SAÍDA EM
GRANDE ESTILO
O barulho chamou a atenção de
todos os guardas, que logo correram para procurar sua origem. O que eles não
entendiam era por que o alarme não havia tocado. Maurição empurrou a
empilhadeira bem próxima do caminhão e começou a descarregar de modo
organizado.
― Não tem como ir mais rápido,
não? – Nanda perguntou enquanto vigiava.
― Se você ajudasse, talvez fosse
mais rápido. – o rapaz disse, já cansado do jeito da loira.
― Muito bem. – ela disse, pôs a
arma em cima de uma caixa e abriu outra tirando um DVD e colocando no bolso. –
Isso é tudo que precisamos. – disse e jogou a caixa no baú do caminhão.
― O que está fazendo? – Maurição
perguntou surpreso com o que ela fez.
― Ajudando e sendo rápida. – ela
respondeu. – Aliás, por que não destruímos tudo isso? Só precisamos de uma
cópia.
― Porque não é esse o plano. – o
espião devolveu.
― Então vamos mudá-lo. – Nanda
disse simplesmente.
― Não é assim que funciona. Devia
ter dito algo na sala de reuniões, agora não tem mais volta. – o musculoso
explicou.
― Então vamos logo com isso. –
ela disse e jogou mais uma caixa.
Enquanto isso, na cabine, Érica
tentava ligar o motor do caminhão.
― Meninos, você poderiam entrar
no sistema do caminhão? Não tem chave aqui. – ela pediu pelo comunicador.
― Não, esse veículo não está
conectado à rede. – Rob respondeu.
― Você já dirigiu um caminhão
antes? – Rubens perguntou à espiã.
― Não. – ela admitiu.
― Sai daí. – ele disse e a chamou
para trocarem de lugar.
― Você já? – ela devolveu a
pergunta assim que se acomodou no banco do carona.
― Sim. Uma vez, durante uma
reportagem, para salvar minha vida, precisei fugir em um. – o jornalista disse
e começou a procurar fios por baixo do volante. – É mais fácil do que parece. –
ele disse e após atritar alguns fios, o motor ligou.
Na parte de trás, o espião e a
viajante temporal terminaram de jogar as caixas no baú e empurraram a
empilhadeira para longe. Maurição ia descer para fechar as portas quando um
guarda surgiu apontando a arma para eles.
― Parados aí! – o vigilante
gritou. No segundo seguinte, Nanda pegou sua arma e atirou na arma do guarda,
que desapareceu.
― Caramba! – Maurição exclamou.
― Estamos pronto para ir. – Nanda
disse pelo comunicador e o veículo começou a se mover.
Então, vários guardas surgiram de
todos os lados atirando sem parar. A viajante temporal atirava se volta, mas
tanto ela quanto o espião estavam vulneráveis com as portas do baú abertas.
― Por que não está atirando? –
ela perguntou ao notar.
― Não tenho uma arma. – Maurição
respondeu.
― Como assim não tem uma arma? –
Nanda devolveu indignada.
― Meus músculos são minhas armas.
– o espião respondeu.
― E como seus músculos vão nos
ajudar agora? – ela gritou.
Maurição se moveu até a beira do
baú para puxar uma das portas. Com isso acabou sendo atingido por alguns
projéteis, mas graças à sua roupa especial à prova de balas, ele apenas sentiu
o impacto. Com a força de seus músculos, o espião puxou a porta com toda sua energia.
Nanda mudou a mira de seus tiros
para um dos caminhões e acertou bem no motor, o que causou uma grande explosão.
Os veículos mais próximos foram atingidos criando uma reação em cadeia.
― O que foi isso? – o rapaz
perguntou ao ouvir o barulho.
― Isso é a nossa saída em grande
estilo. – a loira respondeu. – Agora, fecha logo essa porta.
E assim Maurição fez.
E o duelo do capítulo anterior?
ResponderExcluirQuero dar umas tapas nessa Nanda. Criatura mal educada. Isso é falta! ;X
ResponderExcluirHahahahahahahaha!
Beijo.