terça-feira, 10 de abril de 2012

Emboscada


– O que você fez, Bomber? – Joel perguntou sem entender.
– Eu fiz eles pensarem que, quem quer que seja o intruso, está aqui na sala das câmeras.
– Mas por que? Agora não vamos saber o que estão falando. – Taís comentou.
– Vamos sim. Eu ainda tenho os walkie-talkie dos seguranças que ficam aqui comigo.
– Explique-me a lógica de seu plano. – Joel pediu.
– Simples, agora eles devem estar desesperados, ilhados, sem saber o que está havendo ou onde estamos. – Bomber disse.
– Interessante, e qual o próximo passo? – Taís quis saber.
– Vocês descem pela escada perto de vocês e continuam com o roubo, enquanto eles ainda estão perdidos e paralisados. E quando eles se mexerem, eu aviso vocês. – o agente duplo explicou.
– Eu tenho uma ideia melhor, amigão. – Facada disse, enquanto se movia pela praça de alimentação.
– E qual é?
– Você disse que eles estão de frente para o corredor principal, pois acham que estamos lá. Então, enquanto Joel e Taís descem e continuam com o plano, eu vou emboscá-los por trás, pela bifurcação e atingi-los.
– Sozinho? Não faça isso, é arriscado. – Bomber alertou.
– Ih, ferrou então, porque eu já estou a caminho. – ele avisou.
Nesse momento, o segurança infiltrado viu Facada no começo da bifurcação, aproximando-se rápida e silenciosamente dos funcionários do shopping.
– Joel, desça com a Taís, logo mais encontro vocês lá embaixo. – Luiz falou.
– Cuide-se, Facada! – Joel pediu.


Sem responder, o rapaz deslizou pelo corredor, aproveitando os cantos mais escuros. Ao se aproximar mais, ele pôde ver seus três alvos, agachados, confabulando, tentando entender o que se passava, sussurrando para ninguém ouvir. Aproveitando a distração dos seguranças, ele chegou mais perto.
Taís e Joel tomaram suas posições no andar de baixo. Ainda no maior silêncio, eles se posicionaram e voltaram a execução do plano. Enquanto passavam da porta e se preparavam para cortar os vidros, Facada pegava o primeiro tranquilizante para atirar.
Não havia segredo, os três vultos pretos eram grandes e visíveis, e a mira de Facada não precisava de tanta vantagem assim. Sem mais, ele jogou o primeiro dardo, acertando um dos vigias.
– Hã, o que... – um dos dois restantes começou a falar, mas logo foi acertado também.
– O que vocês... – o outro disse ao ouvir o barulho da queda dos dois e então também caiu no chão.
O rapaz relaxou e começou a andar sem cerimônia ou em silêncio, em direção à escada para baixo.
– Aí, cambada! Facada ta de volta na ativa. Vamo acabar logo essa joça aí. – ele disse e todos se animaram.

6 comentários :

  1. Ahhhh, gostei da frase final de facada. kkkkk Tão minha cara. Me vi cazamigas. kkkkkkkkkkk
    É tanto do homem inconsciente espalhado por esse shopping que se andar desatento, tropeça fácil!

    kkkkkkkkk Medo do que esse povo ainda vai aprontar.

    Beijos.

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  2. Pô, a Lay anda com dedos mais psicopatas que os meus, com seus comentários aparecendo rapidamente como um raio! Dá uma freaaaaada nessa muiéééééé!! kkkkkkkkkkkkkkkkk ... brincadeirinha.

    Ah, eu ri, principalmente com a imagem que vc postou, Ricky!

    bjks :)

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  3. O conto começou a ficar agitado! Assim que eu gosto, que o facada entre mesmo em ação e faça a bagaçeira!
    Essa imagem do cachorro escondido do gato, é muito fofa! Eu ri sozinha aqui.
    Beijokas doces

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  4. Pois é acho que vou ter que voltar nos anteriores para me situar, gostei mas quero entender melhor o início da história...

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  5. Muito legal o conto. Ri demais com a foto kkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Ah, também estou passando pra avisar que te marquei em uma tag super legal. Passa lá pra conferir:

    http://errosxacertos.blogspot.com.br/


    abraço

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  6. Facada é ninja UHAUAUHA to gostando de ver, na ação. E gostei especialmente desse episódio, principalmente por causa da imagem :) geralmente não resisto a fotos de gatos, cachorros e bebês fofos, enfim. (mas seus desenhos continuam sendo ótimos!)

    Um bj!

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