terça-feira, 5 de novembro de 2013

Conspiração Temporal T02C17

CONDIÇÕES

― Nós topamos. – Kevin respondeu pelos técnicos de informática.
― Ótimo! – Érica disse. – Entretanto, temos uma condição. Fizemos uma pequena investigação sobre vocês e descobrimos que sempre pedem total privacidade sobre seus métodos para resolver os problemas. Nós queremos ver esses métodos milagrosos. – a espiã concluiu.
― Nós não topamos. – Vick recusou de imediato.
― Poderiam nos dar licença por uns minutos? – Kevin pediu e puxou os dois amigos para o seu quarto.
Assim que a porta se fechou, a discussão teve início.
― Não me diga que está pensando em revelar nossa tecnologia para eles? – Vick perguntou surpresa para Kevin.
― Eles disseram que são de um órgão do governo e nos revelaram muita coisa também. – o rapaz devolveu.
― Frank, o que você acha disso? – a garota quis saber.
― Acho que podemos dar um crédito para eles. Apesar da entrada forçada que fizeram, não chegaram tentando nos tirar informações. Pelo contrário, eles que nos contaram tudo. – Frank opinou. – Porém, se eles têm condições, nós também podemos impor algumas. – disse e sorriu.
Os técnicos de informática voltaram para sala e aos seus lugares.
― E então? – Érica perguntou.
― Nós concordamos, mas nosso trabalho terá de ser feito na Agência de Espionagem e queremos saber tudo que há para saber sobre ela. – Kevin anunciou e os dois espiões se olharam.
― Nada mais justo. – Zé disse e se levantou. – Vamos? – chamou.

Após percorrer cada canto da AgEsp, os três técnicos de informática foram levados até a sala de informática, sendo acompanhados por todos os membros da Equipe Z.É., os estudantes do Colégio Isaac Newton, as mulheres do futuro e Rubens Fonseca.
― Nunca tivemos uma plateia tão grande. – Kevin disse sem graça.
― Finja que não estamos aqui. – Nanda disse.
Frank digitou o código em um dos computadores da agência e em poucos segundos, os três amigos sumiram da frente da sala. Todos ficaram surpresos e boquiabertos, menos Alex. Para o garoto era como a confirmação de algo que ele já suspeitava. Seu sorriso não poderia ser maior.
Duas horas depois, Kevin, Vick e Frank voltaram de sua jornada virtual.
― Temos boas e más notícias. Qual vocês querem primeiro? – Vick anunciou.
― A boa. – Alex disse antes de todos.
― O vírus do DVD está latente, ou seja, é preciso o comando de um servidor principal para que ele funcione. – Frank explicou.
― E a ruim? – Zé perguntou com medo.
― Destruir os vírus de cada DVD não vai adiantar nada. Até mesmo porque seria muito trabalhoso e demoraria muito. Só há uma maneira eficaz de destruir o vírus. – Kevin disse.
― Destruir o vírus do servidor principal. – Alex completou.
― Exato. – Frank confirmou.
― Nesse caso, só nos resta esperar cinco dias. – Zé concluiu. – Digam-me, Detetives Virtuais, gostariam de se juntar a nós para destruir esse vírus?
― Não foi esse o combinado? – Vick perguntou confusa.
― Sim, mas preciso ter certeza, pois a partir de agora tem uma pequena mudança. Para continuar com a gente, vocês precisam se tornar espiões. -  o Agente Z informou. – E não posso lhes dar tempo para pensar. Então, qual é a sua resposta? – Zé disse e os amigos se olharam.
― Já que estamos aqui, por que não? – Kevin respondeu.


Os cinco dias se passaram rapidamente, durante os quais os técnicos de informática e os oito adolescentes tiveram um treinamento puxado para se tornarem agentes de espionagem. Como sempre, no dia da operação, Érica e Zé já estavam na AgEsp logo cedo.
― Vocês ficaram sabendo? – Rob entrou com tudo na sala de lazer.
― O que? – Érica perguntou e notou os olhos vermelhos do rapaz. – Meu Deus, Rob, você precisa parar de beber energético e dormir um pouco.
― Depois. Escutem, o Picodemo anunciou que vai adiar o lançamento mundial do Zombie Crisis e só vai chegar aqui amanhã. – o espião contou.
― Isso nos dá mais um dia de treinamento. – a espiã vibrou.
― Ou de folga! – Zé imaginou.
― Nem pensar. Vai acompanhar o treino dos novatos, Zé. – a garota mandou. – Eu estou indo malhar. Logo mais volto. – disse e saiu.
A academia da agência estava vazia. A espiã morena até gostava assim, pois não precisava esperar nem dividir os equipamentos com ninguém. Ela amarrou seu cabelo em um rabo de cavalo, colocou sua roupa de ginástica e começou a se alongar. Então, ouviu passos à porta e sentiu que alguém a observava.
Olhou para trás e viu uma pessoa vestida toda de preto com uma máscara ninja, botas e, pelo balançar, deu para ver que atrás havia um rabo de cavalo de um cabelo loiro.
― Quem é você? – a espião perguntou.
― A pessoa que vai te derrotar, Agente E. – respondeu a ninja loira.

2 comentários :

  1. ixi.. mais um bandido, ou melhor, bandida.
    Esta cia de espionagem está ficando grande.

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  2. E também os detetives virtuais fizeram bem de ir à agência pois caso mais algum computador tivesse que ser danificado, que fosse da AGESP. Heheh
    E os "geeks" da informatica já são uma espécie de espiões. Só que agora vão estar licenciados e tudo mais. Não tem uma vaga pra mim na AGESP não? *-*
    O Zé tá querendo folga? Mas já?? Minha mãe o chamaria de Zé Preguiça ao invés de Zé Mané. ^^
    Eita! Duda já chegou puxando briga. QUÉ QUÉ ESS hein Duda? Hahahah

    ;*

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