quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Conspiração Temporal T02C12

O DEPÓSITO

O muro era alto, mas Rubens já havia pulado maiores. No entanto, o método usado por Érica era novo para o jornalista.
― Você tem certeza de que isso é seguro? – ele perguntou.
― Claro, sempre uso em minhas missões. – a espiã respondeu e puxou dois engates que estavam nas alças da mochila que usava, em cada ponta havia um dispositivo com um botão direcional. – Esses são os botões que controlam as direções. Com um pequeno toque no da direita, você liga o jato. – ela disse e empurrou o botão para frente e pequenas chamas começaram a sair do fundo de sua mochila. – Conforme o fluxo é aumentado, o meu peso se torna como o de uma pluma. – a Agente E disse e aumentou a intensidade das chamas que a fizeram ser levantada do chão e passar da altura do muro. - E com o da esquerda, eu direciono os lança-chamas para onde quero ir. – ela disse e fez com que os jatos ficassem perpendiculares a sua posição inicial e a fizessem passar para o outro lado do muro. – Agora, você! – Érica disse e diminuiu a intensidade do fluxo das chamas descendo até o chão do interior da propriedade que estavam invadindo.
― Muito bem, vamos lá! – Rubens disse e puxou os dois engates das alças. – Primeiro um toque para ligar. – ele disse, mas ao empurrar o botão, fez com muita força e o jato soltou as chamas com todo seu poder e fez o repórter disparar céu acima. – AHHHHHHH!!!!
― Novatos. – Érica disse enquanto olhava para ver se sua chegada havia sido percebida. – Base, vocês podem acessar o sistema da mochila a jato do Rubens. – ela perguntou pelo comunicador, enquanto o jornalista girava no ar tentando recuperar o controle.
― É possível. – Joca respondeu.
― Então por que não fazem? – a espiã devolveu.
― Está divertido vê-lo dar piruetas no ar. – Joca explicou e riu.
― Sua diversão pode arruinar a missão. Acabe com isso. – a Agente E mandou.
― Estraga-prazeres. – Joca disse e segundos depois, pousou Rubens ao lado de Érica.
― Uhl! Estou vivo! – o paulista disse.
― Vamos. Já perdemos tempo demais. – a espiã chamou.


A face sul do depósito era encostada no muro e do outro lado havia propriedades residenciais. Foi por lá que Nanda e Maurição decidiram fazer sua abordagem alguns minutos antes de seus companheiros. Através do telhado da casa vizinha, eles subiram no topo da grande construção.
― Você ficou muito bem com esse sobretudo, Nanda. – o rapaz elogiou.
― Obrigada, Maurício. – ela devolveu.
― Pode chamar de Maurição. – ele disse com tom risonho.
― Eu prefiro não. – ela disse e entrou no tubo de ventilação.
― Como se o clima já não estivesse gelado. – o espião disse antes de seguir a viajante temporal.
Todo o local estava escuro, mas Rob os guiou por entre os vários corredores cheios de imensas estantes preenchidas por caixas e mais caixas com os produtos prontos para irem às prateleiras das lojas. Havia muito mais do que eles tinham imaginado apenas do jogo Zombie Crisis.
― Como vamos fazer? – Maurição perguntou.
― Você é o espião aqui. – ela devolveu.
― Zé? – o musculoso chamou pelo comunicador.
― Tem uma empilhadeira perto de vocês. É o único jeito de levar todas as cópias até o portão em que está o caminhão que a Érica e o Rubens estão. – o líder dos espiões falou.
― Você ouviu. – Nanda disse ao rapaz. – Ponha esses músculos para funcionar e pegue todas as caixas enquanto eu busco a empilhadeira e vigio.
Sem melhor opção, Maurição teve de fazer o trabalho braçal. Demorou mais do que pretendiam, mas finalmente a empilhadeira ficou cheia e com ela, os dois espiões partiram para a fase final do plano.

..........................................................................................................

Procurando o caminhão mais próximo da localização de Maurição e Nanda, Joca guiou Rubens e Érica pelos pontos escuros do terreno, impedindo-os de serem vistos pelos guardas.
― Estamos na posição. – a Agente E avisou pelo comunicador.
― Eles também. – Joca respondeu. – Terão de ser rápidos a partir de agora. Nem toda tecnologia do mundo vai impedir o portão de fazer barulho. Vou abri-lo. Preparem-se!

2 comentários :

  1. E o duelo do Agente Z com o motoqueiro assassino?
    Não é o fantasma né? rss

    ResponderExcluir
  2. "Pode me chamar de Maurição." "Eu prefiro não." Hahahah! Morri nessa parte. Isso sim é que é ser curta e grossa. Mas, poxa vida... Pelo desenho, o Maurição é "ão" mesmo! *0*
    Sim, e o Ian? Sdds Ian. <3

    Beijo.

    ResponderExcluir