde então ela passou a usar, sem descanso, os óculos de descanso.
    Nanda decepou a mão do segurança. Ouch! Luke Skywalker não curtiu essa atitude. ^^'
    Lutas corpo a corpo, muro desabando, granada estourando, dinamite, mão decepada... Minha gente, que falta de tato! (trocadilho infame mode on) Hahah

    Beijo.

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  2. Pois eu já acha professora de óculos um charme.
    A coisa está esquentando.

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