Rosário estava a seis meses como recepcionista e, mesmo passado o tempo
de experiência, ainda achava que era vigiada e analisada, por isso sempre dava
o seu melhor durante o trabalho. Assim que alguém entrava no prédio, ela sorria
cordialmente, e foi o que fez numa bela tarde de sol, quando um casal chegou
até ela.
– Queremos falar com o Sr. Parvo. – Érica avisou.
– Vocês têm hora marcada? – a recepcionista perguntou.
– Não, mas ele está nos esperando. – Zé respondeu.
Havia um protocolo padrão para atendimento, afinal o empresário não
poderia receber pessoas sem hora marcada. Entretanto, tinha uma exceção, quando
alguém dizia que ele estava esperando, e nesse caso, ela deveria ligar para
confirmar, pois a maioria das vezes, Parvo recebia as pessoas.
Não foi diferente daquela vez, pelo telefone, ele disse a Rosário para
mandar os dois jovens subirem. Concentrada e focada em seu trabalho, a moça não
viu quando um homem musculoso de terno e gravata, e carregando uma mala entrou
no prédio e se dirigiu ao elevador.
Ao subir 2 andares, o elevador, em que Maurição estava, parou. Ele olhou
para a câmera do local e falou pelo comunicador.
– São vocês, rapazes?
– Quem mais seria, Maurição? – Rob devolveu.
– Pode trocar de traje tranquilo, nós estamos no controle de todos os
aparelhos eletro-eletrônicos desse prédio. – Joca avisou.
Rob e Joca saíram da AGESP e chegaram à empresa de Parvo, antes de todos
os outros. Após passarem no teste de piloto, eles pegaram os materiais de que
precisariam: o mini-helicóptero; dois laptops; comunicadores; e dois combos do Burger King. Eles não tinham almoçado
ainda.
Quando conseguiram chegar perto o suficiente do sinal do prédio de Parvo,
eles acessaram e tomaram conta do sistema da empresa. Assim, puderam pousar no heliporto/terraço
do prédio sem serem notados. Dessa maneira, quando Maurição entrou no elevador,
eles já estavam prontos para guiá-los. O rapaz mais forte tirou o terno e
revelou o uniforme da equipe de limpeza da empresa. Socou a outra roupa na mala
e ajeitou seu novo traje.
– Certo, rapazes, levem-me onde a Duda está. – ele pediu.
– Subindo até o sexto andar. – Rob disse apertando um botão.
Em outro elevador, Zé e Érica seguiam para o andar de Parvo.
– Décimo ela disse, né? – o rapaz disse, lembrando as palavras da
recepcionista.
– Pessoal, tudo correndo conforme o planejado? – Érica quis saber.
– Sim, senhora. Tudo de acordo. – Joca respondeu.
– Ótimo. Você está pronto? – ela perguntou a Zé.
– Tenho outra escolha? – ele disse, sério.
As portas do elevador se abriram e dois homens armados os esperavam.
– Venham conosco! – Beckert disse com um sorriso e em seguida os empurrou
com a arma.
O capanga da frente abriu a porta da grande sala do empresário. Érica e
Zé novamente foram empurrados. Aos trancos, eles entraram no recinto, sendo
recebidos pelo sorriso cínico e malvado de Parvo.
– Olá, sejam bem-vindos! Por favor, sentem-se! – ele disse de braços
abertos.
Estou aqui imaginando o que aconteceu com o Parvo depois disso haha Tadinho, um homem tão bom =\ rs
ResponderExcluirBem criativo Ricky, mais um excelente conto.
Beijos
Sah
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saahandradee.blogspot.com.br
@qualsabrina
@raasck
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Rickynho, tudo bem?
ResponderExcluirAdoro tuas histórias, muito criativas, cheias de personagem e ação.
Nesta parte aqui, confesso que fiquei com inveja dos personagens:
"Quando conseguiram chegar perto o suficiente do sinal do prédio de Parvo, eles acessaram e tomaram conta do sistema da empresa. Assim, puderam pousar no heliporto/terraço do prédio sem serem notados."
Adoraria fazer isso também! haha! Fiquei imaginando aqui.
Beijos e te cuida!
Noossa, que recepção calorosa... Só faltou dizer: Vocês também podem escolher quem vai morrer primeiro.
ResponderExcluirQue medo.
kkkkkkkkkk
PS: Ela simplesmente confundiu os personagens, pelo que eu entendi.
Beijos.
A chapa vai esquentar - rsss
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