CONDIÇÕES
― Nós topamos. – Kevin respondeu
pelos técnicos de informática.
― Ótimo! – Érica disse. –
Entretanto, temos uma condição. Fizemos uma pequena investigação sobre vocês e
descobrimos que sempre pedem total privacidade sobre seus métodos para resolver
os problemas. Nós queremos ver esses métodos milagrosos. – a espiã concluiu.
― Nós não topamos. – Vick recusou
de imediato.
― Poderiam nos dar licença por
uns minutos? – Kevin pediu e puxou os dois amigos para o seu quarto.
Assim que a porta se fechou, a
discussão teve início.
― Não me diga que está pensando
em revelar nossa tecnologia para eles? – Vick perguntou surpresa para Kevin.
― Eles disseram que são de um
órgão do governo e nos revelaram muita coisa também. – o rapaz devolveu.
― Frank, o que você acha disso? –
a garota quis saber.
― Acho que podemos dar um crédito
para eles. Apesar da entrada forçada que fizeram, não chegaram tentando nos
tirar informações. Pelo contrário, eles que nos contaram tudo. – Frank opinou.
– Porém, se eles têm condições, nós também podemos impor algumas. – disse e
sorriu.
Os técnicos de informática
voltaram para sala e aos seus lugares.
― E então? – Érica perguntou.
― Nós concordamos, mas nosso
trabalho terá de ser feito na Agência de Espionagem e queremos saber tudo que
há para saber sobre ela. – Kevin anunciou e os dois espiões se olharam.
― Nada mais justo. – Zé disse e
se levantou. – Vamos? – chamou.
Após percorrer cada canto da
AgEsp, os três técnicos de informática foram levados até a sala de informática,
sendo acompanhados por todos os membros da Equipe Z.É., os estudantes do
Colégio Isaac Newton, as mulheres do futuro e Rubens Fonseca.
― Nunca tivemos uma plateia tão
grande. – Kevin disse sem graça.
― Finja que não estamos aqui. –
Nanda disse.
Frank digitou o código em um dos
computadores da agência e em poucos segundos, os três amigos sumiram da frente
da sala. Todos ficaram surpresos e boquiabertos, menos Alex. Para o garoto era
como a confirmação de algo que ele já suspeitava. Seu sorriso não poderia ser maior.
Duas horas depois, Kevin, Vick e
Frank voltaram de sua jornada virtual.
― Temos boas e más notícias. Qual
vocês querem primeiro? – Vick anunciou.
― A boa. – Alex disse antes de
todos.
― O vírus do DVD está latente, ou
seja, é preciso o comando de um servidor principal para que ele funcione. –
Frank explicou.
― E a ruim? – Zé perguntou com
medo.
― Destruir os vírus de cada DVD
não vai adiantar nada. Até mesmo porque seria muito trabalhoso e demoraria
muito. Só há uma maneira eficaz de destruir o vírus. – Kevin disse.
― Destruir o vírus do servidor
principal. – Alex completou.
― Exato. – Frank confirmou.
― Nesse caso, só nos resta
esperar cinco dias. – Zé concluiu. – Digam-me, Detetives Virtuais, gostariam de
se juntar a nós para destruir esse vírus?
― Não foi esse o combinado? –
Vick perguntou confusa.
― Sim, mas preciso ter certeza,
pois a partir de agora tem uma pequena mudança. Para continuar com a gente,
vocês precisam se tornar espiões. - o
Agente Z informou. – E não posso lhes dar tempo para pensar. Então, qual é a
sua resposta? – Zé disse e os amigos se olharam.
― Já que estamos aqui, por que
não? – Kevin respondeu.
Os cinco dias se passaram
rapidamente, durante os quais os técnicos de informática e os oito adolescentes
tiveram um treinamento puxado para se tornarem agentes de espionagem. Como
sempre, no dia da operação, Érica e Zé já estavam na AgEsp logo cedo.
― Vocês ficaram sabendo? – Rob
entrou com tudo na sala de lazer.
― O que? – Érica perguntou e
notou os olhos vermelhos do rapaz. – Meu Deus, Rob, você precisa parar de beber
energético e dormir um pouco.
― Depois. Escutem, o Picodemo
anunciou que vai adiar o lançamento mundial do Zombie Crisis e só vai chegar aqui amanhã. – o espião contou.
― Isso nos dá mais um dia de
treinamento. – a espiã vibrou.
― Ou de folga! – Zé imaginou.
― Nem pensar. Vai acompanhar o
treino dos novatos, Zé. – a garota mandou. – Eu estou indo malhar. Logo mais
volto. – disse e saiu.
A academia da agência estava
vazia. A espiã morena até gostava assim, pois não precisava esperar nem dividir
os equipamentos com ninguém. Ela amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo,
colocou sua roupa de ginástica e começou a se alongar. Então, ouviu passos à
porta e sentiu que alguém a observava.
Olhou para trás e viu uma pessoa
vestida toda de preto com uma máscara ninja, botas e, pelo balançar, deu para
ver que atrás havia um rabo de cavalo de um cabelo loiro.
― Quem é você? – a espião
perguntou.
― A pessoa que vai te derrotar,
Agente E. – respondeu a ninja loira.
ixi.. mais um bandido, ou melhor, bandida.
ResponderExcluirEsta cia de espionagem está ficando grande.
E também os detetives virtuais fizeram bem de ir à agência pois caso mais algum computador tivesse que ser danificado, que fosse da AGESP. Heheh
ResponderExcluirE os "geeks" da informatica já são uma espécie de espiões. Só que agora vão estar licenciados e tudo mais. Não tem uma vaga pra mim na AGESP não? *-*
O Zé tá querendo folga? Mas já?? Minha mãe o chamaria de Zé Preguiça ao invés de Zé Mané. ^^
Eita! Duda já chegou puxando briga. QUÉ QUÉ ESS hein Duda? Hahahah
;*